quarta-feira, setembro 30, 2009

Configuração do SARG em 20 minutos

Bom pessoal, vamos instalar e configurar o Sarg para gerenciar os relatórios de acesso do nosso Squid de uma maneira bem simples e útil.

Suponho que já tenham o Squid instalado e configurado no ambiente de vocês, este tutorial é voltado apenas a gerenciar relatório de acesso a web.

Este tutorial destina-se às distribuições Linux Debian e Ubuntu.

Primeiro instalaremos o Apache.

# apt-get install apache2

Testaremos o Apache de qualquer máquina. Estando na mesma rede é só abrir o browser e digitar o IP da máquina na qual funcionará o Apache. Aparecerá a seguinte mensagem: "it works!". Sendo assim o seu Apache está funcionando perfeitamente. O Apache será necessário pois ele será o responsável por exibir os relatórios que o Sarg irá gerar. Agora instalaremos o Sarg:

# apt-get install sarg

O Sarg será instalado dentro de /etc/squid. Iremos agora até o arquivo de configuração do Sarg, que é o sarg.conf.

# cd /etc/squid
# vim sarg.conf

Toda a configuração será feita no sarg.conf. A linha mais importante do Sarg é a que você indica o arquivo de log do Squid, que em distribuições Debian ou Ubuntu fica em /var/log/squid/access.log. O arquivo do Sarg deve ficar assim depois de descomentado:

Obs.: Dentro do sarg.conf, depois de descomentado, comentar apenas as linhas essenciais paro o funcionamento de seu Sarg de uma maneira bem simples.


# sarg.conf
#
# A linguagem do relatório fica a seu critério
language Portuguese
# o caminho do arquivo de log do squid
access_log /var/log/squid/access.log
# O título do seu relatório ou seja o nome que você quiser apresentar no relatório
title "Relatório Lan-House Grif"
# A fonte do relatório
font_face Tahoma,Verdana,Arial
header_color darkblue
header_bgcolor blanchedalmond
# tamanho da font
font_size 9px
# cor de fundo do relatório
background_color white
text_color #000000
text_bgcolor lavender
title_color green
# Arquivo temporário do sarg
temporary_dir /tmp
caminho que gerará os relatórios.#
output_dir /var/www/squid-reports
resolve_ip
user_ip no
topuser_sort_field BYTES reverse
user_sort_field BYTES reverse
exclude_users /etc/squid/sarg.users
exclude_hosts /etc/squid/sarg.hosts
date_format u
lastlog 0
remove_temp_files yes
index yes
index_tree file
overwrite_report yes
records_without_userid ip
use_comma yes
mail_utility mail
# O número de sites que irá exibir no relatório.
topsites_num 100
topsites_sort_order CONNECT D
index_sort_order D
exclude_codes /etc/squid/sarg.exclude_codes
max_elapsed 28800000
# Todo conteúdo a ser exibido pelo sarg aqui você pode deixar bem enxuto seu relatório,
# ou seja, mostrar apenas as maiores necessidades.
report_type topusers topsites sites_users users_sites date_time denied auth_failures site_user_time_date downloads
usertab /etc/squid/sarg.usertab
# Nesta linha mude para yes para evitar futuros problemas de desfragmentação ainda não descoberto.
long_url no
date_time_by bytes
charset Latin1
# show successful habilitar para yes para exibir após o comando sarg que o relatório gerou com sucesso
show_successful_message no
show_read_statistics no
topuser_fields NUM DATE_TIME USERID CONNECT BYTES %BYTES IN-CACHE-OUT USED_TIME MILISEC %TIME TOTAL AVERAGE
user_report_fields CONNECT BYTES %BYTES IN-CACHE-OUT USED_TIME MILISEC %TIME TOTAL AVERAGE
topuser_num 0
site_user_time_date_type table
download_suffix "zip,arj,bzip,gz,ace,doc,iso,adt,bin,cab,com,dot,drv$, lha,lzh,mdb,mso,ppt,rtf,src,shs,sys,exe,dll,mp3,avi,mpg,mpeg"


Depois de editado reiniciaremos o nosso Squid com o seguinte comando:

