sexta-feira, junho 12, 2009

Comandos básicos do MS-DOS

Introdução

DOS (Disk Operating System) é um "sistema operacional" desenvolvido para permitir ao usuário realizar todas as funções básicas e essenciais no computador. Poucos foram os DOS produzidos até hoje: MS-DOS, da Microsoft, o PC-DOS, da IBM, DR-DOS, da Digital Research, o NOVELL, para redes, etc. O MS-DOS dominou amplamente o mercado em sua época e, até hoje, faz faz parte do Software Básico (programa indispensável ao funcionamento do computador). Ele, até certo ponto, atua como uma interface básica do hardware do computador, por isso é tão especial. São raros os programas executados no Windows que possuem ajuda do DOS. Isso deixa claro que ele é mais usado para gerenciar e resolver problemas de sistema. O DOS é uma forma de você comunicar suas instruções ao computador. E tais instruções devem ser as que ele reconhece. Estas instruções, na maior parte, consistem em palavras baseadas na língua inglesa.

PROMPT

As funções do DOS são padronizadas e independentes do hardware de cada computador. Por outro lado, cada PC tem funções básicas elementares peculiares ao seu projeto eletrônico. Por isso, precisa ter um programa que decompõem as funções padrões do DOS nas suas funções elementares. Chamado de BIOS (Basic Input/Output System), esse programa é gravado em memória permanente na placa-mãe do PC e tem a função de dar partida na operação BOOT, ativando o DOS e atuar durante toda a operação, fazendo a ligação entre o DOS e o hardware.

Antes de irmos aos comandos, veremos primeiro o que é PROMPT:

PROMPT é o chamado sinal de prontidão, pois indica que o computador está pronto para receber instruções. Ele mostra também sua localização, ou seja, em que drive (unidade de armazenamento) e diretório você está trabalhando. Veja o exemplo:

C:\DOS>_

O exemplo indica que você está no drive C:\, na pasta DOS. Ao lado do sinal >, há um "tracinho" piscando, chamado CURSOR. Ele indica aonde vai aparecer os carecteres que você digitar.

COMO ACESSAR O DOS

Para acessar o DOS existe, basicamente, 3 formas. Se você estiver no Windows 98, basta clicar em Iniciar/Desligar e escolher "Reiniciar o computador em modo MS-DOS". Outra forma no Windows é, clicar em Iniciar/Programas e selecionar "Prompt do MS-DOS". Mas está última acessará o DOS com o Windows ainda carregado, o que significa que alguns comandos podem não funcionar. Se estiver com o computador desligado e quiser ir direto para o DOS, sem passar pelo Windows, fique clicando em F8 até um lista aparecer. Escolha "Somente Prompt de Comando", que normalmente é o penúltimo item.

Vale lembrar que, se você usa o Windows Millenium ou superior, o acesso ao DOS não é tão simples, visto que este sistema operacional é menos dependente do DOS do que o Windows98 ou 95. Se você quiser usar o DOS no WinMe, terá que reiniciar o computador com o disquete de boot, criado no próprio WinMe.

Outra coisa que vale lembrar é que você pode não ter o DOS completo se usa o Win98 ou 95. Isso porque o DOS completo era para ser usado sozinho, como um sistema operacional único. Com o Windows, alguns comandos foram retirados e deixado somente os essenciais. Mas você pode copiar os outros comandos para o seu computador, se tiver uma cópia do DOS completa.

EXECUTANDO OS COMANDOS

Antes de começarmos a ver os comandos, é necessário saber como executá-los. No prompt, você verá o cursor piscando. Isso significa que você já pode digitar. Depois de ter escolhido o comando, tecle Enter. Aqui, para exemplificar usaremos o modelo de prompt "C:\Windows>", mas vale lembrar que "C" pode ser qualquer unidade de disco no seu computador. Normalmente a letra A indica a unidade de disquete. E "Windows" pode significar qualquer pasta dentro da unidade que você está trabalhando. Mas, é importante saber que o DOS geralmente não visualiza nomes de arquivos com mais de 8 caracteres. Por isso, a pasta Meus Documentos, por exemplo, fica assim: MEUSDO~1.

COMANDOS:

DATE

Comando que atualiza a data do sistema operacional:

DD - DIA Dígito entre 1 - 31

MM - MÊS Dígito entre 1 - 12

AA - ANO Dígito entre 80 - 99

Separadores: Hífen ( - ), Barra ( / ) ou Ponto ( . )

Exemplo:

C:\>DATE

O Sistema apresentará a seguinte tela:

Em seguida, digita-se a data atual e pressiona-se Enter.

TIME

Comando que atualiza a hora do sistema operacional:

hh - Horas - Dígito entre 0 - 24

mm - Minuto - Dígito entre 0 - 59

ss - Segundo - Dígito entre 0 - 59

Separadores: Dígito Pontos ( : ) ou Ponto ( . ).

Exemplo:

C:\>Time

O Sistema apresentará a seguinte tela:

Em seguida, digita-se a hora atual e tecla-se Enter.

VER

Comando que mostra a versão do sistema operacional:

C:\>VER

DIR

Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório (pasta). Este comando pode conter algumas variações para obter-se uma resposta diferente:

* /P Lista o diretório com pausa, usado quando a pasta encontra-se com v�rios arquivos.

* /W Lista o diretório na horizontal.

* / ? Lista todas as opções do comando DIR.

O comando dir apresenta, ainda, três informações bastante importantes ao seu final: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por este(s) arquivo(s) e o espa�o disponível no disco.

Exemplo:

C:\>DIR / W

C:\>DIR /P

C:\>DIR / W

CLS

Comando que limpa a tela e deixa o cursor no canto superior esquerdo:

Exemplo:

C:\>CLS

MKDIR ou MD

Comando que cria um diretório a partir da pasta corrente com o nome especificado:

Sintaxe: MD [caminho] { Nome } ou MKDIR [caminho] { Nome }

Exemplo:

C:\>MD PROFESSOR

C:\>MKDIR PROFESSOR\ALUNOS

CHDIR ou CD

Comando que muda um subdiretório corrente a partir do diretório atual:

Sintaxe: CD [caminho] ou CHDIR [caminho]

Exemplo:

C:\>CD PROFESSOR - entra no diretório PROFESSOR

C:\>CD PROFESSOR\ALUNOS - alterna para o subdiretório ALUNOS do diretório PROFESSOR

C:\>CD - indica o caminho (PATH) atual.

RMDIR ou RD

Comando que remove um subdiretório a partir do drive corrente. O subdiretório somente será eliminado se não conter nenhum arquivo ou subdiretório em seu interior:

Sintaxe: RD [caminho] ou RMDIR [caminho]

Exemplo:

C:\>RD PROFESSOR\ALUNOS - remove o subdiretório ALUNOS do diretório PROFESSOR.

C:\>RD PROFESSOR - remove o diretório PROFESSOR.

TREE

Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios e subdiretórios a partir do diretório-raiz para que o usuário tenha a organização hierarquia do seu disco. Este comando pode conter algumas variações para obter-se um resultado diferente:

* /F Exibe a árvore de subdiretórios, mostrando também os arquivos existentes dentro dele.

* /A Instrui o comando TREE a usar os caracteres gráficos disponíveis em todas as Páginas de Código e permite um processo de impressão mais rápido.

Exemplo:

C:\>TREE

C:\>TREE /F

C:\>TREE /A

CHKDSK

Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela:

Sintaxe: CHKDSK [unidade:]

Exemplo:

C:\>CHKDSK C: - checa o disco rígido C:

C:\>CHKDSK A: - checa o disco flexível A:

MEM

Comando que fornece informações sobre a memória:

Sintaxe: MEM

Exemplo:

C:\>MEM

RENAME ou REN

Comando que faz a renomeação (TROCA) do nome ou extensão de um arquivo a partir do drive corrente:

Sintaxe: RENAME ou REN [unidade:] [caminho] { Nome Antigo } { Nome Novo }

Exemplo:

C:\> REN SMART.DOC INSTRUTOR.DOC - muda o nome do arquivo SMART.DOC para INSTRUTOR.DOC

C:\> REN *.DPR *.PRG - muda a extensão dos arquivos em .DPR para .PRG

COPY

Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma ORIGEM para um DESTINO:

Sintaxe: COPY [unidade:] [caminho] { Nome Origem } [unidade:] [caminho] { Nome Destino }

Exemplo:

C:\>COPY A:\TESTE.XXX C:\AULA , faz a cópia de arquivo TESTE.XXX do DRIVE de origem A: para o DRIVE de destino C:\AULA.

Neste comando utiliza-se muito os caracteres "curingas", que têm a função de substituir qualquer caractere ou grupos de caracteres. Os caracteres curingas são representados abaixo de acordo com a sua finalidade:

* - para qualquer quantidade de caracteres.

