segunda-feira, março 07, 2011

Banco de dados Oracle - Linux

Um guia para instalar e configurar o Servidor de Banco de dados Oracle em um
sistema Linux
Indice

1. Introducao
1.1 Historico da versao
1.2 Direitos autorais
1.3 Retratacao
1.4 Sobre o HOWTO
1.5 Exigencias
1.6 Noticias da Oracle Corporation
2. Instalando o Software Oracle
2.1 Preparacao do servidor
2.1.1 Criar um usuario do Oracle
2.2 Instalando do CDROM
2.3 Tarefas de Instalacao
2.3.1 Tarefas para Root
2.3.2 Tarefas para Oracle
2.3.3 Coisas que voce pode remover
3. Criando um Banco de dados
3.1 Criando o arquivo de Inicializacao
3.2 Criando o Database Install Script
3.3 Executando o Database Installation Script
3.4 Inicializando o Database
3.5 Finalizando o Database
3.6 Criando um Default User
4. Configurando SQL*Net no Server
4.1 tnsnames.ora
4.2 listener.ora
4.3 sqlnet.ora
4.4 Inicializando e finalizando o Listeners
5. Configuracao Client
5.1 Clientes de Windows
5.2 Clients Unix
6. Startup e Shutdown automatico
6.1 dbstart & dbstop
6.2 init.d & rc.d
7. Outros Bits
7.1 Agente inteligente
8. Troubleshooting
8.1 Eu nao posso criar um banco de dados quando usado Oracle 7.2.x.
8.2 Estao ocorrendo segmentation faults

1. Introducao

1.1. Historico da versao
. v0.1 - 21 Feb 1998 - Paul Haigh - Versao Original.
. v0.2 - 01 Mar 1998 - Paul Haigh - Comentarios de Proofreaders Added.
. v1.0 - 10 Mar 1998 - Paul Haigh - Primeiro Release para LDP.
. v1.1 - 20 Jun 1998 - Paul Haigh - Incluindo secao de troubleshooting &
general tidyup.
. v1.2 - 04 Aug 1998 - Paul Haigh - Incluindo Oracle Corp News & Removed
Secao de Acrescimos Futuros.

1.2. Copyright
The Oracle Database HOWTO copyright (c) 1998, Paul Haigh.
Como todo o Linux HOWTO, ele pode ser reproduzido e distribuido em
todo ou em parte, em qualquer meio, fisico ou eletronico, mantendo os
direitos autorais em todas as copias.
A redistribuicao comercial e permitida e encorajada; porem o autor gostaria
de ser notificado de tais distribuicoes. Voce pode traduzir este HOWTO em
qualquer idioma, desde que mantida as declaracoes de direitos autorais e
retratacao intactas, e que voce mencione que traduziu o documento.

1.3. Retratacao
Enquanto eu tentei incluir as mais corretas e atualizadas informacoes
disponivel para mim, eu nao posso garantir que o uso das informacoes deste
documento nao resulte em perda de dados ou equipamentos. Eu nao dou NENHUMA
GARANTIA sobre a informacoes deste HOWTO e nao me responsabilizo pelos
resultados decorrentes do uso das informacoes deste HOWTO.

1.4. Sobre o HOWTO
Neste HOWTO eu tentarei abordar a instalacao e administracao basica de
um banco de dados Oracle em uma maquina Linux. Em particular eu descreverei
a instalacao do Oracle Server, a configuracao do SQL*Net e a configuracao
Client.
Este documento nao e um tutorial de como usar ou administrar um banco de
dados Oracle, se e isso que voce esta procurando, consulte livros destes
assuntos publicados pela O'Reilly and Associates.
Eu tambem nao vou cobrir o desenvolvimento de programas para Oracle no
UNIX. Se isto for necessario, eu recomendaria a compra do SCO Development
System (para OpenServer 5.x) da SCO que pode ser obtido por um preco muito
razoavel de US$19, no site www.sco.com.

1.5. Exigencias
Eu estou assumindo que voce possua todos os itens necessarios para seguir
este HOWTO.
. Oracle Server CD for SCO Openserver (Version 7.3.3.0.0.)
Esta deve ser uma copia legal. Se lembre que o Oracle e um produto,
e que a companhia cobra pelos seus produtos. Se voce quer um SQL
compliant database use o PostgresSQL ou semelhante. Tambem e possivel
instalar o Oracle com uma licenca de 60 dias para avaliacao, baixavel no
site da Oracle. Eu nao tentei isto pessoalmente e portanto, nao
verifiquei.
. Um Servidor Linux
Voce nao estaria lendo isto sem um ...estaria?
. Kernel 2.0.30+
Eu nao posso garantir que estas instrucoes serao precisas para qualquer
outro Kernel. (Eu nao estou garantindo isto para qualquer 2.0.30...).

. iBCS
E muito importante ter ele instalado e trabalhando com a versao mais
recente possivel para sua plataforma.
(Eu estou usando iBCS-2.0-10.i386.rpm da Redhat Linux).
. Muito espaco de disco
600 Mb+ e uma quantia razoavel. E possivel instalar com menos mas voce
precisaria fazer alguns sacrificios, eu nunca gosto de comecar com isso.
Porem, eu tentarei mostrar algumas areas para podermos liberar espaco
em disco.

. 32Mb+ Ram
Eu sei que isto soa muito, especialmente se tratando do Linux, mas
lembre-se que o Oracle e um pacote complexo de programas. Voce nao tem
as mesmas reservas com SCO! Nao estou dizendo que o Oracle nao trabalha
com menos, so que isto e menos do que a Oracle recomenda e eu nao
sugiro isto.
. Licencas do Oracle
Eu sei que eu ja mencionei isto mas eu quero deixar claro pois isto
e importante. Usar Software Oracle sem uma licenca e ilegal.


1.6. Noticias da Oracle Corporation
A Oracle se curvou a pressao da comunidade Linux. A Oracle Corporation
decidiu portar o Oracle 8 oficialmente para o Linux na plataforma (i386).
Este porte deve ser lancado em dezembro/1998, conforme o site da Oracle.
Melhor ainda, o Oracle tambem estara portando Aplicacoes do Oracle para a
plataforma linux. Elas deverao estar disponiveis no primeiro semestre de
1999, de acordo com o site da Oracle.
Referencias:
. http://www.oracle.com/html/linux.html
. http://www.news.com/News/Item/0,4,24436,00.html
. http://www.zdnet.com/pcweek/news/0720/20morac.html

2. Instalando o Software Oracle

2.1. Preparando o Servidor

2.1.1. Criando um usuario Oracle
O Oracle exige um usuario para gerenciar o banco de dados. Inicialmente
nos nao precisaremos "relinkar" o kernel do Oracle (veremos sobre isto
depois) iremos aceitar o defalt para o usuario e grupo de trabalho do
Oracle. Isto inclui um usuario ORACLE e um grupo denominado DBA.
1. Logue como Root
2. Crie o usuario oracle e o grupo dba.
______________________________________________________________________
$ groupadd dba
$ useradd oracle
______________________________________________________________________


3. Certifique-se de que o home do usuario oracle foi criado
______________________________________________________________________
$ mkdir /home/oracle
$ mkdir /home/oracle/7.3.3.0.0 (Versão do Oracle)
$ chown -R oracle.dba /home/oracle
______________________________________________________________________


2.2. Instalando do CDROM
Infelizmente o Oracle Installer no disco para SCO nao ira funcionar.
Pois varios problemas poderiam ocorrer, inclusive core dumps. Para
evitar isto temos que copiar os arquivos manualmente do CDROM e
descompacta-los: (Verifique se o CDROM esta montado).