# /etc/init.d/squid stop
# /etc/init.d/squid start


Para gerar o relatório de log de acesso e só dar o seguinte comando:

# sarg

Ele mostrará a seguinte mensagem:

SARG: Gerou o relatório com sucesso em: /var/log/squid/squid-reports

De qualquer máquina na mesma rede você conseguirá visualizar os relatórios. É só chamar o IP da máquina que está rodando o Sarg e Squid. 192.168.x.x é o endereço do SARG, /squid-reports é o caminho onde foi criado o relatório. Ex:

http://192.168.x.x/squid-reports

Habilitar e Desabilitar Porta USB

Para desabilitar via Regedit siga as instruções abaixo:

Não esquecendo de fazer um backup do registro antes de qualquer alteração:

1-Abra o menu: Iniciar->executar e digite "regedit"
2-Localize a chave abaixo:
HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Servic es\UsbStor

3-No painel direito, clique 2x no valor "Start" e altere o valor para 4
4-Aperte o F5, feche o registro do windows e reinicie o windows.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Comandos básicos para Linux


ls = lista os arquivos e diretórios.
rm = deleta os arquivos
cp = copia arquivos ou diretórios.
cat = mostra o conteúdo do arquivo na tela.
more = serve para mostrar na tela arquivos muito grandes, ele imprimi na tela o arquivo, de modo que imprima apenas o numero de linhas que sua tela agüenta. Para seguir adiante (mostrar próxima tela) o usuário precisa pressionar o "espaço".
pwd = exibi o diretório atual.
mkdir = cria um diretório.
rmdir = deleta um diretório vazio.
clear = limpa a tela.
who = mostra quem esta na maquina no momento.
whoami = mostra quem é você (útil quando você esqueceu com que login entrou).
finger = mostra as informações sobre o sistema de usuários.
free = mostra detalhes da memória, tanto a Ram como a swap.
exit = da logout.
tar = gera backup ou descompacta.
chmod = muda as permissões de um arquivo ou diretório.
0 = nenhuma permissão.
1 = permissão para executar.
2 = permissão para gravar.
3 = permissão para executar e gravar.
4 = permissão para ler.
5 = permissão para ler e executar.
6 = permissão para ler e gravar.
7 = permissão para ler, executar e gravar.
man = mostra o manual de um arquivo. Para sair basta pressionar 'q'.
mount = monta um dispositivo ou um drive.
umount = desmonta um dispositivo ou drive.
echo $PATH = mostra os atuais diretórios no PATH.
PATH = $PATH:/diretório/temp = coloca o /diretório/temp no PATH.
cal = mostra o calendário.
date = mostra a hora e a data atual.
date = mostra a hora e a data atual.
du = mostra o uso do disco, mostrando o tamanho dos arquivos, diretórios, etc.
find = procura arquivos no sistema.
grep = procura palavras num texto.

sort = ordena um texto.
tr = traduz texto, no sentido de trocar letras.

uniq = elimina linhas repetidas seguidas num texto.
wc = conta as letras, palavras e linhas de um texto.
& = executa processo em segundo plano (Background)

head = exibe o cabeçalho de arquivos textos. Este comando mostra por default as 10 primeiras linhas de um arquivo.

kill = cancela um processo.
-1 = para trabalhar em monousuário.
-3 = não permitir futuros logins.
-9 = cancela o processo sem fechar os arquivos abertos.
-15 = cancela o processo fechando os arquivos.
killall = cancela um processo, mas aqui você usa o nome do processo, e não seu número.

logname = exibe o nome pelo qual o sistema conhece o usuário.
ln = linka arquivos locais
mv = este comando move ou renomeia um arquivo ou um diretório.
passwd = altera senha de um usuário.
ps = lista processos em execução.
shutdown = desativa o sistema operacional.
uname = exibe o nome do sistema atual.
lastlog = mostra a ultima vez que um determinado usuário fez login.
touch = cria um arquivo. A permissão default do arquivo criado é: -wr--r--r-

adduser - serve para criar um usuário.
userdel - serve para remover um usuário.
usermod - serve para modificar a conta de um usuário.