? - para um caractere.

Exemplo:

C:\>COPY C:DOSS*.* C:AULA , faz a cópia de todos os arquivos que têm o nome que se inicia com a letra S do diretório de origem C:\DOS para o diretório de destino C:\AULA.

C:\>COPY C:\DOSVENDAS?.DOC C:\AULA , faz cópia de todos os arquivos que têm a palavra VENDAS + 1 CARACTER.

DISKCOPY

Quando necessitamos fazer uma cópia das informações de um disquete, podemos utilizar o comandos Diskcopy. Este comando faz a duplicação de um disco, sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade. Este comando só permite a duplicação de discos flexíveis. Além disso, este comando pode conter variações para obter-se uma resposta diferente:

* /V = Faz a verificação durante a duplicação do disco.

Sintaxe: DISKCOPY [unidade:] [unidade:] /V

Exemplo:

C:\>DISKCOPY A: B: - faz a duplicação de um disco na unidade A: para unidade B:, sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade.

XCOPY

Comando que copia arquivos seletivamente, lendo em sub-diretórios diferentes na origem e podendo criar os sub-diretórios na unidade de destino, se assim for desejado. Este comando pode conter variações para obter-se uma resposta diferente:

* ORIGEM Drive, caminho e nome dos arquivos de origem.

* DESTINO Drive, caminho e nome dos arquivos de destino.

* /M Copia os arquivos de origem e os "marca".

* /D: data Copia os arquivos de origem que foram modificados na data definida em

"data" ou depois dela, (mm,dd,yy é o formato default")

* /S Copia os arquivos em diretórios e subdiretórios, a não ser que estejam vazios.

* /E Copia os subdiretórios mesmo que estejam vazios.

Sintaxe: XCOPY [ ORIGEM] [DESTINO] /M /D:data /S /E /V

Exemplo:

C:\>XCOPY C:DOS A: , copia o diretório DOS para o drive A: .

MOVE

Comando que tem duas funções: Renomear diretórios ou mover arquivos de um diretório para outro:

Sintaxe: MOVE [unidade:] [caminho] [nome antigo] [nome novo] ou [Origem] [Destino]

Exemplo:

C:\>MOVE C:\AULA C:\TESTE - renomeia o diretório C:\AULA para C:\TESTE

C:\>MOVE C:\AULA*.* A:\ - faz a movimentação de todos os arquivos do drive de origem C:\AULA para o drive de destino A:\, deixando assim o diretório C:\AULA vazio.

TYPE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo:

Sintaxe: TYPE [unidade:] [CAMINHO] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

C:\TYPE CONFIG.SYS Exibe o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS na tela.

Utilizando este comando você pode também imprimir o conteúdo de um arquivo bastando para tanto adicionar a terminação > PRN ou > LPT1 ao comando.

Exemplo:

C:\>TYPE CONFIG.SYS > PRN Imprime o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS.

MORE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo, fazendo uma pausa cada vez que a tela é preenchida:

Sintaxe: MORE < [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

MORE <>

FORMAT

Antes de utilizar ou reutilizar um disco novo, você precisa prepará-lo para receber as informações e, essa preparação do disco é chamada de formatação, que tem a função de redefinir trilhas e setores na superfície magnética do disco. Num disco formatado podemos copiar um arquivo, um diretório de vários arquivos ou até um disco inteiro. A formatação deve ser aplicada com cuidado pois destrói o conteúdo anterior do disco. Este comando pode conter algumas variações para obter-se uma resposta diferente:

/S Formata o disco na unidade especificada e insere o Sistema Operacional DOS

/4 Formata o disquete de baixa densidade em drives de alta densidade

/Q Formata rapidamente o disco da unidade (Formatação Rápida)

/U formata o disco da unidade independente da condição (UNCONDICIONABLE)

Sintaxe: FORMAT [unidade:] /Q /U /S /4

Exemplo:

C:\>FORMAT A: - formata o disco na unidade A:

ATENÇÃO: tenha cuidado nas formatações de discos ,pois elas fazem com que o conteúdo do disco seja perdido. Vale lembrar que esta operação se torna muito mais crítica quando estamos formatando a unidade C ( FORMAT C:\ ), operação não indicada para pessoas com pouco conhecimento no assunto.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações, há não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U em sua formatação. O comando UNFORMAT recupera as informações de um disco formatado. Este comando pode conter variações para obter-se uma resposta diferente:

/L Recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios

/TEST Lista todas informações, mas não refaz o disco

Sintaxe: UNFORMAT [unidade:] /L /TEST /P

Exemplo:

C:\>UNFORMAT A: - desformata o disco na unidade A:

DEL ou DELETE

Comando que faz a eliminação de arquivos:

Sintaxe: DEL [unidade] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

DEL C:\WINWORD\CASTAS.DOC - deleta o arquivo CARTAS.DOC do diretório WINWORD

DEL *.DOC , deleta todos os arquivos com extensão .DOC

do diretório corrente

DEL C:\ADMIN\*.* - deleta todos os arquivos do diretório ADMIN

UNDELETE

No desenvolvimento diário de suas tarefas do dia a dia é muito comum você apagar um ou mais arquivos, e depois descobrir que aquele(s) arquivo(s) era(m) importante(s). A partir da versão 5.0 do MS-DOS houve a implantação de um comando muito útil chamado Undelete, que nos permite (às vezes...) recuperar estes arquivos. Existem versões deste utilitário para o MS-DOS ou MS-Windows:

Sintaxe: UNDELETE [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

UNDELETE C:\WINWORD\CARTAS.DOC - recupera o arquivo CARTAS.DOC do diretório WINWORD

DELTREE

Comando que apaga um ou mais subdiretórios do disco a partir do diretório corrente:

O comando deltree apaga todos os arquivos e subdiretórios dentro de um diretório de uma só vez. Como precaução ele sempre exibirá uma mensagem na tela perguntando se você realmente deseja apagar.

Exemplo:

C:\>DELTREE PROFESSOR

Utilizando-se deste comando o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez e eficiência.

Como filtrar e-mails no Outlook Express


Introdução

Através da filtragem de mensagens que chegam no Outlook Express, é possível organizá-las de acordo com o tipo de e-mails que você recebe. Por exemplo, você pode fazer com que e-mails de uma lista de discussão vá direto para uma pasta específica; e-mails que venham de seus colegas de trabalho pode ir para outra e assim por diante. Mas, você também pode bloquear e-mails de remetentes indesejáveis, como de uma lista de spams. Veja como fazer tudo isso no tutorial abaixo:

O Outlook Express usa regras pré-estabelecidas por você para filtrar mensagens. Para criar essas regras, vá no menu Ferramentas / Regras para Mensagem e em Correio. Aparecerá então a seguinte janela:

Clique então no botão Nova.... Aparecerá esta janela:

Vamos criar neste momento, uma regra fictícia para que você entenda melhor. Suponhamos que as mensagens que você recebe da Newsletter Infowester seja enviada para a pasta Novidades que você criou. O endereço da Newsletter é news@infowester.com. Então, vamos criar as condições para isso a partir da janela acima. Veja os campos:

  • 1. Selecione as condições para a regra: nesta campo, você marca a condição Quando a linha 'De' contiver pessoas;
  • 2. Selecione as ações para a regra: neste, você assinala Movê-la para a pasta especificada;
  • 3. Descrição da regra: neste campo vai aparecer uma breve descrição da regra que você está criando. Para seguir em diante, clique nos trechos em azul e sublinhados. Primeiro, em "contiver pessoas". Vai aparecer a janela abaixo:

Preencha o endereço do e-mail, no nosso exemplo news@infowester.com e clique em Adicionar. Você pode adicionar mais de um endereço e buscá-lo no Catálogo de endereços. Clique em OK e em "Especificada". Selecione a pasta Novidades. Se ela ainda não existe, basta clicar em Nova pasta, preencher o nome e clicar em OK;

  • 4. Nome da regra: neste campo, você escolhe um nome para identificar a regra.

Depois de preencher esses 4 campos, clique no botão OK e você voltará para a primeira janela. É onde você pode adicionar, modificar ou remover as regras (você pode criar mais de uma condição). Repare que você pode criar vários tipos de regra. Aqui, só foi mostrado um exemplo. Você pode por exemplo, excluir automaticamente mensagens indesejáveis. Basta explorar as condições nas janelas mostradas acima.