1. Logue como Oracle

2. Va ate o diretorio /home/oracle/7.3.3.0.0.

3. Copie todos os programas de instalacao do CDROM
______________________________________________________________________
$ cp -a /mnt/cdrom/* .
______________________________________________________________________

4. Descompacte todos os arquivos do Oracle que estavam no CDROM.
______________________________________________________________________
$ find . -name *_ -exec ~/7.3.3.0.0/orainst/oiuncomp {} \;
______________________________________________________________________
2.3. Tarefas de Instalacao


2.3.1. Tarefas para Root


Inclua estas linhas no arquivo /etc/profile ou no .profile de cada usuario
do Oracle.
______________________________________________________________________
# Oracle Specific
ORACLE_HOME=/home/oracle/7.3.3.0.0
ORACLE_SID=orcl
ORACLE_TERM=vt100
export ORACLE_HOME ORACLE_SID ORACLE_TERM
# Alter path for Oracle
PATH="$PATH:$ORACLE_HOME/bin"
______________________________________________________________________

Precisamos mudar o dono e as permissoes para melhorar o acesso ao Oracle.
______________________________________________________________________
$ chown root.root $ORACLE_HOME/bin/osh
$ chmod u+s $ORACLE_HOME/bin/osh
______________________________________________________________________
2.3.2. Tarefas para o Oracle
Mude as permissoes dos arquivos do Oracle garantindo seu funcionamento.
______________________________________________________________________
$ chmod +x $ORACLE_HOME/bin/*
$ chmod u+s $ORACLE_HOME/bin/oracle
______________________________________________________________________

As Ferramentas do Oracle requerem a existencia do diretorio
$ORACLE_HOME/tool_name/mesg. Depois mova os arquivos msb do diretorio
msg_ship para os diretorios mesg.
_______________________________________________________________________
$ mv $ORACLE_HOME/plsql/mesg/mesg_ship/* $ORACLE_HOME/plsql/mesg/.
$ mv $ORACLE_HOME/rdbms/mesg/mesg_ship/* $ORACLE_HOME/rdbms/mesg/.
$ mv $ORACLE_HOME/svrmgr/mesg/mesg_ship/* $ORACLE_HOME/svrmgr/mesg/.
_______________________________________________________________________

Crie os seguintes diretorios caso eles nao existam:

______________________________________________________________________
$ mkdir $ORACLE_HOME/rdbms/log
$ mkdir $ORACLE_HOME/rdbms/audit
$ mkdir $ORACLE_HOME/network/log
______________________________________________________________________


2.3.3. Coisas que poderao ser removidas
Os seguintes diretorios poderao ser removidos com seguranca:
. $ORACLE_HOME/guicommon2/
. $ORACLE_HOME/ctx/
. $ORACLE_HOME/md/
. $ORACLE_HOME/mlx/
. $ORACLE_HOME/precomp/
. $ORACLE_HOME/slax/

3. Criando um Banco de dados
Agora que o Oracle Server esta instalado nos precisamos criar um banco de
dados para testar a instalacao. Se voce esta usando o Oracle 7.2.x ou
anterior, por favor leia o secao de troubleshooting.
3.1. Crie o Arquivo de inicializacao
Copie o arquivo $ORACLE_HOME/dbs/init.ora para $ORACLE_HOME/dbs/initorcl.ora:
______________________________________________________________________
$ cd $ORACLE_HOME/dbs
$ cp init.ora initorcl.ora
______________________________________________________________________
Modifique e adicione as seguintes linhas:
______________________________________________________________________
db_name = orcl
COMPATIBLE=7.3.3.0.0
______________________________________________________________________

3.2. Criando o Database Install Script
Crie um arquivo de script chamado makedb.sql no diretorio $ORACLE_HOME/dbs:
______________________________________________________________________
connect internal
startup nomount
set echo on
spool makedb.log
create database orcl
maxinstances 1
maxlogfiles 8
datafile '$ORACLE_HOME/dbs/orcl_syst_01.dbf' size 40M reuse logfile
'$ORACLE_HOME/dbs/orcl_redo_01.dbf' size 1M reuse,
'$ORACLE_HOME/dbs/orcl_redo_02.dbf' size 1M reuse,
'$ORACLE_HOME/dbs/orcl_redo_03.dbf' size 1M reuse;
.$ORACLE_HOME/rdbms/admin/catalog.sql
create tablespace rollback
datafile '$ORACLE_HOME/dbs/orcl_roll_01.dbf' size 8.5M reuse;
create tablespace temp
datafile '$ORACLE_HOME/dbs/orcl_temp_01.dbf' size 5M reuse temporary;
create tablespace users
datafile '$ORACLE_HOME/dbs/orcl_user_01.dbf' size 10M reuse;
create rollback segment r1 tablespace rollback
storage ( optimal 5M );
alter rollback segment r1 online;
connect system/manager
.$ORACLE_HOME/rdbms/admin/catdbsyn.sql
connect internal
.$ORACLE_HOME/rdbms/admin/catproc.sql
connect system/manager
.$ORACLE_HOME/sqlplus/admin/pupbld.sql
spool off
exit
______________________________________________________________________


3.3. Executando o Database Installation Script
Execute o svrmgrl e chame o script:
______________________________________________________________________
$ cd $ORACLE_HOME/dbs
$ svrmgrl
Oracle Server Manager Release 2.3.3.0.0 - Production
Copyright (c) Oracle Corporation 1994, 1995. All rights reserved.
Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release
PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
SVRMGR> connect internal
Connected.
SVRMGR> startup nomount
ORACLE instance started.
Total System Global Area 4313312 bytes
Fixed Size 41876 bytes
Variable Size 4140364 bytes
Database Buffers 122880 bytes
Redo Buffers 8192 bytes
SVRMGR> @makedb
SVRMGR> exit
Server Manager complete.
______________________________________________________________________
3.4. Inicializando o Banco de dados
Primeiramente, nos precisamos entrar em modo de gerenciamento (nos
automatizaremos isto mais tarde). Para chamar o banco de dados Oracle nos
precisamos executar o comando startup como anteriormente:
______________________________________________________________________
$ svrmgrl
Oracle Server Manager Release 2.3.3.0.0 - Production
Copyright (c) Oracle Corporation 1994, 1995. All rights reserved.
Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release
PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
SVRMGR> connect internal
Connected.
SVRMGR> startup
ORACLE instance started.
Total System Global Area 4313316 bytes
Fixed Size 41876 bytes
Variable Size 4140368 bytes
Database Buffers 122880 bytes
Redo Buffers 8192 bytes
Database mounted.
Database opened.
SVRMGR> exit
Server Manager complete.
______________________________________________________________________

3.5. Finalizando o Banco de dados
E importante lembrar que, reiniciando o servidor Linux sem antes finalizar
o banco de dados Oracle, torna o risco de se corromper os dados muito alto.

Assim, antes de reiniciar ou desligar o Linux, e importante executar o
seguinte procedimento para fechar o banco de dados:
______________________________________________________________________
$ svrmgrl
Oracle Server Manager Release 2.3.3.0.0 - Production
Copyright (c) Oracle Corporation 1994, 1995. All rights reserved.
Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release
PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
SVRMGR> connect internal
Connected.
SVRMGR> shutdown
Database closed.
Database dismounted.
ORACLE instance shut down.
SVRMGR> exit
Server Manager complete.
______________________________________________________________________
3.6. Criando um usuario default
O banco de dados, quando criado, tem dois usuarios especiais que sao
automaticamente criados.