gcc - Ele é um compilador C. Sua sintaxe é:

echo - Exibe na tela seu texto.

sleep - Cria um processo e deixa inativo por um determinado tempo.

tail - Mostra o final de um arquivo. Sintaxe: tail -numero_de_linhas.

wc - Mostra detalhes sobre o tamanho do arquivo.

write - Manda mensagens para um usuário no sistema.

mc - Editor de texto

md5sum - Serve para verificar a integridade do um ISO por exemplo

cmp - Compara 2 arquivos, mostra como saída a primeira linha e byte da primeira diferença entre elas.

chattr - Este comando muda um atributo de um arquivo. Usamos ele para fazer com que nenhum usuário, nem o root possam editar e modificar um determinado arquivo.

vi - Editor de texto totalmente em modo texto.

pico - Mais um editor de texto totalmente em modo texto.

f77 - Compilador FORTRAN.

rpm - Descompactador de arquivos RPMs.Para instalar os pacotes RPMs:

ntpdate - Utilizado para atualizar seu horário com algum servidor ntp na Internet.
clear - limpa a tela.

cd - muda de diretório.
ifconfig - este comando mostra detalhes de sua interface network.

route - mostra a tabela de roteamento IP do kernel.

netstat - mostra os status da interface.
ping - serve para pingar um computador

alias - serve para você criar comandos.

history - mostra informações do history do usuário.

last - mostra os últimos logons.

Comandos para uso do FTP via Terminal.


* à Incógnita que substitui expressão ou caracteres.

! à Colocado à frente de qualquer comando, o executa na máquina local.

? à Incógnita que substitui uma letra ou usado como help de comando, exemplo: ? ls.

Append à Acrescenta algo ao arquivo existente.

Ascii à Define a transmissão de arquivos como ASCII.

Bell à Emite som de término no final do envio/recebimento de arquivo.

Binary à Define a transmissão de arquivos como Binário.

Bye ou by à Termina a seção FTP e sai.

Close à Termina a seção FTP.

Delete à Exclui um arquivo remoto.

Debug à Liga/Desliga o modo de depuração de erros.

Dir à Lista os arquivos e diretórios remotos.

Disconnect à Termina a seção FTP.

Get à Baixa um arquivo remoto para um computador local.

Put à Envia um arquivo para um servidor remoto.

Help à Mostra Help.

Lcd à Altera o diretório de recebimento de arquivos local.

Ls à Lista os arquivos e diretórios remotos para sistemas Unix.

Mdelete à Idem ao delete, mas aceita incógnitas.

Mdir à Idem ao dir, mas aceita incógnitas.

Mget à Idem ao get, mas aceita incógnitas.

Mput à Idem ao put, mas aceita incógnitas.

Mls à Idem ao ls, mas aceita incógnitas.

Mkdir à Cria diretório Remoto.

Prompt à Liga/Desliga o Modo de recebimento/envio Interativo.

Open à Abre uma conexão para um dispositivo remoto.

Quit à Termina uma conexão FTP e sai.

Recv à Idem ao get.

Remotehelp à Recebe ajuda do servidor remoto.

Rename à Renomeia um arquivo ou pasta no servidor remoto.

Rmdir à Remove um diretório vazio no servidor remoto.

Send à Idem ao put.

Status à Mostra o status atual da conexão.

Trace à ativa/desativa o rastreamento de pacotes.

User à Troca de usuário.

Comandos para administração do Windows 2000 Server.


DCPROMO.EXE à Configura o Active Directory e transforma, ou não, o computador em um Servidor de Domínio.

NTBACKUP.EXE à Ferramenta de Configuração de Backup.

MSINFO32.MSC à Mostra informações sobre o Sistema.

COMPMGMT.MSCà Ferramenta de Gerenciamento do Computador.

DCPOL.MSC à Diretiva de Segurança do Controlador de Domínio.

DEVMGMT.MSC à Gerenciador de Dispositivos.

DFRG.MSC à Desfragmentador de Discos.

DFSGUI à Sistema de Arquivos Distribuídos.

DISKMGMT.MSC à Gerenciamento de Disco.

