quinta-feira, junho 11, 2009

Tutorial do Fedora, parte 1

O Red Hat Desktop foi uma das primeiras distribuições Linux e foi também a mais usada até 2003, quando a Red Hat pegou todos de surpresa, anunciando que descontinuaria o sistema, concentrando os esforços no Red Hat Enterprise (o braço comercial da distribuição, destinado ao uso em empresas) e nos programas de suporte e certificação que eram (e continuam sendo) os grandes responsáveis pelo faturamento da empresa.

Embora o Red Hat Desktop fosse vendido em caixinhas, a distribuição em lojas de varejo era muito problemática (já que o sistema era atualizado rapidamente e era quase impossível fazer com que as lojas atualizassem os estoques na mesma velocidade) e, descontados todos os custos com produção e transporte, a renda obtida com as vendas era muito pequena. Estes mesmos problemas foram enfrentados por outras distribuições que apostaram na venda de caixinhas, o que explica o por que desse sistema de distribuição ter sido quase que inteiramente descontinuado, em favor dos downloads, venda de CDs via web e prestação de serviços em geral.

A descontinuidade do Red Hat Desktop levantou sérias dúvidas sobre a própria viabilidade do uso de Linux em desktops, mas as dúvidas foram rapidamente dirimidas com o anúncio do Fedora (http://fedoraproject.org/), que passou a ser o legítimo herdeiro do Red Hat Desktop, passando a ser desenvolvido por uma comunidade, com o apoio e contribuições dos desenvolvedores da Red Hat.

A ideia inicial do Fedora foi a de diminuir o custo de desenvolvimento da distribuição para a Red Hat e, ao mesmo tempo, incentivar contribuições da comunidade, fazendo com que o projeto pudesse crescer.

O motivo de não continuar usando o nome "Red Hat" para a nova distribuição tem mais a ver com marketing. A marca "Red Hat" passou a ser usada apenas nos produtos comerciais, como uma forma de incentivar a compra, enquanto o fedora ficou como o braço comunitário, desvinculado das atividades comerciais da empresa.

Tutorial do Fedora, parte 2

O Fedora não inclui softwares não-livres ou componentes cobertos por patentes, o que deixa de lado o suporte na arquivos AAC, MPEG-4 e até mesmo MP3, sem falar na falta de suporte a flash e DVDs, uma política bem mais estrita do que a adotada no Ubuntu, por exemplo. Com isso, uma instalação limpa do Fedora é virtualmente inútil em relação a multimídia. Basicamente, as únicas coisas que você conseguirá ouvir são CDs de música e arquivos .wav.

As versões recentes do Fedora incluem o assistente do PackageKit, cuja função é monitorar a abertura de arquivos e se oferecer para instalar os visualizadores para formatos de arquivos não-suportados. A ideia seria que, ao tentar abrir um arquivo qualquer, ele verificasse qual é o aplicativo que oferece o melhor suporte a ele e se oferecesse para baixá-lo automaticamente. Parece bom no papel, mas na prática não resolve o problema dos formatos proprietários, simplesmente por que o PackageKit não tem informação sobre os codecs para formatos proprietários e não sabe como baixá-los.

Como de praxe, a solução é instalar os pacotes manualmente, através do uso de repositórios adicionais, mais especificamente, do RPM Fusion (http://rpmfusion.org/), que é a junção dos projetos Dribble, Freshrpms e Livna, que no passado ofereciam repositórios separados.

Ele pode ser instalado de duas maneiras. A primeira, mais simples, é fazer a ativação diretamente através do Firefox. Basta acessar o http://rpmfusion.org/Configuration e clicar no link referente à versão do Fedora em uso. Use a opção de abrir o pacote usando o gerenciador de arquivos e confirme a senha de root (e os avisos sobre a assinatura GPG faltando) para concluir a ativação:

maa95e03

O RPM Fusion é composto de dois repositórios separados: o "free", que é o repositório com pacotes extra disponibilizados sob licenças livres e o "nonfree", que é o repositório com os codecs e componentes proprietários em geral. É preciso ativar ambos.