Manipulação básica do Registro do Windows

Introdução

O objetivo deste tutorial é mostrar alguns conceitos básicos para a manipulação do Registro do Windows. Desde já o InfoWester deixa claro que é necessário cautela. Qualquer precipitação pode fazer com que seu Windows pare de funcionar. Por isso, siga cuidadosamente as orientações e não execute os passos deste tutorial caso não se sinta seguro para explorar o Registro do Windows. Apesar deste tutorial ter sido testado em mais de um computador, nada impede que erros ocorram. Sendo assim, ao utilizar este tutorial, você concorda que, sob hipótese alguma, o InfoWester será responsabilizado por quaisquer danos.

O que é o Registro do Windows

O Registro do Windows é uma espécie de banco de dados, onde são armazenadas as informações sobre todos os programas instalados, estrutura de diretórios, informações do usuário, de drivers, enfim. Ele existe desde as versões do Windows 3.x, mas passou a ser utilizado como padrão, a partir do Windows 95.

O Registro, numa comparação grosseira, pode ser entendido como "sangue do Windows", pois todas as atividades no sistema operacional dependem da sua existência. Um exemplo bem simples, é que é através do Registro que o sistema consegue saber onde os programas estão armazenados e quais arquivos se relacionam a eles. É por isso que um simples corrompimento do Registro do Windows faz o sistema parar. Se isso ocorre, não será possível encontrar programas, drivers e configurações.

O programa Regedit

Por ser uma parte crítica do Windows, a Microsoft preferiu não disponibilizar um acesso fácil ao Registro do Windows. Isso porque usuários não preparados poderiam facilmente causar danos ao sistema, tentando fazer reparos ou querendo saber para que servem as linhas estranhas do Registro. Mesmo assim, é possível acessar o Registro do Windows. Isso é feito pelo programa Regedit. Para usá-lo, vá em Iniciar / Executar e digite regedit. Feito isso, uma tela semelhante a essa surgirá:

É através deste programa de aparência simples que você consegue ter acesso direto ao Registro do Windows. Por meio dele pode-se apagar linhas (útil para tirar manualmente rastros de vírus, por exemplo), mudar configurações e se você for um especialista no assunto, corrigir erros.

Fazendo backup do Registro

Por precaução, a primeira etapa deste tutorial é fazer backup (cópia de segurança) do Registro do Windows. Há mais de uma maneira de se fazer isso, mas como já estamos no Regedit, vamos fazer por ele. Estando no programa, clique com o botão direito do mouse em Meu Computador e selecione Exportar. Em seguida, escolha uma pasta e dê um nome à cópia. Para restaurar este backup, no Regedit clique em Arquivo / Importar e localize a cópia. O Windows, por si só, cria cópias de segurança, mas é sempre bom ter um backup a mais.

A estrutura do Registro do Windows

Conforme pode ser visto na janela acima, quando você acessa o Regedit, aparece uma estrutura contendo 6 chaves. Trata-se da estrutura básica do Registro do Windows. Cada uma tem uma finalidade:

HKEY_CLASSES_ROOT - esta chave, na verdade, não é muito importante a princípio. É um atalho para a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes e sua finalidade é manter compatibilidade com programas antigos, que rodam a 16 bits;

HKEY_CURRENT_USER - esta chave é um atalho para a chave HKEY_USERS\infowester, onde infowester deve ser o nome do usuário do Windows. Ela mostra somente informações do usuário atual do sistema, como configurações personalizadas;

HKEY_LOCAL_MACHINE - esta é a chave mais importante do Registro, pois nela é que estão as informações sobre programas e hardware. Para se ter noção da importante desta chave, seus dados são guardados num arquivo chamado system.dat. Clicando no sinal de mais ao lado desta chave, aparece uma estrutura que indica onde estão os dados. Veja a imagem a seguir:



Repare bem que as informações estão organizadas por tipo. Em HARDWARE estão informações relativas ao harware do computador, como portas parelelas, interfaces SCSI, etc. Em SECURITY, estão informações de segurança e assim por diante. Para servir de exemplo, a figura abaixo mostra a localização de informações do processador do computador usado para criar este tutorial. Veja:

O caminho seguido para achar essas informações foi HARDWARE / DESCRIPTION / System / CentralProcessor / 0. Esse exemplo mostra que a melhor maneira de entender o Registro do Windows é explorar sua hierarquia. Você pode fazer isso de forma segura, bastando não alterar nada. Para se orientar, repare nos nomes das chaves. Como já dito, no exemplo acima foram procuradas informações sobre o processador, ou seja, informações de um hardware. Logo, foi-se à chave HARDWARE. O passo seguinte foi clicar em DESCRIPTION, que como indica o nome, serve para descrever/mostrar informações de cada hardware.

Uma das chaves mais interessantes, no entanto, é a SOFTWARE. Nela você consegue encontrar informações sobre todos os programas instalados no Windows, inclusive algumas aplicações auxiliares aos drivers de hardware. Veja a imagem a seguir:

Repare que quanto aos softwares, as informações são gravadas de acordo com o desenvolvedor. Assim, se você tem instalado em seu Windows os programas Dreamweaver e Flash, por exemplo, eles deverão aparecer dentro da chave Macromedia, nome da desenvolvedora desses softwares. Em nosso exemplo, clicamos na chave SOFTWARE e em seguida na chave Apple Computer, Inc. Dentro desta chave, há outra, chamada QuickTime, que é o nome de um programa para visualização de vídeo da Apple. Dentro da chave QuickTime há todas as informações relativas ao programa, como tipos de arquivos associados, preferências do usuário, plugins, etc. Pesquise na chave SOFTWARE sobre um programa que esteja instalado em seu computador. Praticamente todos aparecem, inclusive jogos. Assim, se você necessitar alterar algo referente a um software, já sabe onde encontrá-lo no Registro do Windows.

Ainda há outras divisões dentro de HKEY_LOCAL_MACHINE. Explore-as e certamente você descobrirá para que servem.

HKEY_USERS - no Windows é possível ter vários usuários num único computador. A função desta chave é guardar informações de cada um deles. Quando o sistema está configurado apenas para um usuário (muito comum no Windows 95/98), esta chave possui apenas uma entrada, de nome default ou padrão. Todas as limitações dos usuários, assim como todas as suas configurações podem ser manipuladas aqui.

HKEY_CURRENT_CONFIG - é um atalho que contém configurações do usuário atual do computador relativas ao hardware. Este atalho é útil quando é necessário procurar informações do usuário que está logado, pois todas as suas informações aparecem nesta chave.

Alterando o Registro

É comum, inclusive em artigos do InfoWester, ter que alterar algumas informações no Registro do Windows para executar uma configuração em especial. Quando você acessa uma chave e em seguida, alguma entrada, é possível alterá-la clicando duas vezes em cima dela com o mouse ou clicando com o mouse direito do mouse sob a entrada e escolhendo Modificar. Se você escolher este último método ainda será possível mudar o valor binário da entrada (que por ser complexo não será explicado aqui) ou então excluir a entrada (só o faça se souber o que está fazendo). Observe na imagem abaixo que há entradas com as letras "ab" e entradas com uma série de números zeros e uns. O primeiro tipo permite alterações escritas (como por exemplo, mudar o nome de algum parâmetro de um software) e alterações binárias (ou seja, somente é possível configurar digitando 0 ou 1). O segundo tipo só permite alterações binárias. No exemplo da imagem, estamos mudando o nome do processador. Repare que é apenas um exemplo. Não há razões para que você mude o nome do processador do seu computador, mesmo porque pode haver risco de problemas.

Os passos deste exemplo foram os seguintes: acessar a chave HKEY_LOCAL_MACHINE, em seguida HARDWARE, DESCRIPTION e alterar a entrada ProcessorNameString, que informa o nome do processador. Na caixa que aparece, o nome é alterado assim que o botão OK for acionado.

Basicamente, todas as alterações podem ser feitas desta maneira. No entanto, vamos ver um exemplo mais prático. É comum encontrar em sites especializados, dicas de como mudar o nome que aparece na barra de título do Internet Explorer. Geralmente esse nome é "Microsoft Internet Explorer". Você pode colocar a frase que quiser. Para isso, é necessário uma alteração no Registro do Windows. Acesse HKEY_CURRENT_USER / Software / Microsoft / Internet Explorer / Main. No lado direito do Regedit, clique com botão direito do mouse sobre uma área em branco. Apacerá um menu de nome Novo. Escolha Valor da Seqüência e dê a ela o nome de Window Title. Agora, abra esta chave e digite o textro desejado.