Sao eles:
______________________________________________________________________
Username Password
SYSTEM MANAGER
SYS change_on_install
______________________________________________________________________
Estes usuarios normalmente sao usados para acessar informacoes basicas nos
dicionarios do banco de dados. Uma otima ideia seria mudar a senha desses
usuarios o mais cedo possivel.
Isto pode ser feito da seguinte maneira:
______________________________________________________________________
sqlplus system/manager
SQL*Plus: Release 3.3.3.0.0 - Production on Sat Feb 21 12:43:33 1998
Copyright (c) Oracle Corporation 1979, 1996. All rights reserved.
Connected to:
Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release
SQL> alter user system identified by ;
User altered.
SQL> alter user sys identified by ;
User altered.
SQL> exit;
Disconnected from Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
______________________________________________________________________
Note que o usuario system/manager e identico ao usuario root em uma maquina
UNIX (em materia de permissoes), portanto, nos precisamos criar um usuario
com menos privilegios, evitando maiores problemas. (lembre-se de
inicializar o banco de dados antes de tentar criar um usuario)
Conectando-se ao SQL*Plus e criando um usuario:
______________________________________________________________________
$ sqlplus system/manager
SQL*Plus: Release 3.3.3.0.0 - Production on Sat Feb 21 12:43:33 1998
Copyright (c) Oracle Corporation 1979, 1996. All rights reserved.
Connected to:
Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release
PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
SQL> create user identified by
2 default tablespace users
3 temporary tablespace temp;
User created.
SQL> grant connect, resource to
Grant succeeded.
SQL> exit
Disconnected from Oracle7 Server Release 7.3.3.0.0 - Production Release PL/SQL Release 2.3.3.0.0 - Production
______________________________________________________________________
Agora que voce tem um novo usuario no sistema, podemos acessa-lo com este
novo usuario. Para se logar ao banco de dados Oracle:
______________________________________________________________________
$ sqlplus /
______________________________________________________________________
Se nao ocorrer mensagens de erros, significa que seu banco de dados Oracle
esta em perfeito funcionamento. Se voce nunca precisar que outras pessoas
se conectem ao banco de dados remotamente, entao o trabalho esta completo,
desfrute!
Porem, se como a maioria das pessoas, voce quiser configurar o sistema de
acesso remoto, de forma que voce possa se conectar de outras maquinas,
continue lendo.

4. Configurando o SQL*Net no Servidor
Todos estes arquivos configuram o software de networking do Oracle (SQL*Net,
e Net8 for Oracle8).

Estes arquivos devem ter sido criados no servidor, no diretorio
$ORACLE_HOME/network/admin.

4.1. tnsnames.ora
O arquivo TNSNAMES.ORA identifica os servicos disponiveis em sua maquina.

Aqui, em cada segmento, descreveremos todos os bancos de dados que o
servidor mantem. Para cada segmento do banco de dados em seu servidor
adicione uma secao, como abaixo:
_____________________________________________________________________
orcl.world =
(DESCRIPTION =
(ADDRESS_LIST =
(ADDRESS =
(COMMUNITY = tcp.world)
(PROTOCOL = TCP)
(Host = )
(Port = 1521)
)
(ADDRESS =
(COMMUNITY = tcp.world)
(PROTOCOL = TCP)
(Host = )
(Port = 1526)
)
)
(CONNECT_DATA = (SID = ORCL)
)
)
______________________________________________________________________
4.2. listener.ora
O arquivo listener.ora contem a descricao dos servicos que permitem
coneccao com outras maquinas, quando solicitadas para o listner do servidor.
O arquivo contem secoes para o nome do listner, enderecos do listner,
bancos de dados disponivel ao listner e os parametros de configuracao.
Eis um exemplo:
______________________________________________________________________
# Name of listener and addresses to listen on
LISTENER =
( ADDRESS_LIST =
(ADDRESS =
(PROTOCOL=tcp)
(HOST=)
(PORT=1521)
(COMMUNITY=UK_SUP_TCPIP)
)
(ADDRESS =
(PROTOCOL=ipc)
(KEY=700)
(COMMUNITY=UK_SUP_TCPIP)
)
)
# List of services served by this listener
SID_LIST_LISTENER=
(SID_LIST=
(SID_DESC=
(SID_NAME=orcl)
(ORACLE_HOME=/home/oracle/7.3.3.0.0)
)
)
# Start of configuration parameters.
TRACE_LEVEL_LISTENER=OFF
TRACE_FILE_LISTENER = "listener"
LOG_FILE_LISTENER = "listener"
CONNECT_TIMEOUT_LISTENER = 10
STOP_LISTENER = YES
DBA_GROUP = dba
______________________________________________________________________
4.3. sqlnet.ora
O arquivo sqlnet.ora contem a configuracao de cada no da rede em
particular. Ele e independente do numero de bancos de dados ou do numero
de listeners. A parte mais importante deste arquivo sao as configuracoes
disponíveis no Dead Connection Timeout.
O Dead Connection Timeout confere todo processo que entra em um banco de
dados e assegura que o cliente ainda esta respondendo. Se o cliente (de
qualquer tipo) nao estiver respondendo ao Oracle, o processo sera
encerrado no servidor.
Isto e muito util se voce tem muitos clientes que acessam o banco de
dados, especialmente durante a fase desenvolvimento, quando esses clientes
tem grandes chances de encerrar bruscamente as secoes do banco de dados
Oracle.
Esta e uma copia de meu proprio arquivo sqlnet.ora para que voce examine:
______________________________________________________________________
TRACE_LEVEL_CLIENT = OFF
sqlnet.expire_time = 30 # The number of seconds between client checks.
names.default_domain = world
name.default_zone = world
______________________________________________________________________
4.4. Iniciando e finalizando os Listeners
Agora que a configuracao dos Listners e do SQL*Net esta completa nos
podemos tentar nos conectarmos ao banco de dados que mantem o software de
networking. (Antes de nos usarmos vinculos diretos para o banco de dados,
simularemos uma conexao com uma maquina de cliente remoto).
Para iniciar o Listner usando a configuracao acima:
______________________________________________________________________
$ lsnrctl
LSNRCTL for SCO System V/386: Version 2.3.3.0.0 - Production on 23-FEB-98 20:38:25
Copyright (c) Oracle Corporation 1994. All rights reserved.
Welcome to LSNRCTL, type "help" for information.
LSNRCTL> start
Starting /home/oracle/7.3.3.0.0/bin/tnslsnr: please wait...
TNSLSNR for SCO System V/386: Version 2.3.3.0.0 - Production
System parameter file is /home/oracle/7.3.3.0.0/network/admin/listener.ora
Log messages written to /home/oracle/7.3.3.0.0/network/log/listener.log
Listening on: (ADDRESS=(PROTOCOL=tcp)(DEV=6)(HOST=192.168.1.1)(PORT=1521))
Listening on: (ADDRESS=(PROTOCOL=ipc)(DEV=10)(KEY=700))
Connecting to (ADDRESS=(PROTOCOL=tcp)(HOST=magic.com)(PORT=1521)(COMMUNITY=UK_SUP_TCPIP))
STATUS of the LISTENER
------------------------
Alias LISTENER
Version TNSLSNR for SCO System V/386: Version 2.3.3.0.0 - Production
Start Date 23-FEB-98 20:38:50
Uptime 0 days 0 hr. 0 min. 0 sec
Trace Level off
Security OFF
SNMP ON
Listener Parameter File /home/oracle/7.3.3.0.0/network/admin/listener.ora
Listener Log File /home/oracle/7.3.3.0.0/network/log/listener.log
Services Summary...
orcl has 1 service handler(s)
The command completed successfully
LSNRCTL> exit
______________________________________________________________________
Para finalizar os listeners:
______________________________________________________________________
$ lsnrctl
LSNRCTL for SCO System V/386: Version 2.3.3.0.0 - Production on 23-FEB-98 20:43:20
Copyright (c) Oracle Corporation 1994. All rights reserved.
Welcome to LSNRCTL, type "help" for information.
LSNRCTL> stop
Connecting to (ADDRESS=(PROTOCOL=tcp)(HOST=magic.com)(PORT=1521)(COMMUNITY=UK_SUP_TCPIP))
The command completed successfully
LSNRCTL> exit
______________________________________________________________________
Se voce tem um servidor DNS que nao devolve o IP especifico para o
hostname, a inicializacao e a finalizacao do listener pode levar alguns
minutos (2-3 mins. dependendo da configuracao do DNS (timeout)). Se isto
ocorrer, nao se preocupe, seja paciente.
5. Configuracao do Clients
5.1. Cliente Windows
A configuracao do SQL*Net em PC's que usam versoes mais novas do Oracle
Client Software e muito simples. O melhor (e mais facil) modo de se ter
uma instalacao Client trabalhando plenamente, e usando o SQL*Net Easy
Configuration tool, desenvolvido pela Oracle.
Esta ferramenta e um tipo de wizard que guia o usuario pela configuracao
dos arquivos tnsnames.ora e sqlnet.ora.
Selecione "Add Databse alias" e digite um nome para o alias quando
solicitado. Este alias e o nome que voce definira ao banco de dados, e
como tal deve estar igual ao nome da base (oracle neste caso).
Selecione TCP/IP como protocolo, e quando solicitado, o hostname da maquina
que hospeda o banco de dados e o nome do banco de dados.
E isto.
Porem, se voce nao tem o SQL*Net Configuration Tool nao se preocupe. Voce
pode, simplesmente, criar o arquivo tnsnames.ora e sqlnet.ora no
diretorio $ORACLE_HOME/network/admin e no cliente exatamente como eles
estao no servidor. Isto provera um alias igual ao do servidor (sempre uma
boa ideia de qualquer maneira).

