sexta-feira, julho 31, 2009

Disco de boot no pen drive

Como transformar um pen drive num disco de início do sistema operacional

Quem administra redes acaba topando, uma hora ou outra, com um PC em que o Windows está tão baleado que não quer nem iniciar.Nesses casos, uma solução é copiar os arquivos do usuário para a rede e, assim, formatar o HD e reinstalar o sistema, sem correr riscos. Para isso, é claro, é preciso que o micro funcione. Neste tutorial, veremos como dar a partida no PC usando um memory key para carregar o sistema. Um dispositivo preparado para isso pode ser incorporado ao kit de ferramentas do profissional de suporte ou do usuário. Carregado o sistema, é possível fazer backup dos dados e rodar utilitários para diagnóstico e manutenção no micro com problemas. Vejamos, a seguir, os passos para a configuração desse memory key de emergência.

1. O BartPE
Basta um memory key de 256 MB para criar o seu bote salva-vidas. O segredo desse minimalismo é o freeware PE Builder, também conhecido por BartPE, em referência ao seu criador, Bart Lagerweij. Depois de baixar e descompactar o BartPE, abra o Windows Explorer e localize o arquivo pebuilder.exe dentro do diretório do programa, que não cria os atalhos automaticamente. Dê um duplo clique nesse arquivo para rodar o programa.

2. Enxugando o Windows
Coloque o CD original do Windows XP no drive. Na tela do Bart PE, indique a localização do CD no campo Path to Windows Installation File. Marque a opção Create ISO Image e digite um nome para o arquivo que será gerado no campo logo abaixo. Clique no botão Build e aguarde até que o processo de cópia termine. O arquivo ISO que contém a imagem terá cerca de 160 MB, contendo os componentes mínimos necessários do Windows XP e algumas ferramentas de diagnóstico e reparo.

3. O memory key
Como as imagens ISO geralmente são usadas para queimar CDs ou DVDs, será necessário um programa específico para gravar os arquivos no memory key. Neste tutorial, vamos usar o FlashBoot, especializado nessa tarefa.

Depois de baixar e instalar o programa, vamos rodá-lo. Na tela inicial, clique em Next. Em seguida, você deve escolher o tipo de disco que vamos criar. Marque a primeira opção, Convert BartPE Bootable Disk to Bootable Flash Disk. Clique no botão Next. Na próxima tela, informe a localização do arquivo ISO que você criou com o BartPE. Antes de prosseguir com a configuração, acople o memory key a alguma porta USB do PC. No passo seguinte, indique a unidade correspondente ao memory key para a gravação da imagem. Avance e escolha o tipo de particionamento USB-HDD. Clique em Finish para iniciar a gravação. Se não ocorrer nenhum erro, o seu memory key já estará pronto quando a operação terminar. Você pode aproveitar o espaço que sobrou no dispositivo para incluir outros programas úteis.

4. Preparando o PC
Nem todos os computadores são capazes de dar a partida por dispositivos USB. Para verificar isso, você deve entrar no sistema de configuração da BIOS do PC. Na maioria dos micros, isso é feito pressionando a tecla Del durante a partida. Navegue nos menus de configuração da BIOS usando as teclas com setas. Procure pelo item referente ao boot. Nele, verifique se há alguma opção de boot chamada USB-HDD ou algo semelhante. Se houver, selecione-a e salve as configurações. Conecte, então, o memory key e reinicie o PC. Em alguns casos, nem todas as portas USB existentes irão servir para essa tarefa. Se algo der errado, tente mudar de entrada. Para ter certeza do funcionamento, só mesmo testando.

5. Carregando o sistema
Ao fazer o boot pelo memory key, surgirá a mensagem “Starting BartPE” e uma barra de progresso enquanto o sistema é carregado. Não se assuste, o processo é um pouco lento mesmo. Uma versão light do Windows XP, com um desktop limpo e papel de parede com o logotipo do Bart PE, entra em ação. A primeira tela que irá surgir será a da configuração da rede TCP/IP. Nela, indique as opções adequadas à sua rede e, quando terminar, clique em OK. Finalizada essa operação, o micro já deve ser capaz de se comunicar pela rede.

No canto inferior esquerdo da tela, fica o menu Go, que mostra o caminho para uma série de utilitários e ferramentas de diagnóstico. Agora, o trabalho é tentar consertar o estrago no HD ou salvar os arquivos do usuário, que podem ser mandados pela rede ou mesmo copiados para o memory key.

Miniaturas com um único comando


Use a linha de comando e o ImageMagick para gerar thumbnails de fotos para publicação na web

Para quem publica imagens na web, é útil criar álbuns de miniaturas das fotos ou simplesmente mostrar nas páginas de texto versões menores de cada arquivo. O trabalho de editar cada imagem ganha velocidade com o ImageMagick. Para isso, abra a linha de comando do Windows, navegue até a pasta com as imagens e execute mogrify -path amostras -thumbnail 100x100 *.jpg. No comando indicado, substitua amostras pela pasta onde serão armazenadas as imagens menores. Usamos aqui o tamanho 100 por 100 pixels para as amostras, mas este valor pode ser modificado livremente.

Navegue no texto pelos indicadores


Recurso do Word permite que se chegue rapidamente a trechos específicos de documentos extensos

Quem trabalha com textos longos no Word pode usar o recurso dos indicadores para navegar mais rápido. Os indicadores são marcas ocultas inseridas no texto. Se você sabe que precisará voltar várias vezes a um determinado trecho do documento, vá até a página desejada acione Inserir > Indicador. Na janela seguinte, dê um nome ao indicador - algo como Capítulo5 (não pode haver espaços) - e clique em Adicionar. Quando precisar voltar a um dos trechos que receberam marca oculta, acione a tecla de função F5 para abrir a caixa de diálogo Localizar e Substituir. Na guia Ir Para, selecione Indicador na lista à esquerda, localize a marca desejada à direita e clique no botão Ir Para.