Finalizando

O Registro do Windows cresce com o passar do tempo. A maioria dos programas, quando você os desinstala, não retira as entradas do Registro, o que faz com que chaves fiquem armazenadas sem necessidade. Por isso, é importante "limpar" o Registro de vez em quando. Um bom programa para isso é o EasyCleaner, que elimina entradas inválidas, porém há muitos outros bons softwares para isso. Há inclusive, programas que são mais eficientes que o Regedit para manipular o Registro do Windows, mas que são voltados para usuários com uma certa experiência. Se você é usuário do Windows 95/98 e Me, as informações aqui apresentadas podem estar diferentes quanto a nomes e localização de chaves. Isso ocorre pelas mudanças que a Microsoft implementa a cada nova versão do Windows (este texto foi escrito usando como base o Windows XP). No entanto, o funcionamento do Registro permanece o mesmo, o que faz com que este artigo seja válido para todas as versões do Windows. Este tutorial apresentou maneiras básicas para manipular o Registro do Windows. Por se tratar de um mecanismo muito complexo, a inteira compreensão do Registro é demorada e exige grande empenho técnico. Mas se você não é um programador avançado, não é necessário ter amplo conhecimento dessa parte tão fundamental do Windows.

Como criar PDFs rapidamente

Introdução

O formato de arquivos PDF (Portable Document Format) é cada vez mais utilizado, principalmente por sua característica de evitar que um documento seja alterado. Assim, trata-se de um formato excelente para a distribuição de livros eletrônicos (e-books), para a geração de vias eletrônicas de documentos, para a criação de manuais, entre outros. Neste tutorial, você aprenderá a converter rapidamente arquivos de diversos tipos em PDF. Caso queira mais detalhes sobre esse formato, clique aqui.

O que pode ser transformado em PDF

Praticamente todos os arquivos que podem ser impressos, podem ter uma versão em PDF. Assim, um PDF pode ser um documento do Word ou do Excel, um arquivo em TXT, uma página da internet, entre outros. Isso deixa claro que você não precisa usar um programa específico de edição de PDFs para criar um.


Isso é possível porque os programas que convertem arquivos em PDF geralmente se instalam no sistema como sendo uma impressora virtual. É por isso que o parágrafo acima menciona que qualquer arquivo imprimível pode ser transformado em PDF. Graças a esse modo de funcionamento, uma infinidade de formatos de arquivos podem ser convertidos.

Quando você envia um arquivo para ser impresso, o computador gera um arquivo especial que, para a impressora, serve como uma "fotografia" do documento. A impressora virtual do gerador de PDF "pega" essa "fotografia" e a imprime, só que no formato PDF. Caso queira mais detalhes sobre isso, leia este artigo.

Softwares para geração de PDF

O software mais conhecido para a geração e a manipulação de arquivos em PDF é o Adobe Acrobat. É necessário ter cuidado para não confundi-lo com o Adobe Reader, que é simplesmente um leitor gratuito de PDFs, ou seja, é um programa que não gera arquivos nesse formato, somente os lê.

O problema do Acrobat é seu preço. Pode sair em conta para empresas médias e grandes, devido aos recursos generosos que oferece, mas para o usuário doméstico ou para empresas de porte pequeno, a aquisição de licenças pode ser um gasto inviável. Além disso, pelo menos até o fechamento desse tutorial, o Acrobat somente estava disponível para os sistemas operacionais Windows e Mac OS X.

Felizmente, existem programas gratuitos e de qualidade aceitável para a geração de PDFs. Há versões para praticamente todos os sistemas operacionais. Ainda, existem softwares que já possuem um gerador de PDFs integrado (nestes caso, a geração do PDF geralmente é feita pelas opções Salvar/Salvar como), como é o caso do pacote OpenOffice.org (no Brasil, chamado de BrOffice.org). Você pode procurar por um gerador de PDFs para o seu sistema em sites de downloads, como o www.superdownloads.com.br e o www.sourceforge.net.

Para este tutorial, vamos usar o programa PDFCreator, que pode ser obtido em sua página oficial. Esse é um software de código aberto, gratuito e compatível com praticamente todas as versões do Windows desde a edição 95. É importante frisar que você pode usar outros programas, pois provavelmente o funcionamento será igual ou semelhante, isto é, a conversão será feita através de uma impressora virtual. Isso ocorre porque a maioria dos conversores de PDF funcionam dessa maneira.

Após instalar o programa (o procedimento de instalação não é explicado aqui por ser trivial), ele adicionará a impressora virtual no Windows, como mostra a imagem abaixo. Para acessar a tela abaixo em seu computador, basta ir ao Painel de Controle e clicar em Impressoras e aparelhos de fax (ou equivalente):

Impressora virtual instalada

Gerando o PDF

Como já foi dito, praticamente qualquer arquivo que pode ser impresso, pode ser convertido em PDF. Assim, para este tutorial, vamos usar uma matéria do Blog InfoWester. A página em questão se encontra aqui, mas você pode usar qualquer arquivo em seu computador, se preferir.

Conforme mostra a imagem abaixo, a página foi aberta no navegador Mozilla Firefox para Windows e, nele, selecionamos o recurso de impressão:

Página a ser convertida

No momento de escolher o dispositivo de impressão, repare que você pode optar entre uma ou mais impressoras verdadeiras previamente instaladas e a impressora virtual do PDFCreator. É esta última que vamos escolher:

Escolha da impressora

Repare que, após escolher a impressora, se o botão Propriedades (mostrado acima) for acionado e, em seguida, o botão Avançado, é possível fazer configurações no PDFCreator. As opções de configuração variam conforme o programa escolhido. No caso do PDFCreator, as configurações disponíveis são as mostradas abaixo:

Opções de configuração do PDFCreator

Definida as configurações, vamos à impressão, ou melhor, ao processo de criação do arquivo em PDF. Para isso, basta clicar no botão Ok da janela mostrada na primeira figura deste tópico. O programa vai pedir para você escolher um nome e um local para salvar o PDF e, na mesma janela, você pode inserir informações adicionais. Note que, ainda nessa tela, você pode acessar uma série de opções de configuração através do botão Options. Todavia, é importante frisar que essa é uma particularidade do PDFCreator.

Quando tudo estiver pronto para o arquivo em PDF ser criado, clique em Save, e o processo de geração começará e demorará alguns instantes. Em alguns softwares, o arquivo em PDF abre automaticamente após a sua geração (desde que você tenha instalado algum programa que leia PDFs, como o Adobe Reader). Se isso não acontecer, basta você ir no diretório no qual o arquivo foi salvo e abrir o arquivo manualmente. A imagem abaixo mostra o PDF feito. Conforme indica a barra de título, seu nome é ba_infowester.pdf: Clique aqui, caso queira visualizá-lo.

Arquivo em PDF gerado

Criando PDF com o Google Docs

E se você estiver utilizando um computador público e precisar urgentemente criar um arquivo em PDF? O que fazer, caso você não possa instalar um programa apropriado para esse fim? Felizmente, a internet conta com vários serviços que oferecem a opção de salvar conteúdo no formato PDF. Um deles é o Google Docs, serviço oferecido pelo Google que permite o uso de um editor de textos, de um editor de planilhas e de um gerador de apresentação de slides através da internet. O Google Docs permite criar e abrir arquivos de diversos tipos, entre eles, formatos do Microsoft Office, arquivos em ODF, HTML, TXT, entre outros.

Salvando em PDF no Google Docs

Além de trabalhar com esses formatos, o Google Docs também permite salvá-los como PDF, como mostra a imagem anterior. Assim, se você tiver um documento do Word, por exemplo, pode abrí-lo com o Google Docs e, depois disso, exportá-lo no formato PDF. Note que, para utilizar o Google Docs, é necessário ter uma conta no Google. Se você utiliza o Gmail ou o Orkut, por exemplo, basta utilizar o login desses serviços.

Finalizando

Neste artigo, você viu como gerar PDFs rapidamente. Esses arquivos ainda poderão ser editados. Você pode, por exemplo, excluir uma palavra ou adicionar uma marca d'água. Mas, para isso, é necessário verificar se seu gerador de PDFs conta com tais recursos. O Adobe Acrobat é o mais avançado neste aspecto. Nele, você pode até mesmo adicionar vídeos ao PDF. Quando você gerar um arquivo nesse formato, explore as opções que seu programa gerador oferece. Em muitos, é possível incorporar fontes, diminuir a qualidade do arquivo para deixá-lo menor, adicionar senhas, impedir a impressão, enfim. Esperamos que você faça bom uso do formato PDF!


Como usar o fdisk da Microsoft

Introdução

Mesmo existindo meios mais eficientes para criar e excluir partições em HDs, o comando fdisk é usado até nos dias de hoje, uma vez que é possível utilizá-lo a partir de um simples disquete de boot (inicialização), geralmente para o Windows 98. Esse tutorial mostra o que é partição e como usar os recursos do fdisk para criar uma ou mais.