A segunda opção é fazer a instalação via linha de comando, instalando os pacotes usando o "rpm -Uvh". Nesse exemplo, os pacotes estão sendo instalados diretamente via web, mas você poderia também baixá-los e instalá-los localmente:

# rpm -Uvh
http://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-stable.noarch.rpm
# rpm -Uvh
http://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-stable.noarch.rpm

O que estes dois pacotes fazem, é simplesmente adicionar os arquivos de configuração referentes aos dois repositórios dentro da pasta /etc/yum.repos.d/", similar ao que faríamos ao adicionar uma linha com um novo repositório no arquivo "/etc/apt/sources.list" do Debian.

Tutorial do Fedora, parte 3

Ao usar o Fedora, você notará que, em muitos pontos, a configuração do ambiente e o próprio conjunto de utilitários de administração disponíveis são bastante similares aos do Ubuntu, o que não é surpresa, já que ambas as distribuições são baseadas no GNOME:

6234697

O Fedora incorpora também as ferramentas da família "redhat-config" (renomeadas para "system-config", para excluir a marca registrada) que são herdadas do Red Hat Enterprise, além de algumas ferramentas novas, que são usadas por algum tempo no Fedora antes de chegarem a outras distribuições.

Por default, o Fedora simplesmente as partições usando as opções default, diferente da maioria das outras distribuições atuais, que usam as opções "relatime" ou "noatime". Isso resulta em uma redução significativa no desempenho de acesso a disco e, se você usa um notebook, em uma pequena redução na autonomia, já que o HD pass mais tempo em atividade.

Para mudar isso, edite o "/etc/fstab" e adicione a opção "relatime" após o "defaults" referente à partição raiz, como em:

UUID=84a0b768-12da-4266-8d13-9d9137b68626 / ext3 defaults,relatime 1 1

Você pode aproveitar para adicionar a opção também para outras partições que esteja utilizando. No caso da partição home e outras partições usadas para armazenar arquivos, você pode usar o "noatime", que oferece um pequeno ganho adicional, desabilitando inteiramente a atualização das datas de acesso aos arquivos.

Diferente do Ubuntu, o Fedora não utiliza o sudo por padrão, mantendo a política clássica de solicitar a senha do root para as tarefas administrativas. Entretanto, o pacote do sudo vem pré-instalado e você pode ativar o uso do sudo para os usuários simplesmente adicionando as linhas apropriadas no arquivo "/etc/sudoers".

Para utilizar uma configuração similar à do Ubuntu, onde os usuários que fazem parte do grupo "adm" possam usar o sudo depois de confirmarem a senha de usuário, adicione a linha:

%adm ALL=(ALL) ALL

A partir daí, faltaria apenas adicionar os logins desejados ao grupo usando o comando "usermod -a -G usuario grupo", como em:

# usermod -a -G gdh adm

... ou utilizar o "system-config-users", acessando as propriedades do login e marcando o "adm" na aba grupos.

Como de praxe, você pode também fazer com que o sistema não solicite a senha, alterando a linha para "%adm ALL=NOPASSWD: ALL", ou especificar diretamente o login do usuário desejado (evitando assim o trabalho de ter que adicioná-lo ao grupo manualmente), como em "gdh ALL=(ALL) ALL".

Por default, o Fedora utiliza o modo "spatial view" do Nautilus, onde cada pasta é aberta em uma janela, mas você pode fazer com ele que volte ao modo tradicional de exibição marcando o "Editar > Preferências > Comportamento > Sempre abrir em janelas de navegador"

Outro detalhe que incomoda muitos usuários é a configuração das fontes. Em vez de utilizar uma configuração fixa para as fontes (90 ou 75 DPI, como em outras distribuições), as versões recentes do Fedora tentam ajustar a resolução das fontes com base nas dimensões do monitor, o que, em muitos casos, faz com que as fontes fiquem gigantes, fazendo com que a tela WXGA do seu notebook fique parecendo a tela de 800x480 de um Eee PC:

m54ef370d

A solução é ajustar a resolução das fontes no "Sistema > Preferências > Aparência > Detalhes", reduzindo os 120 ou 140 DPI detectados pelo sistema para 90 ou 75 DPI, de acordo com suas preferências. Deixe para ajustar o tamanho das fontes só depois de ajustar a resolução, já que ao reduzir os DPIs, o tamanho das fontes é reduzido proporcionalmente.