5.2. Clientes Unix
Clientes UNIX nao sao muito diferentes dos clientes Windows. Se voce tem o
Network Manager do Oracle, pode usar o exemplo acima, se nao puder,
utilize a mesma configuracao dos arquivos no diretorio
$ORACLE_HOME/network/admin do servidor.

6. inicializacao e Finalizacao Automatica

6.1. dbstart & dbstop
A inicializacao automatica a finalizacao do banco de dados Oracle podem
ser definidos (na versao 7.3.3.0.0) nos arquivos dbstart e dbshut, ambos
criados pelo Oracle. Estes arquivos se baseiam na existencia do arquivo
/etc/oratab para trabalhar (embora alterando os arquivos dbshut e dbstart
isto possa ser mudado).
O formato do arquivo /etc/oratab e o seguinte:
______________________________________________________________________
SID:ORACLE_HOME:AUTO
______________________________________________________________________
Um exemplo:
______________________________________________________________________
orcl:/home/oracle/7.3.3.0.0:Y
leaveup:/home/oracle/7.3.2.1.0:N
______________________________________________________________________
6.2. init.d & rc.d
Para a inicializacao e a finalizacao automatica do banco de dados
requer a modificacao das rotinas de inicializacao do Linux. Isto e bastante
facil, embora eu devesse mostrar aqui que isto pode variar dependendo da
distribuicao do Linux (slackware, debian, redhat, etc) eu mostrarei
exemplos para o Redhat Linux 5.0. Para modificar outras distribuicoes
do Linux, por favor veja sua documentacao. (Embora isso devesse funcionar
em qualquer Unix baseado no padrao Sys V).
Primeiramente, precisamos definir a execucao do dbshut e dbstart no
diretorio /etc/rc.d/init.d .

Crie o arquivo /etc/rc.d/init.d/oracle:
______________________________________________________________________
#!/bin/sh
#
# /etc/rc.d/init.d/oracle
# Description: Starts and stops the Oracle database and listeners
# See how we were called.
case "$1" in
start)
echo -n "Starting Oracle Databases: "
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Starting Oracle Databases as part of system up." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
su - oracle -c dbstart >> /var/log/oracle
echo "Done."
echo -n "Starting Oracle Listeners: "
su - oracle -c "lsnrctl start" >> /var/log/oracle
echo "Done."
echo ""
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Finished." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
touch /var/lock/subsys/oracle
;;
stop)
echo -n "Shutting Down Oracle Listeners: "
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Shutting Down Oracle Databases as part of system down." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
su - oracle -c "lsnrctl stop" >> /var/log/oracle
echo "Done."
rm -f /var/lock/subsys/oracle
echo -n "Shutting Down Oracle Databases: "
su - oracle -c dbshut >> /var/log/oracle
echo "Done."
echo ""
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Finished." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
;;
restart)
echo -n "Restarting Oracle Databases: "
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Restarting Oracle Databases as part of system up." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
su - oracle -c dbstop >> /var/log/oracle
su - oracle -c dbstart >> /var/log/oracle
echo "Done."
echo -n "Restarting Oracle Listeners: "
su - oracle -c "lsnrctl stop" >> /var/log/oracle
su - oracle -c "lsnrctl start" >> /var/log/oracle
echo "Done."
echo ""
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
date +"! %T %a %D : Finished." >> /var/log/oracle
echo "----------------------------------------------------" >> /var/log/oracle
touch /var/lock/subsys/oracle
;;
*)
echo "Usage: oracle {start|stop|restart}"
exit 1
esac
______________________________________________________________________
E necessario verificar se este arquivo inicializa e finaliza corretamente
o banco de dados em seu sistema. Procure no arquivo /var/log/oracle por
mensagens de erro.
Uma vez que esta rotina estiver funcionando, nos precisaremos criar os
links simbolicos para inicializacao e finalizacao com vinculos nos
diretorios de runlevel apropriados /etc/rc.d/rcX.d.
Os seguintes comandos garantirao que o banco de dados inicializara nos
niveis de execucao 2,3 e 4:
______________________________________________________________________
$ ln -s ../init.d/oracle /etc/rc.d/rc2.d/S99oracle
$ ln -s ../init.d/oracle /etc/rc.d/rc3.d/S99oracle
$ ln -s ../init.d/oracle /etc/rc.d/rc4.d/S99oracle
______________________________________________________________________
Para finalizar o banco de dados em caso de reinicializacao do servidor,
nos precisaremos dos seguintes links:
______________________________________________________________________
$ ln -s ../init.d/oracle /etc/rc.d/rc0.d/K01oracle # Halting
$ ln -s ../init.d/oracle /etc/rc.d/rc6.d/K01oracle # Rebooting
______________________________________________________________________
7. Outros Dados

7.1. Intelligent Agent
Se voce necessitar do Oracle Inteligent Agent, eu acredito que voce possa
usa-lo sem qualquer mudanca na configuracao. Para iniciar o IA digite:
______________________________________________________________________
$ lsnrctl dbsnmp_start
______________________________________________________________________
Para finalizar o IA digite:
______________________________________________________________________
$ lsnrctl dbsnmp_stop
______________________________________________________________________
Nao aparecera qualquer mensagem que indique que a inicializacao ou a
parada do IA tenha ocorrido com sucesso. Porem, se o IA respondeu ao
Enterprise Manager no lado de cliente, assim eu so posso concluir que ele
estara trabalhando.
8. Troubleshooting
Veja abaixo algumas sugestoes de socorro.

8.1. Eu nao consigo criar um banco de dados usando Oracle 7.2.x.
Os arquivos trazidos pelo Oracle 7.2.x erram em assumir que voce utiliza
uma configuracao de servidor paralelo. O arquivo init.ora tem a seguinte
linha:
______________________________________________________________________
# define parallel server (multi-instance) parameters
ifile = ora_system:initps.ora
______________________________________________________________________
Para corrigir o problema, simplesmente comente esta linha:
______________________________________________________________________
# define parallel server (multi-instance) parameters
#ifile = ora_system:initps.ora
______________________________________________________________________


8.2. Estao ocorrendo Segmental Faults em svrmgrl nas versoes anteriores a
7.3.4.x.
Eu recebi informacoes de que varias pessoas tiveram este problema. Gerald
Weber (gerald_weber@master.co.at) resolveu isto:
______________________________________________________________________
Oi Paul,
Em primeiro lugar obrigado por sua ajuda, nenhuma das possiveis causas
que voce apontou era a responsavel pelo meu problema. O problema e o
proprio iBCS-emulator.

Parece que o Oracle executa algumas chamadas do sistema que nao sao
suportadas pela atual versao do iBCS.