O que é partição

Suponha que você tenha um disco rígido (HD) com 40 GB de capacidade. É possível dividir esse espaço de forma que pareça que há mais HDs no computador. Por exemplo, você pode dividir esse HD em duas partes, sendo que uma recebe 15 GB e a outra, 25 GB. A máquina continuará tendo apenas um HD, mas ao sistema operacional parecerá que há dois: um com 15 GB e outro com 25 GB. Cada parte é conhecida como partição.

Antes de prosseguir, é necessário que você entenda o que é "partição primária" e "partição estendida":

Partição primária: basicamente, esse tipo de partição serve para instalar sistemas operacionais. Assim, para instalar o Windows, por exemplo, é necessário fazer uso de uma partição primária. Em um HD pode-se ter, no máximo, 4 partições deste tipo;

Partição estendida: as partições primárias não podem ser subdivididas. Logo, deve-se usar uma partição estendida caso seja necessário criar outras. As partições estendidas fazem uso do espaço livre no disco. Uma partição estendida pode ser dividida. Para isso, é necessário que cada divisão "ganhe" uma unidade lógica, isto é, passe a ser representada por uma letra (D:\, E:\, etc). Neste tipo de partição não é possível instalar sistemas operacionais.

Entrando no fdisk

O fdisk é um programa que não executa se o Windows estiver carregado, portanto, é necessário usar um disquete ou um CD de boot que o contenha. Você pode usar ferramentas próprias para criar disquetes de boot ou então utilizar o Windows 98: vá ao Painel de Controle e em Adicionar/Remover Programas, escolha a guia Disco de Inicialização. Coloque um disquete vazio no drive A:\ e clique em Criar Disco. Em pouco tempo o disco de boot será criado. Depois basta reiniciar o computador com o disquete no drive e certificar-se de que a máquina dá boot por esse meio. Para isso, assim que o PC for ligado, pressione o botão Delete (ou equivalente) repetidas vezes até que o Setup seja carregado. Nele, altere as opções de boot de forma que o disquete seja o primeiro a ser lido. Consulte o manual de sua placa-mãe para saber mais detalhes sobre esse procedimento.

Também é possível usar o fdisk a partir do CD de instalação do Windows 98. Para isso, é necessário dar boot com esse CD e assim como no caso do disquete, o Setup tem que estar configurado para ler CDs ao dar boot.

Quando o boot começar, seja pelo disquete, seja pelo CD, o sistema listará algumas opções. Você pode escolher "Iniciar com suporte a CD-ROM". Se você escolher a opção "Sem suporte", o CD-ROM não poderá ser usado.

Feita a escolha, em poucos instantes o boot estará completo e uma letra correspondente ao disquete ou ao CD irá aparecer seguida de um cursor piscando. Isso indica que você já pode digitar o comando fdisk. Faça isso e pressione Enter em seu teclado.

Digite fdisk quando o cursor começar a piscar

Primeiramente, um aviso aparecerá dizendo que o "disco tem mais de 512 MB e que essa versão do Windows inclui suporte avançado para discos de grande capacidade (...)". Ao final desse aviso, o sistema pergunta se você quer "ativar o suporte a unidade de grande capacidade". Confirme, apertando a tecla s em seu teclado e pressionando Enter em seguida.

Primeira tela do fdisk

Após isso, o fdisk disponibilizará seus recursos. Conforme mostra a imagem abaixo, um menu com quatro opções aparece. Esta é a tela principal do programa:

Tela principal do fdisk

1. Criar uma partição ou uma unidade lógica do DOS
2. Definir uma partição ativa
3. Excluir uma partição ou uma unidade lógica do DOS
4. Exibir as informações sobre as partições

Você deverá digitar o número da opção desejada (1, 2, 3 ou 4) e apertar Enter.

A seguir, uma descrição de cada opção:

Opção 1: é usada para criar uma partição;
Opção 2:
é usada para definir uma partição ativa. Quando um boot for dado, o computador procurará na partição ativa o sistema operacional;
Opção 3:
é usada para excluir partições;
Opção 4:
é usada para listar as informações referentes às partições já existentes.

Criando partições

Ao escolher a opção 1 na tela principal do fdisk, um menu surgirá com 3 itens:

1. Criar uma partição primária do DOS
2. Criar uma partição estendida do DOS
3. Criar unidades lógicas na partição estendida do DOS

Se o HD não tem nada gravado, é necessário criar primeiramente uma partição primária, portanto, você deverá escolher a opção 1. Caso você já tenha uma partição primária, escolha a opção 2 para criar partições estendidas. Caso você já tenha partições estendidas, é necessário atribuir uma unidade lógica a ela, do contrário, o sistema operacional não a enxergará. Para isso, escolha o item 3.

Observação: quando o fdisk cita partição primária ou estendida do DOS, quer dizer que o programa atribuirá o sistema de arquivos FAT à partição.

Ao escolher a opção 1 ou 2, na tela, você poderá definir o tamanho da partição. Você poderá indicar o tamanho desejado em MB ou em porcentagem. O fdisk certamente perguntará se você quer que a partição gerencie 100% do disco. Escolha "Não", do contrário, a partição ocupará todo o HD, não permitindo a criação de outras.

Ao escolher a opção 3, o fdisk listará as partições estendidas existentes e, em seguida, você poderá escolher em qual atribuir uma unidade lógica.

Criadas as partições, elas só poderão ser usadas após formatadas (isso deverá ser feito após uma reinicialização). Durante sua instalação, os sistemas operacionais checarão se há formatação. Se não houver, eles realizarão esse procedimento.

Na tela principal do fdisk, você deverá escolher a opção 2 (Definir uma partição ativa), caso não haja nenhuma nessa condição. Uma partição não-ativa não poderá ser utilizada para a instalação de um sistema operacional. Somente partições primárias podem receber o parâmetro de ativo.

Excluindo uma partição

Na tela principal do fdisk, você deverá escolher a opção 3 (Excluir uma partição ou uma unidade lógica do DOS) caso queira apagar uma partição. Após isso, a seguinte lista aparecerá:

1. Excluir uma partição primária do DOS
2. Excluir uma partição estendida do DOS
3. Excluir unidades lógicas na partição estendida do DOS
4. Excluir uma partição não-DOS

As opções 1 e 2 são auto-explicativas. A opção 3 serve para excluir uma unidade lógica numa partição estendida. Por exemplo, suponha que você tenha duas unidades lógicas numa partição (se houverem duas partições). Você poderá excluir uma e assim a partição ficará com apenas uma unidade lógica.

A opção 4 trabalha com as partições não-DOs, por exemplo, partições usadas pelo sistema operacional Linux.

Na escolha de qualquer dessas opções, o fdisk mostrará uma lista com as partições que poderão ser excluídas. Basta escolher a desejada e pressionar Enter em seu teclado. O programa pedirá uma confirmação antes de executar o procedimento.

Importante: ao excluir partições, todos os dados gravados no HD serão perdidos!

Fdisk para HDs com mais de 64 GB

Em um teste realizado para um tutorial do InfoWester, tentamos utilizar o fdisk em um HD com 80 GB. No entanto, o programa agiu de modo estranho.

Pesquisando pelo problema, descobrimos que o fdisk não trabalha com HDs maiores que 64 GB. No site da Microsoft, consta que quando um HD com mais de 64 GB é submetido ao fdisk, o programa aponta o tamanho do HD subtraindo os 64 GB. Por exemplo, se o HD tem 80 GB, o fdisk afirmará que ele tem 16 GB (80 GB - 64 GB).

De acordo com a Microsoft, esse problema ocorre porque o fdisk usa alguns valores de 16 bits para calcular o tamanho de um disco. Com HDs com mais de 64 GB, há um estouro de memória e o fdisk passa a trabalhar de maneira incorreta.

Quando o Windows 98 foi lançado, os HDs mais comuns no mercado tinham até 10 GB. Quando o Windows 2000 surgiu, o padrão era de 20 GB. Como HDs com muito mais capacidade estão disponíveis atualmente, não é raro encontrar situações onde esses discos tenham instalado o Windows 98. O problema começa no fato de que o Windows 98 foi disponibilizado numa época em que HDs com muitos GB eram raros e usados em máquinas especiais. Portanto, naquela época, ninguém precisava se preocupar com HDs com mais de 64 GB, pois eles praticamente não existiam. Com o surgimento de discos rígidos com essa característica, é que o problema com o fdisk foi notado.

Felizmente, esse problema tem solução. A Microsoft disponibilizou uma atualização do fdisk que permite trabalhar com HDs com mais de 64 GB. No entanto, a empresa reforça que essa correção só deve ser usada no caso do surgimento do problema apontado anteriormente. Além disso, essa solução não funciona para HDs que trabalham em modo LBA (Logical Block Addressing) e para discos com mais de 137 GB de capacidade.