Ao rodar em modo live-CD, o Fedora (a partir da versão 11) oferece uma conta de convidado, o "guest". Ao se logar com ela, todas as alterações são perdidas ao fechar os aplicativos (diferente de um login normal no live-CD, onde as informações são preservadas no ramdisk até que o PC seja reiniciado), o que evita que os dados fiquem acessíveis caso o usuário abandone a seção, como é comum em LanHouses.

Este recurso deve ser expandido no futuro, para que possa ser usado em mais situações, como uma forma "limpa" de permitir que um amigo use seu notebook para checar os e-mails ou terminar algum trabalho, sem xeretar nos seus arquivos, nem deixar senhas e documentos para trás.

O básico do GIMP, parte 3

Lecubez


Acabei de chegar do feriado, e no carro vim ouvindo um disco que passei pra CD que eu adoro, chama-se “The best Hollywoood songs” (não é do cinema, mas sim dos comerciais de cigarros, principalmente dos anos 80) , e isso me inspirou a escrever sobre caixas feitas apenas de texto=] Vamos lá?

Comecemos criando uma nova imagem congruente, 800×800 é um bom exemplo=]

Criada a nova imagem, selecione a ferramenta de texto presente na interface principal do Gimp e escreva uma palavra ou um uma pequena frase e depois posicione o que você acabou de digitar em uma das extremidades da imagem:

ababa

Depois, preencha a área útil da imagem com novas frases e ou palavras ou ainda apenas duplicando e espelhando a camada de texto até que todos os espaços tenham sido preenchidos:

bjgf

Depois de terminar o procedimento acima, você ainda pode aplicar um efeito que desejar ao texto caso deseje um resultado mais elaborado no final do processo. Para o exemplo, decidi utilizar a boa e velha técnica de duplicar a camada do texto, aplicar uma cor contrastante e mover um pouco essa camada sobre a original =] :

susumer

Quando você terminar de aplicar o efeito (lembre-se que ele é opcional, você decide se aplica ou não) torne a camada primária (background) da imagem invisível clicando sobre o “olho” ao lado do nome da camada :

fdr

É agora que começa a nossa mágica, abra o filtro Mapear Objeto e na aba primária marque antes de mais nada os campos “criar uma nova imagem” e “deixar imagem transparente”. Para quem não se lembra do caminho até o filtro, basta acompanhar a imagem abaixo:

gdgf

Uma vez no filtro, ainda na primeira aba, selecione a forma geométrica primária denominada “Caixa” e em seguida, vá para a aba denominada como “Orientação” uma vez lá, determine os parâmetros referentes ao posicionamento vertical, horizontal e o volume do seu objeto:

ghde

Caso você deseje ainda pode uniformizar a iluminação do objeto zerando os parâmetros “X” e “Y” e ampliando o valor do parâmetro “Z” para um valor superior a 3,5 na aba “Luz”:

luzds

Uma vez satisfeito, clique em “OK” e aguarde o processamento. É normal que o processo seja lento afinal não é uma tarefa simples essa que demos para o filtro executar, porém isso não impede que você possa executar outras tarefas seja em edição de imagens, desenho vetorial, edição de áudio moderada, edição de vídeo leve (ao menos 1 GB RAM) e ou ainda com outro programa qualquer, (regra valida apenas para quem usa alguma distro Linux e possui pelo menos 256 MB RAM, se você utiliza windows seja qual versão for recomendo não mexer em nada e ir tomar um café e a salvar o seu trabalho antes de encostar no filtro responsável pelo trabalho sujo. )

E é assim que ficamos até aqui:

resut

Agora, basta aplicar um degrade do seu interesse e ou adicionar uma imagem em forma de nova camada que esteja dentro do conceito do que você escreveu, aplicando a ela o efeito de camada “multiplicar” afim de que a mesma se torne parte do seu trabalho, em fim, as possibilidades são infinitas! Mas abaixo eu mostro algumas:

azuds

O básico do GIMP, parte 2

A pequena luz


Certas vezes precisamos impetrar um novo conceito temporal a um trabalho, e no assunto de hoje veremos maneiras simples e eficazes para executar esse tipo de tarefa.

Para que você possa entender melhor o conceito do assunto do dia, escolha uma imagem que retrate uma paisagem, para ilustrar o exercício do dia escolhi a imagem abaixo:

959303_65927860

Para executar o que foi proposto bastam apenas três ações, vamos a elas:

1: Crie uma camada transparente sobre a camada base da imagem.