DOMPOL.MSC à Diretiva de Segurança do Domínio.

DOMAIN.MSC à Domínios e Confianças do Active Directory.

DSA.MSC à Configura os Usuários e Computadores do Domínio.

DSSITE.MSC à Sites e Serviços do Active Directory.

EVENTVWR.MSC à Logs e Alertas de Desempenho.

FAXSERV.MSC à Gerenciamento do Serviço de Fax.

FSMGMT.MSC à Pastas Compartilhadas.

GPEDIT.MSC à Diretiva de Grupo.

LUSRMGR.MSC à Usuários e Grupos Locais.

NTMSMGR.MSC à Armazenamento Removível.

PERFMON.MSC à Desempenho.

RRASMGMT.MSC à Roteamento e Acesso Remoto.

SECPOL.MSC à Diretiva de Segurança Local.

SERVICES.MSC à Serviços.

TAPIMGMT.MSC à Telefonia.

COMEXP.MSC à Serviços de Componentes.

DHCPMGMT.MSC à Configurador do Serviço DHCP.

DNSMGMT.MSC à Configurador do Serviço DNS.

IIS.MSC à Configurador do Internet Information Services.


sábado, setembro 19, 2009

Como criar um Pendrive Bootável do Windows XP

Serão necessários:Um computador com um Windows 32bits instalado,um CD Windows XP,uma placa mãe que aceite boot pelo usb,um Pendrive de 2GB ou mais e os seguintes programas: USB_PREP8, PeToUSB , e Bootsect.exe,que podem ser baixados diretamente em sites de pesquisa.

Crie uma pasta no seu desktop com o nome XPonUSB.

Extraia os arquivos Bootsect.zip , USB_PREP8, PeToUSB ,copie o arquivo executável PeToUSB dentro do diretório USB_prep8.

Certifique-se de que seu pendrive esteja inserido numa porta USB,dentro do diretório USB_prep8, dê um duplo click no arquivo executável usb_prep8.cmd. ,abrirá a seguinte janela:




Pressione ENTER e aparecerá a seguinte janela desta vez:


Certifique-se de que as configurações estejam iguais às da figura acima.

Clique em “Start” para iniciar a formatação do pendrive (todos os dados serão apagados),quando a formatação completar, não feche esta janela.

Abra uma janela de prompt, através do menu “Iniciar – Programas – Acessórios – Prompt de comando”,dentro do prompt de comando vá para o diretório onde você salvou o arquivo bootsect.exe

Digite “bootsect.exe /nt52 R:” Onde R: é a letra do drive do seu pendrive

Se tudo estiver correto você receberá a seguinte mensagem: “bootcode was sucessfully updated on all targeted volumes.”

NÃO FECHE a janela usb_prep8. Agora você pode fechar este prompt de comando e a janela do PeToUSB,você verá a janela mostrada abaixo:


Agora você precisa entrar com as informações corretas nos números 1 e 3.

*Digite 1 e pressione “Enter”. Um gerenciador de diretórios irá abrir para vc localizar os seus arquivos do Windows XP setup (geralmente o seu drive de cd-rom).

*Digite 3 e pressione “Enter”. Entre com a letra de sua porta USB onde você “espetou” o pendrive.

*Digite 4 para iniciar o processo de cópia.

O script irá perguntar se você quer formatar o drive T:. Este drive temporário é criado para instalação do programa em cache. Pressione “S” e “Enter”.

Terminada a formatação novamente pressione “Enter” para continuar, você verá o programa copiando os arquivos para o drive temporário criado.

Terminado a cópia, novamente pressione “Enter” para continuar.

Você receberá uma mensagem perguntando se você quer copiar os arquivos para o pendrive: Yes/No, click Yes.

Terminando a cópia dos arquivos, uma janela perguntará se você quer que o boot drive U: seja o drive de boot preferencial. Selecione Yes nesta janela.