Para instalar a correção, basta visitar a seguinte página e seguir suas orientações: support.microsoft.com/?kbid=263044.

O comando fdisk /mbr

Quando o fdisk é usado para definir partições, usa-se uma tabela, denominada "tabela de partição", que indica como é a divisão do HD, ou seja, onde está a partição primária, a partição estendida, etc. Essa tabela fica localizada no primeiro setor da primeira trilha do HD (a conhecida "trilha zero"). Essa área é conhecida como MBR (Master Boot Record).

A MBR contém um pequeno programa chamado "boot loader". Quando um gerenciador de boot é instalado no computador (um programa que permite ao usuário escolher qual sistema operacional usar, caso haja mais de um na máquina, por exemplo, o Linux e o Windows) o boot loader é alterado ou substituído. Caso você queira tirar esse gerenciador e fazer com que o computador dê boot direto pelo Windows, deve-se digitar o seguinte comando no prompt do DOS:

fdisk /mbr

Esse comando, basicamente, restaura as informações da MBR e a configura para trabalhar com o Windows. Seu uso também é útil em situações onde vírus destroem a MBR.

Atenção: a Microsoft recomenda que esse comando não seja usado em HDs com mais de 4 partições.

Para mais informações sobre o fdisk /mbr acesse a seguinte página: support.microsoft.com/?kbid=69013.

Finalizando

Apesar de existirem ferramentas bem mais eficientes para trabalhar com partições de um HD, volta e meia o fdisk acaba sendo utilizado. Por exemplo, numa situação onde não há outros softwares do tipo disponíveis. Isso, inclusive, já aconteceu aqui no InfoWester. Por isso, é importante conhecer como o fdisk funciona.

Vale a pena frisar que existe um fdisk desenvolvido para sistemas operacionais Linux. Ele é diferente do usado neste tutorial, que foi criado pela Microsoft.


Como apagar as configurações de BIOS

Introdução

Muitos técnicos de informática ou usuários que compraram computadores de outras pessoas já se depararam com a seguinte situação: ao tentar acessar o Setup do BIOS de um computador, este se encontrava protegido por uma senha desconhecida. Se não for possível encontrar uma pessoa que conheça a seqüência correta, vai ser necessário apelar para métodos que consigam apagar as configurações do Setup do BIOS e, conseqüentemente, a senha que o protege. Daí surgem em fóruns e listas de discussões perguntas do tipo "como zerar a BIOS", "como resetar a BIOS" e assim por diante. O InfoWester testou uma série de soluções encontradas na internet e coloca aqui a que se mostrou mais eficiente.

Antes de começar

Antes de começar, esteja ciente de que os métodos aqui mostrados foram exaustivamente testados e, mesmo assim, não há como o InfoWester garantir que estes são 100% eficientes ou que não vão causar problemas em seu computador. Assim, o InfoWester não se responsabiliza porque qualquer dano que surja após a execução dos procedimentos deste artigo.

Por via das dúvidas, faça backup (cópia de segurança) de seus arquivos mais importantes.

Apagando as configurações de BIOS

Existem alguns aplicativos que conseguem apagar as configurações de BIOS, como o ClearCMOS, porém, nos testes do InfoWester, ele não foi funcional em algumas placas-mãe (especialmente as fabricadas pela Intel).

Como nem sempre é possível apelar para programas (por questões de licença, falta de acesso à internet ou outros), a utilização de códigos ou scripts se mostra melhor.

Para a aplicação de códigos, o InfoWester usou o comando debug, para MS-DOS. Por ele é possível executar códigos em linguagem Assembly (uma linguagem que, a grosso modo, trabalha diretamente com o hardware).

Apesar de ser possível executar o debug em ambiente Windows (para isso, vá em Iniciar / Executar, digite cmd e no prompt, digite debug - vá à pasta C:\windows\system32 caso o comando não seja encontrado ou não execute corretamente) é recomendável executar o script fora desse sistema. Para isso, o InfoWester usou um simples disquete de boot para o Windows 98. Como o computador já estava configurado para dar boot por esse meio, simplesmente inserimos o disquete na máquina após ligá-la.

Quando o prompt do DOS ficar acessível, digite debug e pressione a tecla Enter em seu teclado. Em seguida, insira o seguinte código. No final de cada linha, pressione a tecla Enter:

A
MOV AX,0
MOV AX,CX
OUT 70,AL
MOV AX,0
OUT 71,AL
INC CX
CMP CX,100
JB 103
INT 20
(pressione a tecla Enter mais uma vez)
G
Q

Repare que no código acima, há três letras usadas isoladamente: A, G e Q. A letra A serve para o debug saber que deve executar os códigos em linguagem de máquina. A letra G tem a função de executar as tarefas correspondentes ao código. Por sua vez, a letra Q é usada para sair do debug.

Note que durante a execução do código, uma seqüência de caracteres aparece no início de cada linha. Isso não representa erros. Trata-se apenas da indicação de endereços de memória.

Caso você digite algo errado, o debug aponta erro e repete a linha. Assim, basta digitar o código correspondente novamente, como mostra a imagem abaixo. Mesmo assim, esteja atento para digitar tudo corretamente e para não pular nenhuma linha.

Importante: cuidado para não confundir o número zero com a letra O. No código acima, essa letra não é usada.

Terminada a execução do código, basta reiniciar o computador e tentar acessar o Setup do BIOS. Se o código funcionou, a senha não será mais solicitada e assim você poderá fazer as modificações que achar necessário. É importante frisar que você terá que configurar data e hora novamente, além de outras opções.

OBS.: esse procedimento não causa danos ao sistema operacional, no entanto, nos testes do InfoWester, um computador deixou de carregá-lo. O problema foi resolvido após a opção PCI IDE Bus Master ter sido desativada no Setup do BIOS. Assim, ao ter problemas, verifique a configuração do Setup ou procure alguém com conhecimento para isso, caso não tenha muita experiência no assunto.

Outros códigos

Existem outros códigos que também podem ser usados para apagar a configuração do Setup do BIOS. Porém, alguns só funcionam em determinados modelos de placa-mãe. Assim, caso não tenha sucesso com o código anterior ou queira executar um mais simples, você pode tentar as seguintes seqüências, todas executadas no comando debug (pressione a tecla Enter no final de cada linha):

o 70 2e (o primeiro caractere é a letra O)
o 71 ff (o primeiro caractere é a letra O)
q

Código voltado aos BIOS da AMI/Award
o 70 17 (o primeiro caractere é a letra O)
o 71 17 (o primeiro caractere é a letra O)
q

Código voltado aos BIOS da Phoenix
o 70 FF (o primeiro caractere é a letra O)
o 71 17 (o primeiro caractere é a letra O)
q

Finalizando

É conveniente consultar o manual da placa-mãe antes de executar algum código para apagar as configurações do Setup do BIOS, pois existem muitos modelos que possuem um jumper próprio para isso. Além disso, a diversidade de BIOS existentes faz com que nem sempre um determinado código funcione. Assim, caso tenha feito uma série de tentativas sem sucesso, como último recurso, procure o suporte técnico do fabricante da placa-mãe.

Como usar o Google Earth (Parte 1)

Introdução

Imagine ter o mundo dentro do seu computador. Imagine a possibilidade de ver fotos dos lugares mais importantes do planeta - e dos menos importantes também. Imagine a chance de conhecer lugares, de ver monumentos históricos, de viajar sem sair da cadeira. Imagine a experiência de ver fotografias da vida acontecendo em toda a Terra. Imagine poder explorar constelações, galáxias e até mesmo Marte. E a superfície do mar, que tal? Pois se você imaginou tudo isso, saiba que está apto a utilizar o Google Earth, o poderoso programa mantido e desenvolvido pelo Google que permite a visualização de imagens reais capturadas por satélite de praticamente qualquer lugar do mundo e de parte do Universo também. Trata-se de uma ferramenta útil, divertida, fascinante e repleta de recursos. Para que você possa aproveitar tudo e mais um pouco do que o Google Earth oferece, o InfoWester preparou este tutorial sobre como utilizá-lo. Bem-vindo ao mundo dentro do seu computador!

Requisitos

O primeiro passo para utilizar o Google Earth, é claro, consiste em instalá-lo. Mas não é qualquer computador que suporta o programa. A configuração mínima exigida é a de um PC com processador Pentium III 500 MHz (ou equivalente), 256 MB de memória RAM, 400 MB de espaço em disco, placa de vídeo 3D com 16 MB e resolução de 1024 x 768, além de conexão à internet em banda larga. Note, no entanto, que o Google recomenda uma máquina com, no mínimo, processador Pentium 4 de 2,4 GHz (ou equivalente), 512 MB de memória RAM, espaço em disco de 2 GB e placa de vídeo 3D com 32 MB.