2: Escolha uma cor na sua paleta de cores (preferencialmente uma cor quente em tonalidade branda) e utilizando a ferramenta balde de tinta:

babala4

… pinte a camada transparente que criamos a pouco:

frg

3: Aplique o efeito de camada “Sobrepor” na camada que acabamos de pintar e terminamos =]:

ovfgt

adser

Estas três ações levam no máximo 1 minuto se você tiver relativa familiaridade com qualquer editor de imagens, então vamos agora pegar um pouco mais pesado adicionando variantes ao conceito da imagem.

Para intensificar o que acabamos de fazer, basta combinar as camadas visíveis, duplicar a resultante e aplicar sobre a nova camada criada o efeito de camada “Multiplicar” e voilá! Dúvidas? As imagens abaixo com certeza irão ajudar =].

Clique sobre qualquer camada com o botão direito do mouse para ter acesso a este menu.

alot1

Basta clicar sobre este ícone em destaque para duplicar a camada=]

alo2

Aplique o efeito de camada e aprecie o que você mesmo criou =]

alot3

Tudo certo Razgriz, mas e se eu quiser manter a mesma quantidade de luz na imagem e ao mesmo tempo deixá-la sem vida, é possível?

Claro! Depende de poucas ações para ser feito, inclusive, vamos utilizar apenas o nosso bom e velho “Mapeamento Alien” para executar essa tarefa, mas antes vou falar desse filtro de maneira mais detalhada, isso porque ainda não sei se vocês pegaram a “mecânica” deste filtro difícil de domar, mas muito rico em termos de possibilidades e recursos.

Novamente para quem não se lembra e ou não sabe como chegar até o filtro, a imagem abaixo ilustra o mesmo:

floy

Comecemos pelos seus dois módulos de operação primários.


Modelo de cores RGB


O modelo de cores RGB, trabalha basicamente com a mistura das frequências e fases deste sistema de cores afim de que tais valores produzam a cor e tonalidades desejadas, além disso é através desse balanço de carga de cores que a intensidade de luminosidade do trabalho é configurada ( é só lembrar das cores aditivas e das subtrativas, as aditivas ou cores luz formam o branco, e as subtrativas formam o preto ou para quem preferir a total ausência de cor.)

Como isso é visto na interface deste módulo do filtro?

Do lado esquerdo, é possível visualizar os três canais R (Red) G (Green) B (Blue), neste caso já devidamente traduzidos para o português pelo time de tradução do Gimp e/ou da distro. Desmarcando os campos de dialogo de qualquer um deles, desabilita o canal de cor selecionado e consequentemente a fase e frequência do mesmo, assim literalmente eliminando aquela cor do trabalho a ser executado pelo filtro.

Agora é que vamos a parte realmente complicadíssima da brincadeira, por favor, eu imploro que vocês prestem a máxima atenção porque vou explicar como é que se trabalha com o tão xingado ajuste de frequência e fase deste módulo do filtro:

  • Frequência: Este tipo de ajuste determina a regularidade com que o parâmetro (no caso do modo RGB do filtro , o parâmetro é a cor na qual se está trabalhando) será utilizado, ou seja, o quanto dele aparecerá no trabalho executado com o filtro.

  • Fase: Este tipo de ajuste determina a amplitude da tonalidade da cor (modo RGB apenas) presente na frequência previamente setada, ou seja um ajuste depende diretamente do outro!

Vamos resumir: a frequência controla o quanto daquela cor vai aparecer na execução do trabalho com o filtro, e a fase determina qual será a intensidade e tonalidade dessa mesma cor dentro dos limites da frequência da mesma!

dobluie


Modelo de cores HSL:


Matiz (Hue) Saturação (Saturation) e Luminosidade (Light) Este sistema de cores é formado por estes parâmetros, sua paleta de cores é na realidade em forma de cone, diferente da plana RGB. A forma de uso das caixas de dialogo é idêntica a utilizada no modo de operação RGB, ou seja, uma vez desmarcado o recurso, o mesmo deixa de afetar o trabalho, bem como suas barras de ajuste (Frequência e tonalidade) tornam-se inativas. Vamos agora olhar para estes mesmos campos com ainda mais atenção.