Olhe isto:
<7>[22]615 sysconf(34)
<7>iBCS2 unsupported sysconf call 34
<7>[22]615 sysconf error return linux=-22 -> ibcs=22 <7>[24]615 sysconf(34)
<7>iBCS2 unsupported sysconf call 34
<7>[24]615 sysconf error return linux=-22 -> ibcs=22
Solucao: conserte o iBCS-source aplicando o seguinte diff-pach:
______________________________________________________________________
--- sysconf.c Sun Apr 19 19:19:15 1998
+++ sysconf.c.ori Sun Apr 19 19:28:45 1998
@@ -60,7 +60,6 @@
#define _SC_JOB_CONTROL 5
#define _SC_SAVED_IDS 6
#define _SC_VERSION 7
-#define _SC_HACK_FOR_ORACLE 34
#define _SC_PAGESIZE 11
@@ -97,11 +96,6 @@
case _SC_SAVED_IDS: {
return (1);
}
-
- case _SC_HACK_FOR_ORACLE: {
- return (1);
- }
-
case _SC_PAGESIZE: {
return PAGE_SIZE;

Monitoramento do CUPS

01 #! /bin/sh
02
03 while true
04 do
05
06 lpq ‐Plp | grep ‐q "lp is ready"
07
08 if [ $? ‐gt 0 ]
09 then
10 cupsenable lp
11 if
12
13 sleep 15
14
15 done

Monitoramento de banco de dados

01 #! /bin/sh
02
03 while true
04 do
05
06 time=$(date +%d.%m.%y\ %H:%M\)
07
08 psql -U monitor -d monitor -c "select * from watch;"
09
10 if $? -eq;
11
12 then
13
14 echo "$time: Database is not accessible! **" >>
dba.log
15 /usr/local/etc/rc.d/002pgsql.sh start
16 sleep 15
17 psql -U monitor -d monitor -c "select * from watch;
18
19 if [ $? -eq 0 ];
20
21 then
22
23 echo "$time: Database online!+++++" >> dba.log
24
25 else
26
27 echo "$time: Database: serious error!
**********" >> dba.log
28 echo "$time:Unable to restart! ***********" >>
dba.log
29 while true
30 do
31 psql -U monitor -d monitor
32
33 if [ $? -eq 0 ];
34
35 then
36
37 time=$(date +%d.%m.%y\ %H:%M\)
38 echo "$time: Database online! +++++" >> dba.log
39 break
40
41 fi
42 sleep 15
43 done3
44
45 fi
46
47 fi
48 sleepd l5
49
50 done

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Logon Automático no Windows XP

Você pode configurar o Windows XP para automatizar o processo de logon se o seu computador não fizer parte de um domínio.

1.

Clique em Iniciar, Executar, e digite control userpasswords2.

2.

Desmarque a seleção da caixa Os usuários devem digitar um nome de usuário e uma senha para usar este computador.

3.

Clique em Aplicar.

4.

Digite um nome de usuário e uma senha com os quais deseja efetuar logon automaticamente e depois clique em OK.

5.

Clique em OK novamente e pronto.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Transforme seu Windows (ou Notebook) num Acces Point!

Vamos, supor que você esteja em um lugar público que só permite UMA conexão, de acesso a internet, mas, você precisa conectar o seu Notebook e o de mais alguem?

Com o Windows Seven (ou Server 2008 R2) e o Virtual Router, seus problemas acabaram



O Virtual Router usa as novas tecnologias dos sistemas da Microsoft para criar um acces point (ou no bom português, permite com que você consiga compartilhar seu sinal de internet via seu próprio Notebook, PC ou Servidor).

O software esta disponível no Codeplex, com código fonte e tudo. O software foi elaborado com a supervisão de Chris Pietschmann, MVP Microsoft sendo desenvolvido em C#.



Link para Download: http://virtualrouter.codeplex.com

Link para Download do Código Fonte do Projeto: http://virtualrouter.codeplex.com/SourceControl/list/changesets

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Linux - Tail

Um Comando Basico

tail -f /var/log/squid/acesso.log | grep 192.168.xxx.xxx

este comando vai ajudar muito para descobrir o que anda sendo acessado neste IP

30 Dicas e truques para o Windows 7

1. Gerenciamento de janelas

Você provavelmente viu que o Windows 7 facilitou bastante o gerenciamento de janelas: agora é possível grudar a janela do lado esquerdo ou direito da tela simplesmente movendo-a para as bordas. Além disso, você pode mover a janela para o topo da tela para maximizá-la, e dar um duplo-clique na borda superior ou inferior da janela para maximizá-la verticalmente. Essas ações estão disponíveis em teclas de atalho também:

  • WinKey + Seta para esquerda e WinKey + Seta para direita = gruda
  • WinKey + Seta para cima e WinKey + Seta para baixo = maximiza e restaura/minimiza
  • WinKey + Shift + Seta para cima e WinKey + Shift + Seta para baixo = maximiza verticalmente

A função de grudar a janela em cada um dos lados é muito valiosa em monitores widescreen: faz com que o velho jeito do Windows de organizá-las manualmente pelos menus de contexto torne-se bastante “doloroso”.

2. Projetores de tela

Você está farto de ter que utilizar utilitários de terceiros para enviar a imagem do seu notebook em um projetor externo? Então é provável que você ficará muito feliz em saber que a projeção de imagem é algo rápido e muito simples no Windows 7. Basta pressionar as teclas WinKey + P, e você verá a seguinte janela pop-up:

Configuração: Exibir área de trabalho somente na tela do computador

Use as setas (ou continue pressionando WinKey + P) para alternar entre os modos de exibição “clonado” (imagem exibida no monitor e projetor ou monitor externo), “estendido” (utiliza o display da máquina juntamente com o externo) ou “apenas externo“. Você também pode acessar a aplicação pelo displayswitch.exe (busque no menu Iniciar).

Se você quer um controle maior sobre as configurações de apresentação, você ainda pode pressionar WinKey + X para abrir o Windows Mobility Center, que lhe permite configurar uma apresentação “modular”, onde seu programa IM não vai perturbar, screensavers são desativadas e um plano de fundo neutro é definido (Nota: essa ferramenta também está presente no Windows Vista).

3. Acabe com a desordem

Trabalhando com um documento em uma janela e quer se livrar de todas as outras ao fundo? Basta apertar WinKey + Home para minimizar todas as janelas não ativas ao fundo, preservando apenas a janela que você está usando atualmente na mesma posição. Para voltar como estava, pressione a combinação de teclas novamente para restaurar as janelas que estavam ao fundo para seus locais originais.

4. Gerenciamento de janelas em múltiplos monitores

A primeira dica, sobre o gerenciamento de janelas, mostrou como “grudar” janelas no monitor. Uma derivação desses atalhos pode ser usada quando se tem mais de um monitor. Use WinKey + Shift + Seta para esquerda e WinKey + Shift + Seta para direita para mover a janela de um monitor para outro – e mantê-las na mesma localização relativa (esquerda ou direita) do monitor de origem.

5. Atalhos de teclado ao invés de power toys

Uma das ferramentas mais populares do Windows XP era a “Open Command Prompt Here”, que permitia o usuário usar a shell gráfica para navegar no sistema de arquivos e, em seguida, usar o menu de contexto para abrir o prompt de comando no diretório atual. No Windows 7 (e no Windows Vista – embora muitos não saibam), você pode simplesmente segurar a tecla Shift enquanto clica com o botão direito do mouse (menu de contexto) para que a opção apareça. Se o diretório estiver na rede, ele irá automaticamente mapear uma letra de unidade para você.

6. Um Windows “globalizado”

Se você já tentou mudar o papel de parede, provavelmente notou que há um conjunto de wallpapers correspondendo a localidade que você selecionou quando instalou o Windows. De fato, existem vários pacotes de wallpapers instalados com base no idioma que você escolhe, mas há outros escondidos em um diretório. Caso queira conferir as paisagens, basta navegar até C:WindowsGlobalizationMCT e ver as séries de imagens em diretórios separados, correspondendo a regiões diferentes. Apenas dê um duplo-clique sobre o arquivo de tema no diretório do mesmo para exibir as imagens definidas de rotação para aquele país.

7. O gravador de problemas do Windows

Todo desenvolvedor deseja algum recurso que torne mais fácil a explicação de problemas de um software, por exemplo. Muitas vezes, é difícil detectar algum problema no software desenvolvido sem que haja um passo-a-passo de como o problema ocorre. O Windows 7 está aí para resolver esse problema! As ferramentas de diagnóstico que o Windows 7 utiliza para o envio de comentários sobre o produto – o famoso Send Feedback – fornecem uma ferramenta simples para gravação de telas que gera um passo-a-passo do que o usuário fez. Depois de parar a gravação, o gravador de problemas salva tudo num arquivo HTML compactado em ZIP, com uma espécie de slideshow dos passos. É uma ferramenta realmente bem legal. O programa pode ser chamado pelo psr.exe ou no Control Panel (Painel de controle) em Record steps to reproduce a problem (Gravar um passo-a-passo para reproduzir um problema).