A versão usada neste tutorial é a 5.0.11337.1968 (beta), em português, para os sistemas operacionais Windows (versões 2000, XP, 2003 e Vista). O Google também oferece uma versão para o sistema operacional Mac OS X e outra para distribuições Linux. Todas as versões funcionam de maneira semelhante, motivo pelo qual este tutorial, embora baseado na versão para Windows, serve a todas elas, mesmo que com algumas distinções. Note que versões anteriores ou posteriores a este tutorial podem apresentar funcionamento ligeiramente diferente do que é mostrado aqui.

Para baixar o Google Earth, visite a página earth.google.com e procure o link de download. Se você tiver alguma dificuldade para baixar ou localizar o programa, pode procurá-lo em sites como o SuperDownloads e o Baixaki.


Utilizando o Google Earth

Depois de instalado (os passos da instalação não são abordados aqui por serem triviais), é possível acessar o Google Earth por um atalho na Área de Trabalho (Desktop) do Windows ou pelo Menu Iniciar, no item Google Earth. O sub-menu deste oferece três opções para iniciar o software: Google Earth, Iniciar Google Earth no modo DirectX e Iniciar Google Earth no modo OpenGL. A primeira opção - Iniciar Google Earth - abre o programa em sua configuração padrão, que usa as bibliotecas gráficas OpenLG. Se você notar uma lentidão muito grande ao fazer isso, feche o Google Earth e escolha o item Iniciar Google Earth no modo DirectX. Se notar alguma melhora, é porque sua placas de vídeo executa melhor o Google Earth usando as bibliotecas gráficas DirectX.

Uma vez que o Google Earth tenha sido carregado, uma tela semelhante a que é mostrada na imagem abaixo é exibida. Note que, para este tutorial, a visualização foi dividida em quatro partes para facilitar a explicação dos recursos do software.

A parte 1 contém os menus do programa. A parte 2 contém os recursos Pesquisar e Lugares, que permitem a localização das localidades das quais você deseja ver imagens. A parte 3, chamada Camadas, possui uma série de recursos que complementam o Google Earth. A parte 4 é a mais interessante, afinal, é a que mostra as imagens capturadas, a que exibe a barra de ferramentas com os recursos mais importantes dos menus, e a que contém os botões que efetuem a navegação. Repare que, ao invés desses botões, você verá uma bússola assim que abrir o programa. Para os botões aparecerem, basta aproximar a seta do mouse da bússola.

Tela principal do Google Earth

Parte 1: menus

Os menus permitem o acesso às funcionalidades essenciais do Google Earth. A versão usada neste tutorial contém as seguintes opções:

:: Arquivo: este botão dá acesso a vários recursos, entre eles:

- Botão Abrir, que permite abrir um arquivo de localização (assunto abordado na segunda parte deste tutorial);
- Sub-menu Salvar, que permite salvar em formato JPEG a imagem que está sendo mostrada no momento e que também permite salvar um arquivo de localização dessa imagem. Assim, quando você quiser visitar esse ponto no Google Earth novamente, basta ir em Abrir e procurar esse arquivo. A opção Salvar também permite guardar um atalho do local que está sendo visualizado. Basta dar um nome a esse atalho e procurá-lo no recurso Lugares, mostrado na parte 2;
- Botão Reverter, que permite reverter as informações armazenadas em Lugares;
- Sub-menu Enviar por e-mail, que permite enviar pelo Gmail ou por um cliente de e-mail imagens ou arquivos de localização;
- botão Compartilhar/Publicar, que direciona o usuário a uma página que explica como é possível compartilhar conteúdo (imagens, pontos interessantes, etc) pelo Google Earth;
- botão Visualizar no Google Maps, que permite a visualização do ponto atual no site Google Maps;
- botão Imprimir, para passar ao papel a imagem visualizada;
- botão Logout do servidor, que faz com que o Google Earth pare de acessar os servidores de imagens.

:: Editar: menu que dá acesso às opções de colar, copiar, recortar, renomear, excluir ou atualizar atalhos de lugares e imagens, entre outros;

:: Visualizar: botão que dá acesso às opções de visualização, entre elas, desativar/ativar as barras de ferramentas, alterar a resolução, desativar/ativar grades, entre outros. Note que esse menu também dá acesso ao item Mudar para Sky (Céu) que, ao invés de mostrar o planeta Terra, faz o Google Earth exibir constelações, planetas, etc, e também aos botões Imagens históricas e Superfície da água (ou equivalente). O primeiro permite ver conteúdo histórico de vários lugares (imagens anteriores), enquanto que o segundo permite analisar o mar. Você saberá mais sobre alguns desses recursos na segunda parte deste artigo. Outra funcionalidade interessante disponível no menu Visualizar é a opção de conferir as partes do planeta onde é noite. Para isso, basta escolha o item Dom (ou equivalente);

:: Ferramentas: o menu Ferramentas permite alterar as configurações do Google Earth e acessar recursos adicionais, como o botão Web, que exibe um navegador de internet no programa, o botão Régua, que permite traçar um caminho ou medir a distância entre dois pontos, o botão GPS, que funciona apenas para quem é assinante do Google Earth Plus, o botão Reproduzir Passeio (ou equivalente), que exibe automaticamente os pontos marcados em Lugares, e o importantíssimo botão Opções.

O botão Opções é o que permite alterar as configurações do Google Earth. Em sua janela, a aba Visualização em 3D permite, por exemplo, alterar a resolução, a quantidade de cores (high color ou true color), o tamanho dos rótulos e a relação de zoom. Também é possível alterar as bibliotecas gráficas padrão (se OpenGL ou DirectX), assim como os tipos de medidas (pés, milhas, metros, quilômetros, etc). A aba Cache permite aumentar ou diminuir o espaço em disco que guarda temporariamente as imagens do programa. Note que você pode apagar o conteúdo atual do cache para recuperar o espaço usado pelo programa. A aba Passeio permite configurar os parâmetros do recurso que recebe o mesmo nome. Use a aba Navegação para alterar os parâmetros que permitem a navegação pelo Google Earth. Na aba Geral, é possível ativar ou desativar configurações sobre vários recursos do programa. Por exemplo, é nela que você pode mudar o idioma do Google Earth ou desativar/ativar as exibições de dicas na abertura do software. Se quiser voltar às configurações originais, basta clicar no botão Restaurar padrão.

Opções do Google Earth

:: Adicionar: este menu permite a adição de marcadores às localizações encontradas no Google Earth. Assim, é possível acessar rapidamente as imagens de seus locais preferidos (sua casa, seu local de trabalho, seu clube favorito, um ponto turístico, etc). Note que este menu está diretamente ligado à caixa Lugares. Suas opções principais são:

- Pasta: através deste item, é possível agrupar as localizações por meio de uma classificação. Por exemplo, você pode criar uma pasta de nome "Estádios" para guardar todos os marcadores dos estádios de futebol que você achou. Depois de criada a pasta, ela será exibida em Lugares. Nessa mesma opção, basta arrastar os marcadores que quiser para dentro dela;

- Marcador: essa opção permite marcar os lugares de seu interesse. Por exemplo, a localização de sua casa. Para isso, depois de encontrar o local, vá em Adicionar e clique em Marcador. Observe que um ícone de marcação aparece na imagem. Arraste-a para o local adequado. Em seguida, preencha os dados da janela que aparece ao lado, inserindo um nome e uma descrição. Ao lado do campo Nome há um botão onde você pode escolher um ícone. Clicando em Estilo/Cor, é possível personalizar a marcação alterando a cor, tamanho, etc;

Adicionando um marcador

- Caminho: permite traçar um caminho sobre a imagem. Por exemplo, suponha que você queira marcar o trajeto feito de uma estação do Metrô até um prédio próximo. Para isso, basta ir em Adicionar, clicar em Caminho e, em seguida, clicar no ponto de origem na imagem exibida. Depois, basta marcar os pontos seguintes, como se fosse em um mapa. Quando terminar, dê um nome ao caminho na caixa que estiver aparecendo e clique em Ok. Quando quiser ver esse caminho novamente, basta procurá-lo em Lugares;

- Polígono: permite a utilização de polígonos para definir marcações mais detalhadas, por exemplo, a área de um terreno. Seu funcionamento é semelhante aos recursos Marcador e Caminho;

- Modelo: esse é um recurso avançado no Google Earth. Permite a adição de um conjunto de informações vetoriais para, por exemplo, realizar reproduções em 3D em cima da imagem exibida;

- Passeio: funcionalidade que permite ao usuário criar "rotas" de visualização e narrar o que é exibido;

- Foto: suponha, por exemplo, que você tenha encontrado a casa de seu tio no Google Earth. Você pode adicionar uma fotografia desse ponto usando a opção Foto. Ao ativar esse item, basta clicar no botão Navegar para procurar a imagem. Em seguida, clique na aba Foto para fazer ajustes nela;

- Superposição de imagem: suponha que você tenha achado o prédio da empresa em que trabalha. Se tiver autorização, você pode inserir uma imagem próxima ao local com o logotipo da companhia. No exemplo abaixo, uma imagem do InfoWester foi inserida em um ponto de São Paulo. Você pode colocar a imagem que quiser, desde que ela esteja em uma das seguintes extensões: .jpg, .bmp, .tif, .png, .tga ou .gif;

Imagem inserida no Google Earth

- Link da rede: permite adicionar ao programa um link que aponte para um arquivo local, em rede ou na internet que contenha parâmetros de uma determinada localização. Por exemplo, suponha que o site da universidade em que você estuda disponibilize um arquivo do tipo para que os alunos possam localizar rapidamente as imagens do campus da instituição. Basta você clicar em Link da rede e, na caixa que surgir, inserir o link do arquivo por meio do botão Navegar.