  • Matiz: Quando se desmarca este parâmetro ele permanece como original, ou seja a matiz da imagem permanece intacta.

  • Saturação: Uma vez desmarcado, mantem as características da saturação da imagem originais, porém, permitindo assim que o “esquema original de proporcionalidade de tons” da imagem permaneça intacto, enquanto os demais recursos fazem suas respectivas intervenções na imagem.

  • Luz: Este parâmetro é vital, uma vez desmarcado as propriedades referentes a luminosidade do trabalho permanecerão inalterados.

Agora quanto à frequência e à fase destes parâmetros :

  • Frequência: Este tipo de ajuste determina a regularidade com que o parâmetro (no caso do modo HSL do filtro , o parâmetro pode ser a Matiz, a Saturação ou ainda a Luminosidade, é adequado dizer também que dependendo do que seja feito, o parâmetro “Saturação” poderá inclusive criar novos tons de cor baseados na cor definida pelo parâmetro “Matiz”.) será utilizado, ou seja, o quanto dele aparecerá no trabalho executado com o filtro.

  • Fase: Este tipo de ajuste determina a amplitude que o parâmetro que está sendo ajustado terá dentro da frequência escolhida para o mesmo, não importando qual seja o parâmetro no qual estamos trabalhando,ou seja, um ajuste depende diretamente do outro!

Vamos resumir: a frequência controla o quanto daquele parâmetro vai aparecer na execução do trabalho com o filtro, e a fase determina qual será a intensidade do mesmo dentro dos limites da frequência escolhida para que o parâmetro atue dentro do trabalho que o filtro irá executar.

hslseries

Dito isso, veja o final que preparei para responder a nossa pergunta final do assunto desta seção:

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O básico do GIMP, parte 1


O Gimp é sem sombra de dúvida o editor de imagens for Linux mais completo e maduro disponível atualmente. Mesmo se comparado aos programas do Windows, o Gimp leva vantagem sobre a grande maioria; apenas o próprio Photoshop concorre diretamente com ele em recursos. Uma das funções mais interessantes são os scripts disponíveis em "Extras > Script-Fu", que permitem criar logotipos e efeitos diversos de forma muito simples.

A maior dificuldade tem a ver mais com a disposição das funções e a interface em geral. Embora o Gimp seja muito similar ao Photoshop em recursos, a interface é organizada de forma diferente e muitos efeitos são obtidos através do uso de duas ou mais ferramentas. O Gimp também não é um programa especialmente fácil de usar para quem não tem uma boa noção sobre o uso de programas gráficos. O programa exige uma certa curva de aprendizado.

O Gimp pode ser encontrado em praticamente todas as distribuições. Se ele não vier instalado por padrão, você pode instalá-lo usando o apt-get, yum ou urpmi, chamando diretamente pelo nome, como em "apt-get install gimp", "urpmi gimp" ou "yum gimp".

(Fonte: Carlos E. Morimoto, em "Linux, Entendendo o Sistema" (publicado em 2006) - http://www.gdhpress.com.br/entendendo/leia/index.php?p=cap5-23)


O conceito de Manobrabilidade e o Gimp


Caros,

Com o lançamento do novo Gimp tivemos algumas alterações na interface além da habitual agregação de novos recursos. Não cabe a mim comentar se tais alterações são boas ou ruins no âmbito extra opinião individual uma vez que não sou desenvolvedor, e sim um publicitário.

Então, dentro deste limite posso dizer que tal mudança não me agradou de todo, pois preferia que o menu de ações rápidas continuasse no mesmo lugar que a caixa de ferramentas, mas fora isso não vi problema algum na mudança ocorrida. Dito isso podemos partir para o que realmente interessa que é a explanação sobre manobrabilidade.

Manobrabilidade é o conceito que envolve a organização do espaço de trabalho da ferramenta que está sendo utilizada na execução de uma determinada tarefa, seja ela simples ou altamente complexa e trabalhosa.