Gravador de problemas

8. Instalação de fontes

Nos livramos do diálogo Adicionar Fontes, que tem servido fielmente o Windows nos últimos vinte anos. Claro, nesse tempo todo ele ficou cada vez mais esquecido – a maneira mais fácil de instalar fontes era simplesmente a arrastando-as para a pasta Fontes via Painel de Controle. Mas agora a instalação de uma fonte é realmente fácil – foi acrescentado um botão “Instalar” no visualizador de fontes:

Você pode instalar fontes no Windows 7 pela janela de visualização de fonte

Também há muitos outros novos recursos incorporados no Windows 7, que irão satisfazer alguns usuários, como a capacidade de ocultar fontes baseadas em configurações regionais, o novo motor de renderização de texto DirectWrite e uma nova janela de diálogo que permite a seleção de quatro “pesos” para uma fonte.


9. Gabriola

O Windows 7 inclui a fonte Gabriola, elaborada pela Tiro Typeworks que leva vantagem do padrão OpenType para prover uma variedade de conjuntos decorativos de fonte:

Alguns exemplos de variações da fonte Gabriola

10. O que está deixando meu navegador lento?

Se você acha que o Internet Explorer está levando um tempo excessivo para carregar uma página, vale a pena dar uma olhada nos add-ons que você instalou. Uma das ferramentas mais úteis introduzidas no Internet Explorer 8 foi um recurso que mostra o tempo de inicialização de cada add-on. Basta clicar em Tools > Manage Add-ons (Ferramentas > Gerenciar complementos) e ver o tempo de carregamento na coluna do lado direito da lista. O Office 2007, por exemplo, pode instalar um add-on que você nunca usa, mas está lá para consumir recursos do sistema. E é fácil desativá-lo: basta clicar com o botão direito e ir em Disable (Desativar).

11. Organizando a barra de tarefas

Talvez você não saiba que os ícones na nova barra de tarefas não são fixos no local. Você pode reorganizá-los para atender às suas necessidades. Assim, é possível iniciar os cinco primeiros ícones (da esquerda para direita) pressionando as teclas WinKey + 1, WinKey + 2, WinKey + 3, etc.

O que é menos conhecido ainda é a possibilidade de arrastar os ícones da bandeja do sistema, podendo, assim, organizar na sua ordem, ou movê-los para dentro e para fora da janela popup, onde ficam os ícones ocultos. É a maneira mais fácil de personalizar o seu sistema para mostrar as coisas que você quiser, onde quiser.

12. Instalando de um dispositivo USB

No último ano vimos o aparecimento de vários netbooks no mercado, a maioria deles com Linux e Windows XP. Nenhum com Vista, provavelmente devido ao “peso” do sistema, porém com os possíveis upgrades nos netbooks, várias pessoas passaram a instalar o novo sistema da Microsoft em seus netbooks, mas existia um problema: era necessário um drive de DVD, o que a maioria dos netbooks não possui, tornando necessária sua instalação. Com o Windows 7, isso vai ficar mais fácil. Basta formatar um dispositivo de armazenamento USB para FAT32 e copiar o conteúdo do disco de instalação do Windows 7 em seu interior, utilizando o comando “xcopy e: f: /e /f” (onde e: é drive de DVD onde se encontra o DVD de instalação, e f: o dispositivo USB). Uma vantagem também, é que a instalação através de um dispositivo USB é muito mais rápida do que a tradicional.

Além disso tudo, também é importante salientar que o Windows 7 é muito melhor para netbooks que o Windows Vista, já que tem consumo de memória inferior, e lida muito melhor com discos de estado sólido, ou SSD (Solid State Disk), já que, por exemplo, a desfragmentação é desativada por tornar-se desnecessária, e a forma com que o Windows deleta os arquivos é diferente, se adaptando melhor ao formato dos discos sólidos.

13. Quero a Quick Launch de volta!

Você, antigo e fiel a barra de inicialização rápida, deve ter notado que ela não só é desativada por padrão no Windows 7, como está realmente ausente da lista de barras de ferramentas. Pode parecer óbvio, mas o conceito de ter um conjunto de ícones de atalho fixos agora está integrado diretamente a nova barra de tarefas. Baseando-se nas primeiras interfaces gráficas testadas, pensamos que a grande maioria dos usuários vai ser muito feliz com o novo modelo. Mas caso queira a velha inicialização rápida de volta, saiba que os antigos atalhos estão todos lá ainda. Para reativá-la, faça o seguinte:

  • Botão direito do mouse na barra de tarefas, escolha Toolbars (Barra de ferramentas) / New Toolbar (Nova barra);
  • No diálogo de pasta para seleção, digite o seguinte texto (sem aspas) e pressione a OK: “%userprofile%AppDataRoamingMicrosoftInternet ExplorerQuick Launch“;
  • Desative a opção de bloquear a barra de tarefas, e clique com o botão direito sobre o separador. Certifique-se que “Show text” (Mostrar texto) e “Show title” (Mostrar título) estão desativados e o modo de exibição definido como “Small icons” (ícones pequenos);
  • Utilize os separadores para reorganizar a barra de ferramentas ordenando a sua escolha, e depois bloqueie a mesma novamente.

14. Jump lists

Muito se falou das jump lists, recurso do Windows 7 que permite que aplicativos como o Windows Live Messenger ofereçam uma lista de tarefas úteis. Essas jump lists podem ser acessadas clicando-se com o botão direito na barra de tarefas. Mas existe outra maneira de acessar esse recurso: clique com o botão esquerdo e arraste para cima. Isso foi especialmente feito para dispositivos touchscreen, como o computador tudo-em-um HP Touchsmart.

15. Suporte ao OpenDocument e OOXML

Todos os reviews do Windows 7 destacaram a interface remodelada do WordPad e do Paint, que agora utilizam a interface Office-like Ribbon para destacar suas funcionalidades. Poucos, no entanto, notaram um novo recurso bem interessante: o WordPad agora pode ler e gravar arquivos tanto em Office Open XML, compatível com o Word 2007, como o OpenDocument, apoiado pela Sun e pela IBM.

WordPad do Windows 7 permite salvamento em OOXML e OpenDocument

16. Barra de tarefas no estilo Windows Vista

Várias pessoas não foram exatamente fãs da superbar do Windows 7 quando ela foi introduzida nas primeiras builds. Como ela foi alterada levemente até o Windows 7 chegar ao beta público, muitos se “converteram” e agora preferem o novo visual, principalmente quem abre muitas janelas simultaneamente. No entanto, há mesmo quem prefira a barra de tarefas no estilo do Windows Vista, e a boa notícia é que é possível customizar facilmente a barra de modo que fique parecida com a versão antiga:

A barra de tarefas do Windows 7 pode ser configurada para que pareça com a do Windows Vista

Para utilizar este visual, clique com o botão direito na barra de tarefas, e vá em Properties (Propriedades). Na janela que se abre, selecione a opção Use small icons (Usar ícones pequenos) e, em Taskbar buttons (Botões da barra de tarefas), selecione Combine when taskbar is full (Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia).

17. Aero Peek

Ao ver a barra de tarefas, é possível notar algumas coisas, como o pequeno retângulo no canto inferior direito: esse é o recurso que chamamos de Aero Peek, que permite que você veja gadgets ou ícones em seu desktop (algo como o Mostrar área de trabalho). Existe um atalho de teclado que faz a mesma coisa: WinKey + Barra de espaço.

18. Rodar programas com mais direitos

Quer executar rapidamente um programa na barra de tarefas com permissões de administrador? É fácil – clique no ícone do programa enquanto pressiona Ctrl+Shift, e você imediatamente irá abrí-lo com direitos totais (assumindo que seu usuário tenha as permissões para fazer isso, é claro!).