Agora selecione Yes para desmontar (Unmount) o drive virtual.


quinta-feira, setembro 10, 2009

Troque os programas de lugar

Com um ajuste no Registro, altere o local que o Windows usa como padrão para a instalação de programas

Se você está com o drive do sistema cheio e não quer particionar o HD, é possível mudar o local padrão de instalação de aplicativos no Windows. Basta mexer em um item no Registro. Para isso, rode o comando regedit e navegue, no lado esquerdo da janela, ao item HKEY_LOCAL_MACHINE > Software > Microsoft > Windows > CurrentVersion. Clique duas vezes em ProgramFilesDir e tecle uma nova pasta (que também pode ser em um drive diferente). Com isso, os programas serão instalados normalmente no diretório escolhido. Lembre-se de que mudanças no Registro podem comprometer o funcionamento do computador. Portanto, é recomendável fazer um backup do Registro antes de qualquer alteração e saber como recuperá-lo em caso de problemas.


Navegue escondido na versão 8 do IE

Você está num computador público e não quer deixar traços de seu percurso na web. Ou, então, está em casa mesmo, mas prefere que os outros membros da família ignorem seu destino. O Internet Explorer 8 facilita sua vida. Um dos recursos da nova versão do programa da Microsoft é a Navegação InPrivite. Quando você visita uma página usando esse modo de privacidade, o IE não armazena nenhuma informação dessa sua sessão de navegação. Isso inclui cookies, arquivos de internet temporários, histórico e o que mais for. O único senão é que extensões e barras de ferramentas que porventura você use ficam desabilitadas.

Há três caminhos para ativar a navegação InPrivate: pelo menu Ferramentas, pela opção Segurança na Barra de Comandos ou com o atalho Ctrl + Shift + P. Na nova janela do browser que o programa abrirá, a etiqueta InPrivate aparece na barra de endereços. Basta fechar a janela para sair desse modo.



MenuApp


Facilita o acesso aos programas e arquivos mais usados, através de um pequeno menu pop-up

Fazer todo aquele longo caminho por entre pastas e menus até conseguir encontrar aquele arquivo que estava procurando, pode ser cansativo e irritante. O aplicativo gratuito MenuApp facilita esse trabalho, ao agilizar o acesso aos seus arquivos e programas mais utilizados.

O aplicativo abre um pequeno menu pop-up exibindo essas informações e onde você escolhe o que quer abrir. Este utilitário gratuito não necessita de instalação e pode ser utilizado onde você quiser.

Dê um duplo clique no arquivo executável do MenuApp e uma lista aparecerá em um pop-up, exibindo todos os arquivos e subpastas do mesmo diretório, e selecionar qualquer um desses arquivos ou programas irá abri-lo ou executá-lo.

Este menu pop-up parece com o que você vê quando configura o menu Iniciar para exibir sua pasta Meus Documentos ou Painel de Controle como um menu, em vez de um link.


Para apontar o MenuApp para pastas diferentes, você pode criar atalhos para o utilitário e modificar a entrada “Start in” para apontar qualquer pasta que você queira. Você também pode iniciar o programa com comandos diferentes e que abram pastas em particular – como O para abrir a pasta Meus Documentos.

Um arquivo que acompanha o download lista todas as opções diferentes, juntamente com instruções de como usar atalhos, entre outras funções. O MenuApp é indicado para quem quer rápido e fácil acesso a seus arquivos e pastas.

terça-feira, setembro 08, 2009

SQL para a Manutenção em Bancos de Dados

Instrução SELECT

Instrui o programa principal do banco de dados para retornar a informação como um conjunto de registros.

Sintaxe

SELECT [predicado { * | tabela.* | [tabela.]campo1 [AS alias1] [, [tabela.]campo2 [AS alias2] [, ...]]}

FROM expressãotabela [, ...] [IN bancodedadosexterno]

[WHERE... ]

[GROUP BY... ]

[HAVING... ]

[ORDER BY... ]

[WITH OWNERACCESS OPTION]

A instrução SELECT tem as partes abaixo:

Parte Descrição

predicado Um dos seguintes predicados: ALL, DISTINCT, DISTINCTROW ou TOP.

Você usa o predicado para restringir o número de registros que retornam. Se nenhum for especificado, o padrão será ALL.