A imagem abaixo mostra o Gimp 2.6 em sua forma original quando aberto pela primeira vez:

fmcinit1

Uma das principais alterações na estrutura do programa foi o alocamento do menu “Arquivo” e adjacências para a interface de controle da imagem a ser trabalhada sendo que a mesma agora é visível de forma permanente e não apenas quando temos uma imagem em aberto:

fmcinit2

O primeiro passo para modificar a disposição da interface de trabalho do Gimp a nossa maneira é compreender como funciona a mecãnica de adição e exclusão de recursos da interface de de trabalho do mesmo:

Comecemos com o pequeno utilitário de configuração de interfaces, este pequeno recurso está presente na interface denominada “Caixa de Ferramentas” (antiga Interface principal do Gimp) e também em todas as janelas pré-existentes e também nas que serão eventualmente criadas por você durante a customização do ambiente de trabalho do programa. Clicando sobre este recurso temos acesso a um menu de opções onde podemos adicionar novas abas a interface na qual desejamos, seja ela fixa como a denominada “Caixa de Ferramentas” ou mesmo descartável como uma nova criada por nós para alocar recursos diversos:

fmcinit3

Para adicionar um novo recurso a interface em forma de aba, basta clicar sobre o mesmo:

fmcinit4


Como transformar uma aba e ou acoplamento em janela?


Este procedimento é muito simples, posicione o cursor do mouse de maneira que o mesmo adquira o formato de um link clicável semelhante ao visto na imagem abaixo:

fmcinit5

Agora clique e arraste a aba para fora da interface na qual ela se encontra. Note que durante este processo a aba ou acoplamento se torna um retângulo que pode ser colocado em qualquer parte da área de trabalho, inclusive dentro de outra interface de assim você desejar:

fmcinit6

Opcionalmente ainda é possível redimencionar o tamanho de qualquer janela ou interface bastando aproximar o cursor de suas extremidades e arrastando as mesmas até que o tamanho desejado seja configurado:

fmcinit7


E para transformar uma janela em aba ou acoplamento?


Tal procedimento é praticamente o inverso do executado anteriormente, clique sobre a janela a sofrer a alteração da mesma maneira que foi feita com a mesma enquanto aba e arraste-a para a interface desejada até que o hachurado da confirmação do encaixe se torne visível:

fmcinit8

Depois que a area de encaixe estiver visível basta soltar o botão do mouse:

fmcinit9


O Espaço organizacional


Agota que já analisamos a mecânica de inclusão e exclusão de recursos da interface de trabalho do Gimp, vamos agora visualizar maneiras de se montar um ambiente prático que fomente o aumento da eficiência do nosso trabalho além de proporcionar prazer e confiança.

O “Willber” presente no canto esquerdo de cada janela não é um enfeite, na verdade ele é um ítem importantíssimo quase sempre ignorado por nós. Clicando sobre ele, temos acesso a um menu onde podemos definir o comportamento da janela dentro do ambiente gráfico que estamos utilizando, veja que se marcarmos a opção “Sempre no topo” a janela que sofreu a intervenção irá ficar visível independente dos programas que sejam utilizados em primeiro plano:

fmcinit15

Veja o que acontece quando diminuímos a largura da interface denominada “Caixa de Ferramentas”, note como as ferramentas primárias formam linhas paralelas facilitando o seu acesso por categorias de cima para baixo:

fmcinit11

Agora veja o que acontece quando maximizamos o tamanho da janela da interface de trabalho da imagem do Gimp, repare como ela engloba todas as demais interfaces pré-existentes de uma vez só, tornando o ambiente totalmente unificado (tal “unificação” só é possível com o recurso visto acima ativado):

fmcinit12

Ou ainda é possível trabalhar com as já conhecidas janelas flutuantes (meu modo favorito) bastando para isso apenas alocar os recursos desejados aonde bem entendermos:

fmcinit13

Como a alocação de recursos é algo extremamente pessoal, deixo isso ao seu bel prazer.