Esconda trechos nos textos no Word


Use o recurso do texto oculto do programa para incluir ou ocultar trechos alternativos nos documentos

Esta é uma solução para quem trabalha com documentos que têm um texto básico, mas requerem a inclusão de trechos alternativos. È o caso de contratos e textos similares. A solução também pode ser usada por professores na elaboração de provas. A ideia é escrever a prova normalmente, com todas as respostas abaixo das perguntas. Depois, esconder as respostas e imprimir, para os alunos, somente as perguntas. Veja como fazer isso.

O Word oferece um recurso chamado texto oculto, que é uma opção de formatação de fonte, assim como o negrito, o itálico e o sobrescrito. Para aplicá-lo, selecione o trecho desejado e acione Formatar > Fonte (Início > Fonte no 2007). Na aba fonte, marque a caixa Oculto. Imediatamente, o trecho selecionado desaparece. A parte escondida também não passa à impressora. Para fazê-la reaparecer, abra o menu Ferramenta > Opções (Botão do Office > Opções do Word > Exibir) e marque o item Texto Oculto. Outra forma de exibir/ocultar o trecho é clicar no botão Mostrar Tudo (Ctrl + Shift + *).

No caso da prova, formate todas as respostas como texto oculto e imprima o documento. Para os alunos, vão as perguntas. Para o professor, fica o documento inteiro. Também é possível imprimir tudo, perguntas e respostas, sem reformatar o texto: acione Arquivo > Imprimir (Botão do Office > Imprimir) e clique no botão Opções. Depois, marque o item Texto Oculto.

Leve o Ubuntu para qualquer lugar


Veja como criar um pen drive de boot para rodar essa distribuição do Linux em qualquer computador

Se o Ubuntu é sua praia, você pode criar um pen drive de boot para rodar essa distribuição do Linux em qualquer micro. O Ubuntu será carregado do disco USB, sem alterar o HD do micro. Outro uso para o pen drive é instalar o Ubuntu no PC. Para preparar o dispositivo, é preciso ter uma imagem, no formato ISO, do disco de instalação do sistema operacional. Use, então, o Unetbootin. Rode o programa, clique em Imagem e, depois, nas reticências correspondentes a esse campo. Localize a imagem ISO, escolha o drive USB apropriado e clique em OK. Outra alternativa é selecionar a distribuição Ubuntu na seção Distribuição e pressionar OK. Nesse caso, a imagem ISO será baixada automaticamente, o que pode demorar bastante.





Vários logins no Internet Explorer 8


Recurso da nova edição do navegador permite trabalhar com várias sessões simultaneamente

Para quem usa várias contas do mesmo webmail e não quer ter de alternar entre elas (ou usar mais de um browser), o Internet Explorer 8 traz um truque interessante. Faça o login no primeiro webmail e depois acesse Arquivo > Nova Sessão (se o menu Arquivo não estiver visível, tecle Alt + F). Será aberta uma nova janela, sem aproveitar os cookies e outras informações já armazenadas, o que permite logins separados no mesmo site.

Backup de textos no Google Docs

O serviço do Google oferece uma ferramenta própria para a cópia de segurança de documentos

O Google Docs traz uma opção rápida para fazer o backup de vários documentos de uma só tacada. Para isso, após o login, marque os itens que serão gravados, clique em Mais Ações e escolha a opção Exportar Como > Save as HTML (Zipped). Como o comando indica, será gerado um arquivo ZIP com todos os itens selecionados, no formato HTML. O mais curioso é que a concorrência se aproveitou desse recurso. Se você quiser importar os documentos no Zoho Writer, acessar Import > Import Google Docs e selecionar o arquivo zipado diretamente. Todos os documentos serão importados para o Zoho.


Gmail agora envia emails de outras contas através de servidores de terceiros

Se você recebe mais de um email pela sua conta do Gmail, é bem provável que já tenha utilizado a opção que o Google dá de enviar emails com o campo From: indicando a conta que você quiser. Na aba Accounts das configurações do serviço é possível não só pedir que ele baixe mensagens via POP3, como também especificar certas contas de envio.

Isso sempre funcionou muito bem, mas não era perfeito devido a um detalhe que poucos talvez já tenham notado: a depender do servidor ou cliente de emails de quem receber uma mensagem sua, o Google era obrigado a adicionar a informação sobre a sua conta original no Gmail porque o envio era feito pelos seus próprios servidores. Assim, ele evitava que certos servidores encaminhassem as suas mensagens para spam, já que usar servidores alheios é uma técnica bastante explorada por malfeitores.

Agora, o serviço pode funcionar _também_ desta forma:


Editando as informações de envio de suas contas, você pode agora especificar que o Gmail dispare mensagens pelo próprio servidor de email original do domínio respectivo. Ou seja, o email deixa de ter que passar pelos servidores de saída (SMTP) do próprio Google e, com isso, não mais necessita de qualquer associação com a sua conta @gmail.com.

A configuração é simples como em qualquer cliente de emails:


Caso o seu servidor de saída não suporte o protocolo SMTP autenticado ou você nem sequer possua um servidor de disparo de mensagens disponível no seu domínio (é o caso de quem tem contas apenas de redirecionamento, por exemplo), a opção anterior de enviar emails pelos servidores do Google continua disponível.