19. Um pouco mais do mesmo, por favor

Se você já tem um aplicativo aberto na sua área de trabalho (prompt de comando, por exemplo), e pretende abrir uma segunda instância da mesma aplicação, você não precisará voltar para o menu Iniciar. Basta manter pressionada a tecla Shift enquanto clica no ícone do programa e você abrirá uma nova instância do aplicativo ao invés de mudar para ela. Para quem prefere o mouse, basta pressionar simultaneamente, no ícone, o botão do meio (scroll) com o terceiro botão do mouse (botão direito).

20. Um jeito diferente de alternar entre janelas

Outro recurso que muitos usuários avançados irão gostar é a habilidade de fazer uma espécie de “Alt+Tab” entre janelas que pertencem a um mesmo aplicativo. Por exemplo, se você tem dez janelas de conversação do Windows Live Messenger abertas, pode alternar entre essas janelas do Windows Live Messenger: basta manter pressionada a tecla Ctrl enquanto clica no ícone do Windows Live Messenger agrupado. É mais fácil fazer isso do que pressionar Alt+Tab e tentar adivinhar qual é a pequena miniatura que corresponde a janela de conversação do seu contato.

21. Andando pela barra de tarefas

Outro atalho “secreto” do Windows: pressione WinKey+T para mover o foco para a barra de tarefas. Quando o foco estiver nela, basta usar as setas do teclado para selecionar uma janela em particular ou um grupo de janelas e pressionar Enter para executar ou ativar. Você pode sair do modo pela tecla Esc. Eu não sei exatamente o motivo disso acontecer, mas presumo que o atalho foi introduzido por questões de acessibilidade. No entanto, ele é igualmente útil para usuários avançados – outro motivo para que os desenvolvedores tenham cuidados para garantir que seu código é acessível.

22. Uma dica widescreen

Praticamente todos os monitores vendidos atualmente junto com desktops e notebooks são widescreen. Quando você tenta assistir DVDs nesse formato ou visualiza trabalhos em widescreen, muitas vezes pensará que está um pouco “prensado” verticalmente.

Como resultado, a primeira coisa que alguns fazem ao configurar um novo computador, é colocar a barra de tarefas para o lado esquerdo da tela. Até posso imaginar o motivo de não terem colocado isso por padrão – imagine só as queixas das empresas que precisarão reensinar seus funcionários – mas não há nenhuma razão para você sofrer com configurações predefinidas da época de quando a resolução média de tela era 800×600.

No passado, o Windows não fez um trabalho tão legal para pessoas que gostam da barra de tarefas dos lados. Claro, você podia mover a barra de tarefas para um dos lados, mas era algo meio estranho – os degradês ficavam errados, o menu Iniciar ficava “idiota”, e você se sentia como um cidadão de segunda classe. A barra de tarefas do Windows 7 parece até que foi projetada para ser usada verticalmente – os ícones funcionam bem, truques de atalhos mencionados anteriormente, como o WinKey+T também, que automaticamente muda de seta para esquerda e seta para direita para seta para cima e seta para baixo. O melhor disso tudo é que você terá um melhor espaço para aproveitar na sua tela.

Experimente! Em especial, se você tiver um netbook com resolução de tela de 1024×600, imediatamente apreciará o espaço extra para navegar na internet. No primeiro dia você ficará perdido, mas depois provavelmente irá se “converter” para um entusiasta dessa “técnica”.

23. Fixe suas pastas favoritas

Se você está sempre trabalhando nas mesmas quatro ou cinco pastas, você pode fixá-las facilmente na jump list do Windows Explorer na barra de tarefas. Clique e arraste a pasta para o ícone do Windows Explorer na superbar e ela será automaticamente fixada na jump list do Explorer.

24. Faça com que o Windows Explorer abra o “Meu computador”

Se você gasta mais tempo mexendo em arquivos fora das pastas de documentos do Windows do que dentro delas, talvez você queira mudar o diretório inicial do Windows Explorer para o Computador.

"Meu computador" no Windows Explorer

Para fazer isso, abra o menu iniciar e procure pela entrada do Windows Explorer (está na pasta de Acessórios). Edite as propriedades e mude o caminho (Target) para: %SystemRoot%explorer.exe /root,::{20D04FE0-3AEA-1069-A2D8-08002B30309D}

Se você quiser que as alterações entrem em efeito no ícone da barra de tarefas, você precisa desfixar e depois refixar (unpin e repin) o ícone. É importante lembrar que o atalho WinKey+E continuará abrindo o Windows Explorer na pasta de documentos; ainda não há um jeito de alterar isso.

25. Tunando o ClearType e o calibramento de cores na tela

Se você quiser ajustar o seu monitor na exibição de imagem ou texto, nós temos ferramentas integradas para tal. É incrível como essas ferramentas fazem a diferença: muitas vezes, escurecendo um pouco mais a fonte e ajustando a gama corretamente, o monitor parece muito melhor do que antes. Você pode fazer isso na sua televisão de alta definição de 42 polegadas que acabou de comprar. Mas, por que não fazer no computador que você usa todos os dias?

Acesse essas ferramentas por buscando no Iniciar por cttune.exe e dccw.exe, respectivamente, ou diretamente do Painel de Controle.

26. Gravação de imagens ISO

Você pode dar um duplo-clique sobre uma imagem ISO de CD ou DVD e verá um útil applet aparecer na sua tela. Ele permitirá que você queime a imagem numa mídia vazia. Chega de utilitários shareware e outros softwares de confiança duvidosa!


27. Windows Movie Maker

O Windows 7 não inclui um software para edição de vídeos – ele foi movido para o pacote Windows Live Essentials, que contém o Mail, o Photo Gallery e o Messenger. Infelizmente, o Windows Live Movie Maker, por estar em estágio beta, ainda está com poucas funções (o pessoal da Microsoft está trabalhando nisso). A melhor solução da Microsoft que existe atualmente é o Windows Movie Maker 2.6, que é, basicamente, o mesmo utilizado no Windows XP. Faltam transições e efeitos do Windows Vista, além de não suportar edição de vídeo em alta definição. Mas é bastante funcional para vídeos domésticos.

Windows Movie Maker 2.6 é compatível com o Windows 7

Faça o download do Windows Movie Maker 2.6

28. Oculte o ícone do Windows Live Messenger

Provavelmente sua primeira ação ao terminar de instalar o Windows 7 foi instalar o pacote de aplicativos Windows Live Essentials. Se não foi, você não está aproveitando totalmente a experiência de usuário do Windows. Se você é um usuário avançado do Windows Live Messenger, provavelmente amou a jump list que permite a alteração de status e o envio de mensagem a alguém, tudo isso facilmente:

Windows Live Messenger aparece por padrão na barra de tarefas

Por outro lado, você pode preferir manter o Windows Live Messenger na bandeja do sistema, como em outras versões anteriores. Para fazer isso, feche o Windows Live Messenger e edite as propriedades do atalho, configurando o aplicativo para ser executado em modo de compatibilidade com o Windows Vista. Bingo!

29. Desfrute do peixe

Estou surpreso como poucas pessoas perceberam a piada sutil com o peixe siamês que faz parte do papel de parede padrão, assim sendo, vou fazer minha parte e manter o segredo escondido. Procure por pistas na Wikipédia.

30. Quando tudo isso falhar…

Sempre existem aquelas situações não muito boas – o sistema não iniciou corretamente, então você quer algo onde possa rapidamente ter acesso ao prompt de comando para solucionar o problema de forma correta. O Windows 7 agora inclui uma ferramenta que lhe permite criar um disco para reparação do sistema, que é um CD bootável que inclui o prompt de comando e uma suíte de ferramentas do sistema. Apenas digite “system repair disc” na barra de busca do menu Iniciar e você irá até o utilitário.

Como recuperar o boot (MBR) do Windows 7

Quando um sistema operacional é instalado após o Windows, o novo sistema pode sobrescrever os arquivos de inicialização do SO da Microsoft. Distribuições Linux, por exemplo, podem instalar o GRUB na MBR, para que seja possível um dual boot entre o Windows e o Linux, considerando que o gerenciador de boot padrão do Windows não suporta outros sistemas operacionais sem o uso de gambiarras.