Um Bat para limpar seu PC

@echo off
del /s /f /q c:\windows\temp\*.*
rd /s /q c:\windows\temp
md c:\windows\temp

del /s /f /q c:\temp\*.*
rd /s /q c:\temp
md c:\temp

del /s /f /q c:\tmp\*.*
rd /s /q c:\tmp
md c:\tmp

del /s /f /q c:\QUARANTINEp\*.*
rd /s /q c:\QUARANTINE
md c:\QUARANTINE

del /s /f /q C:\WINDOWS\Prefetch
del /s /f /q %temp%\*.*
rd /s /q %temp%
md %temp%

deltree /y c:\windows\tempor~1
deltree /y c:\windows\temp
deltree /y c:\windows\tmp
deltree /y c:\windows\ff*.tmp
deltree /y c:\windows\history
deltree /y c:\windows\cookies
deltree /y c:\windows\recent
deltree /y c:\windows\spool\printers
deltree /y "c:\documents and Settings\%username%\Configura‡äes locais\Temporary Internet Files\Content.IE5\*.*"
deltree /y "c:\documents and Settings\%username%\Configura‡äes locais\Temporary Internet Files\*.*"
deltree /y "c:\documents and Settings\%username%\Configura‡äes locais\Temp\*.*"
deltree /y "C:\Documents and Settings\%username%\Cookies\*.*"
del c:\WIN386.SWP
cls

Copiando instalação do Windows e integrando o SP3

Crie uma pasta temporárias em algum local de fácil acesso no HD para a instalação do Windows XP (como exemplo, usarei D:\XPSP3). Copie todo conteúdo do CD do Windows XP para a pasta. Para garantir que tudo seja copiado, é importante exibir os arquivos ocultos (faça isso nas opções de pasta). Agora, copie o arquivo executável do SP3 para um local de fácil acesso no HD (usarei a partição D: como exemplo).

Dê o seguinte comando para integrar o SP3 a instalação do Windows XP copiada no HD:

D:/WindowsXP-KB936929-SP3-x86-PTB.exe /integrate:D:\XPSP3” (sem aspas e lembrando que os caminhos destacados podem variar de acordo com a sua escolha).


Uma mensagem como essa abaixo deve aparecer:

Extraindo o boot do CD

Para isso, vamos usar o Bart’s Boot Image Extractor (BBIE). Baixe o arquivo e o extraia para uma pasta acessível (usarei D:\BBIE). Abra o Executar… e dê o comando:

D:\BBIE\bbie.exe E:” (destaco onde o caminho pode variar, sendo E: corresponde a unidade de CD/DVD onde o CD de instalação do Windows XP está inserido).

Uma janela do prompt de comando abrirá e mostrará o processo. Não a feche, pois ela se fechará automaticamente dentro de alguns segundos, quando tudo terminar.

O que nos interessa, o arquivo de boot do CD, se encontra na pasta que você colocou o aplicativo (no meu caso, D:\BBIE), nomeado image1.bin.

Iremos usar o Nero Burning ROM (trial aqui) para tal procedimento. Caso não o tenha instalado no PC, baixe-o e instale (pode ser a versão Lite mesmo). Abra o Nero Burning ROM, clique em CD-ROM (Inicializ.) (CD-ROM (boot)). Na guia Inicialização (Boot), selecione Arquivo de imagem (Image file) e procure pelo image1.bin do procedimento anterior. Marque Ativar opões avançadas (Enable expert settings), e em Tipo de emulação (Kind of emulation), selecione Sem emulação (No emulation). Em Carregar segmentos de setores (Load segment of sectors), coloque 07C0, e mude o Número de setores carregados (Number of loaded sectors) para 4 (caso tenha dúvidas, veja a imagem abaixo). Para dar um nome ao CD (que é indiferente no resultado final), vá até a guia Nome do Volume (Label). Em seguida, clique em Novo (New).

Procure pela pasta que o Windows XP SP3 está copiado e adicione todo o conteúdo ao CD (imagem abaixo - clique para ampliar).

Por fim, clique em Gravar (Burn) e aguarde o processo terminar.

Pronto, se tudo ocorreu como deveria, você já tem em mãos o CD do Windows XP SP3!

Qualquer problema ou dúvida, você já sabe: O Fórum Guia do PC está a disposição!

Como usar o programa 2020



Essa é a tela do 2020

 cid 021901c88627 95216760 01fea8c0 stelladbce23ed -  cid 021901c88627 95216760 01fea8c0 stelladbce23ed

Qdo vc copia a imagem pra ele, fica assim,
com 2 janelas, veja q tem 2 X vermelhos pra fechar,
se vc fechar a de cima, fecha todo o 2020

color - color

c
Clique em image e abrirá as ferramentas pra uso das aulinhas;
coloque o mouse em cima de cada ferramenta pra saber a função de cada uma

 3 - 3