:: Ajuda: neste menu, é possível acessar links para tutoriais e dicas, verificar atualizações do programa, descobrir a sua versão, entre outros.

Parte 2: Pesquisar e Lugares

As caixas Pesquisar e Lugares são ferramentas fundamentais para localizar pontos no Google Earth e para visualizá-los posteriormente. Por isso, entender seu funcionamento é essencial para utilizar bem programa.

:: Pesquisar

A caixa Pesquisar é dividida em três abas, Voar para, Localizar empresas e Trajeto:

- Voar para: nesta opção, você pode localizar países, cidades, províncias, pontos turísticos, etc. Por exemplo, suponha que você queira localizar a cidade de Maringá, no Paraná. Para isso, basta digitar esse nome no campo Voar para e clicar no botão com o desenho de uma lupa. Se conseguir encontrar essa localidade, o Google Earth a exibirá na área de visualização. Como há cidades que têm o mesmo nome, você pode adicionar informações extras para encontrar o lugar desejado. Por exemplo, se você digitar apenas a palavra Colorado, o Google Earth provavelmente mostrará o estado de Colorado, nos EUA. Para mostrar a cidade de Colorado localizada no estado do Paraná, digite "Colorado, Paraná" em Voar para. Dependendo do local, o próprio Google Earth exibirá uma lista das localidades com o nome informado e perguntará qual deve exibir.

Mas o que você quer é localizar o Museu do Ipiranga, em São Paulo? Basta digitar esse nome e clicar no botão de pesquisa. Note que você também pode localizar pontos usando orientação por longitude e latitude (saiba mais sobre isso na segunda parte deste artigo);

- Localizar empresas: suponha que você esteja em Brasília e viajará a São Paulo para assistir a um show na casa de espetáculos Via Funchal. Você não conhece o lugar, então decide ver no Google Earth como é o local. Para isso, bastar usar a opção Localizar empresas (por esse recurso também é possível encontrar outros estabelecimentos, não apenas empresas). No campo O que, escreva o nome da empresa, em nosso caso, Via Funchal. No campo Onde, escreva o lugar - São Paulo, neste exemplo. Note que o Google Earth exibirá imagens do ponto onde a empresa está localizada, se a encontrar;

- Rotas: suponha que você queira saber como sair da Avenida Ibirapuera, em São Paulo, para chegar à Avenida Paulista, na mesma cidade. Para isso, use a aba Rotas. No campo De, informe o ponto de origem (Avenida Ibirapuera, São Paulo) e, no campo Para, informe o destino (Avenida Paulista, São Paulo). Se conseguir traçar o caminho, o Google Earth o mostrará. Note que você pode pedir o trajeto entre cidades, usar número nas ruas, utilizar pontos de referência, entre outros.

Caixa Pesquisar

Esses três recursos estão em constante aperfeiçoamento pelo Google, portanto, se em um primeiro momento você não obtiver sucesso utilizando uma dessas ferramentas, esteja certo de que, em um futuro não muito distante, você terá. Em todo caso, tente melhorar sua pesquisa inserindo informações adicionais.

:: Lugares

Se você utiliza o Google Earth, é porque quer localizar lugares. Se você quer localizar uma cidade, pode fazê-lo digitando seu nome na caixa Pesquisar. Agora, suponha que você tenha localizado a casa de sua sogra. Você teve muito trabalho, sua esposa ou o seu marido fez bastante pressão, mas você finalmente a encontrou. Bom, seria ideal ter um jeito de acessar esse lugar novamente sem quer que ficar procurando, não? Pois você pode fazer isso colocando os marcadores existentes no menu Adicionar. Quando você cria um marcador, uma pasta ou um caminho, é na caixa Lugares que esses itens ficam guardados. Portanto, para ver a casa da sua sogra em outros momentos, basta criar um marcador (lembre-se, vá em Adicionar / Marcador para isso) e acessar a caixa Lugares para encontrá-la futuramente. Se você quiser excluir, renomear ou alterar qualquer dos marcadores exibidos, clique nele com o botão direito do mouse e escolha a opção apropriada.

Caixa Lugares

Parte 3: Camadas

Se você quer mesmo aproveitar tudo o que o Google Earth oferece, nunca descarte o quadro Camadas. É nele que estão organizados os recursos que incrementam e adicionam informação às imagens que você visualiza no programa. Nesta opção, todos os recursos complementares estão organizados em categorias. Para vê-las, basta marcá-las.

Por exemplo, se você quer ver os nomes das ruas do local que está visualizando, basta clicar no item Ruas e Rodovias. Se você está vendo a cidade de São Paulo ou Buenos Aires, e quer localizar suas estações de Metrô, basta ir ao menu Locais de interesse, escolher o item Transporte e marcar a opção Metrô. Se você quer localizar parques, vá ao item Parques e áreas de recreação do mesmo menu, e escolha o tipo de parque desejado.

Um item muito útil é o Google Earth Community, dentro da opção Galeria. Ele exibe informações de determinados locais inseridas por usuários do Google Earth. Graças a isso, lugares que até então não continham muita informação, acabam sendo beneficiados pelos próprios usuários. Essa opção é representada por um ícone em forma de "i" nos mapas.

Note que a caixa Camadas está repleta de itens, e o Google adiciona novos recursos constantemente. É claro que, dependendo do lugar, um item não oferecerá detalhe algum, mas o número de informações no Google Earth não para de aumentar, o que significa que uma determinada camada pode ser útil em local específico futuramente.

Caixa Camadas

Em Camadas, também há uma parte dedicada ao mar chamada Ocean. Com ela, o usuário pode estudar pontos de naufrágio, expedições oceânicas, acessar conteúdo referente às formas de vida no mar, entre outros. Essas opções funcionam melhor se a opção Superfície da Água, no menu Visualizar, estiver ativada.

Não deixe de explorar os itens da caixa Camadas, pois certamente alguns deles vão te surpreender!

Parte 4: Área de navegação

A área de navegação é onde, de fato, você verá as imagens dos lugares. Utilizá-la é muito fácil, especialmente com o auxílio do mouse. Com esse dispositivo, você pode aproximar ou distanciar a imagem usando o botão de rolagem (o botão giratório geralmente localizado entras as teclas esquerda e direita do mouse). Se o seu mouse não tem botão de rolagem, basta manter o botão direito pressionado e movimentar o cursor do mouse para cima ou para baixo. O efeito de aproximação é o mesmo.

Área de navegação

Se você mantiver pressionado o botão esquerdo do mouse sob qualquer ponto da imagem e movimentá-lo, o foco do Google Earth se moverá de acordo com a direção do movimento. Se você quiser que o programa se aproxime automaticamente de algum ponto, basta clicar duas vezes seguidas sobre ele.

Mas os recursos de navegação não param por aí. Por padrão, o Google Earth exibe à direita, na área de imagens, um conjunto de botões, mostrado abaixo:

Joystick de navegação

- 1: recurso de zoom que permite mudar a inclinação da visão, isto é, faz com que o modo de exibição se aproxime ou se distancie do ângulo de visão que se tem em terra firme. Quanto mais próximo da superfície, maior a inclinação;

- 2: esse botão permite mudar a área de visualização. Clique em suas setas para ir para cima, para baixo, para a direita ou para a esquerda. Se preferir, clique no espaço existentes entre duas setas para fazer com que o programa exiba imagens da diagonal correspondente;

- 3: por padrão, o Google Earth exibe as imagens de forma orientada ao Norte, mas você pode mudar esse ângulo clicando e girando qualquer ponto desse círculo. Também é possível fazer isso usando as setas que estão na parte de dentro do botão.