Mas, e se eu quiser remover o Linux do computador? A operação seria fácil: utiliza-se um editor de partições, como o EASEUS Partition Master, o conhecido Partition Magic ou o próprio editor do Windows, e então basta deletar as partições do Linux. O problema vem quando você tenta iniciar o Windows novamente. A máquina simplesmente não vai bootar, acusando um “GRUB loading error”.

Na época do Windows XP, era relativamente fácil recuperar o boot: inicie o CD de instalação, tecle R para entrar no console de recuperação, selecione a instalação do Windows que deseja recuperar e rode fixboot e fixmbr. Mas, no caso do Windows 7, esses dois “comandos mágicos” não funcionam mais. A Microsoft resolveu colocar, no DVD de instalação do Windows 7, um utilitário de “Correção de inicialização”, que nem sempre funcionará (e, dessa vez, não funcionou na minha máquina). Quando ele não funcionar, o que fazer? Simples! Aqui vai um passo a passo detalhado de como recuperar a inicialização do Windows 7:

1. Inicie o DVD de instalação do Windows 7, selecione o idioma, formato de hora e layout de teclado de acordo com suas preferências:


2. Na próxima tela, clique na opção Reparar o computador:


3. O assistente de recuperação buscará por instalações existentes do Windows 7. Depois de concluída a busca, selecione a instalação desejada e clique em Avançar:

4. Clique em Prompt de comando. Uma janela será aberta:
5. Digite o comando bootsect /nt60 ALL /force /mbr e dê Enter. Espere o Windows processar tudo. Depois, basta fechar a janela e reiniciar o micro. Pronto! O programa bootsect.exe forçará (/force) uma sobrescrita do MBR (/mbr) de todas as partições (ALL) com um código compatível com o Windows 7 (/nt60).

Uma maneira mais “XP-like” de fazer isso seria usando os comandos BootRec.exe /fixboot e BootRec.exe /fixmbr. Se você não quiser digitar o comando enorme acima, vale a pena tentar.

domingo, outubro 24, 2010

Tipos de backup quanto ao período de execução e volume de dados

Dependendo de sua periodicidade o processo de backup pode ser nomeado como:

_ Backup Completo: realiza uma cópia de todos os dados para a mídia, não importando

o conteúdo do último backup. Este tipo de backup normalmente possui periodicidade

semanal;

_ Backup Incremental: salva os arquivos que foram alterados desde o último backup.

Neste processo o novo arquivo é armazenado na mídia e o arquivo original não é

removido da mídia. No processo de restauração devemos ter o último backup completo

e dos os backups incrementais desde então. Este tipo de backup possui periodicidade

diária ou menor;

_ Backup Delta: Só faz a cópia dos dados reais que foram modificados nos arquivos, é

um processo de backup mais rápido e que ocupa menos espaço nas mídias de backup,

contudo o processo de restauração é mais lento e complexo. Também possui

periodicidade diária ou menor;

_ Backup Diferencial: Copia todos os arquivos que foram alterados desde o último

backup completo, por este motivo ocupa mais espaço nas mídias de backup e mais

lento de ser gerado, contudo é mais fácil de recupera-lo, sua execução

preferencialmente deve ser diária ou em intervalo menor. Para restaurar os dados a

partir deste tipo de backup deve-se ter em mãos apenas o último backup completo e o

último backup diferencial

Meios de armazenamento

Definida as necessidades básicas a serem atendidas devemos selecionar um do tipos de

armazenamento, que podem ser: on-line, Próximos e off-line.

As mídias de armazenamento on-line, consiste em discos rígidos ou arrays de discos. Estas mídias

fornecem uma disponibilidade em tempo real e são normalmente utilizados para fornecer uma forma

altrnativa de armazenamento. Estas mídias não substituem os backups offline;

O armazenamento próximo é formado por “Jukeboxes” óticos e cópias locais, que estão

rapidamente acessíveis, normalmente fazem uso de robos para gerenciarem as mídias fornecendo um

acesso rápido aos dados quando o serviço on-line não está disponível;

Já o armazenamento off-line consiste no arquivamento de mídias fora da rede de dados em um local

seguro e protegido contra roubo, catástrofes naturais e outros ameças. Sempre que possível as mídias

devem ser armazenadas em local geográficamente diferente e fora das instalações comerciais da empresa.

Para a realização deste tipos de backup podem ser utilizadas três tipos de mídias diferentes:

fitas/discos magnéticos, armazenamento ótico e arrays de disco.

As fitas magnéticas são as mídias mais comuns, mais baratas utilizadas nos backups off-line, mas

por outro lado são as mais lentas e que ocupam um grande espaço. Seus principais tipos são: 8mm,

Travan, DLT, DAT e Magstar

O armazenamento ótico é muito popular em ambientes onde a velocidade e a confiabilidade são as

maiores preocupações, estes ambientes fazem uso de servidores com jukboxes óticos de alta

disponibilidade que são soluções caras porem muito eficientes.

Os arrays de discos ou simplesmente RAIDs (Redundant Array of Independet Disks) são um

subsistema de discos rígidos que melhoram o desempenho e a tolerância a falhas, uma vez que os dados

são gravados em mais de um disco ao mesmo tempo. Estas soluções podem ser tanto implementadas em

software quanto em hardware. Neste caso quando uma unidade de disco falha o administrador do sistema

pode substitui-la, em alguns casos, sem parar o funcionamento do servidor.

Os principais tipos de RAID são:

_ RAID 0 : este nível realiza um “join” dos discos, ou seja, ele combina todos os

discos em uma única unidade lógica, útil quando desejamos aumentar a

capacidade de armazenamento de dados;

_ RAID 1: realiza o espelhamento de um disco em um outro, nesta solução um

dos discos fica inativo, apenas recebendo os dados do disco mestre até que ele

falhe. Este nível oferece uma boa tolerância a falhas, visto que ao ocorrer a

falha de um disco os usuários são automaticamente redirecionados para o

antigo disco escravo;

_ RAID 3: também implementa um espelhamento só que neste caso três ou mais

unidades de disco são espelhadas em uma outra, este nível também fornece

tolerância a falhas, uma vez que grava os bits de paridade em uma unidade

dedicada e permite que os discos trabalhem em paralelo, fornecendo assim alto

nível de desempenho;

_ RAID 5: esta faz uso de três unidades, em duas são armazenados os dados e

na terceira os bits de paridade, sendo esta é a solução mais utilizada;

_ RAID 10: é a combinação do RAID 1 e 0, ou seja, espelhamento e intercalação

entre unidade de disco.

A solução de RAID fornece um melhor desempenho e tolerância a falhas, mas de forma alguma

substituir o processo de backup off-line. Vale lembrar que dois ou mais discos podem falhar ao mesmo

tempo, perdendo o acesso total aos dados armazenados no array.

Outra solução de proteção aos dados é o HSM (Hierarchical Storage Management), que é um

sistema automatizado para o gerenciamento de dados e espaço em disco, muito utilizado em mainframes.

Esta solução monitora a capacidade das unidades e move os dados para as mídias de armazenamento

próximo ou offline, mais lentas.

O HSM pode mover os dados segundo sua idade, freqüência de uso ou baseado em outros critérios,

permitindo deste modo uma migração de dados automática. Esta solução é relativamente cara e difícil de

ser implementada.

Já as SANS (Storage Area Networks) ligam diretamente os servidores de dados as unidade de

armazenamento, graças ao uso de um canal de fibra (fiberchannel), permite uma conexão de alta velocidade

e implementa uma subrede de armazenamento, com isto libera a rede de produção do peso do backup de

dados e economiza largura de banda . Além disto oferecem alta velocidade, confiabilidade e gerenciamento

centralizado.

Por outro lado as NAS (Network Attached Storage) funcionam de forma semelhante aos servidores

de arquivos, visto que estão conectados diretamente a rede ethernet e possuem sistemas operacionais

embutidos nos equipamentos. Esta estrutura é uma alternativa a inclusão de unidades de dados nos

servidores. Para garantir a segurança dos dados estes equipamentos implementas um dos níveis de RAID

estudados anteriormente, mas backups de grades volumes de dados podem afetar a velocidade da rede.

Esta solução é relativamente barata, simples e possui grande compatibilidade entre fornecedores.