* Especifica que todos os campos da tabela ou tabelas especificadas são selecionados.

tabela O nome da tabela que contém os campos dos quais os registros são selecionados.

campo1, campo2 Os nomes dos campos dos quais os dados serão recuperados. Se você incluir mais de um campo, eles serão recuperados na ordem listada.

alias1, alias2 Os nomes que serão usados como títulos de colunas em vez dos nomes originais das colunas na tabela.

expressãotabela O nome da tabela ou tabelas contendo os dados que você quer recuperar.

bancodedadosexterno O Nome do banco de dados que contém as tabelas em expressãotabela se não estiver no banco de dados atual.

Comentários

Para executar esta operação, o programa principal de banco de dados procura a tabela ou tabelas especificadas, extrai as colunas escolhidas, seleciona as linhas que satisfazem o critério e classifica ou agrupa as linhas resultantes na ordem especificada.

A instrução SELECT não muda os dados no banco de dados.

SELECT é normalmente a primeira palavra em uma instrução SQL. A maior parte das instruções SQL são instruções SELECT.

A sintaxe mínima da instrução SELECT é:

SELECT campos FROM tabela

Você pode usar um asterisco (*) para selecionar todos os campos na tabela. O exemplo abaixo seleciona todos os campos na tabela Funcionários:

SELECT * FROM Funcionários;

Se o nome de um campo estiver incluído em mais de uma tabela na cláusula FROM, preceda-o com o nome da tabela e o operador . (ponto). No exemplo abaixo, o campo Departamento está nas tabelas Funcionários e Supervisores. A instrução SQL seleciona Departamento da tabela Funcionários e NomeSupv da tabela Supervisores:

SELECT Funcionários.Departamento, Supervisores.NomeSupv

FROM Funcionários INNER JOIN Supervisores

WHERE Funcionários.Departamento = Supervisores.Departamento;

Ao criar um objeto Recordset, o programa principal de banco de dados do Jet usa o nome do campo da tabela como o nome do objeto Field no objeto Recordset. Se você quiser um nome de campo diferente ou um nome que não esteja implícito na expressão usada para gerar o campo, use a palavra reservada AS. O exemplo abaixo usa o título Nasc para nomear o objeto Field retornado no objeto Recordset resultante:

SELECT DataNasc AS Nasc FROM Funcionários;

Sempre que você usar funções aggregate ou consultas que retornem nomes de objetos Field ambíguos ou duplicados, você precisará usar a cláusula AS para fornecer um nome alternativo para o objeto Field. O exemplo abaixo usa o título Contagem para nomear o objeto Field retornado no objeto Recordset resultante:

SELECT COUNT(FuncionárioID) AS Contagem FROM Funcionários;

Você pode usar outras cláusulas na instrução SELECT para restringir e organizar posteriormente os seus dados retornados.

Cláusula GROUP BY

GROUP BY é opcional. Valores de resumo são omitidos se não houver qualquer função aggregate SQL na instrução SELECT. Os valores Null nos campos GROUP BY são agrupados e não omitidos. No entanto, os valores Null não são avaliados em qualquer função aggregate SQL. Use a cláusula WHERE para excluir linhas que você não quer agrupadas e use a cláusula HAVING para filtrar os registros após eles terem sido agrupados.

A não ser que contenha dados Memo ou OLE Object, um campo na lista de campos GROUP BY pode fazer referência a qualquer campo em qualquer tabela listada na cláusula FROM. Mesmo que o campo não esteja incluído na instrução SELECT, fornecida a instrução SELECT, inclua pelo menos uma função SQL. O programa principal de banco de dados do Jet não pode agrupar campos Memo ou OLE Objects.

Todos os campos na lista de campos SELECT devem ser incluídos na cláusula GROUP BY ou incluídos como argumentos em uma função aggregate SQL.

Cláusula HAVING

HAVING é opcional. HAVING é semelhante a WHERE, que determina quais registros são selecionados. Depois que os registros são agrupados com GROUP BY, HAVING determina quais registros são exibidos:

SELECT CategoriaID, Sum(UnidadesNoEstoque) FROM Produtos

GROUP BY CategoriaID

HAVING Sum(UnidadesNoEstoque) > 100 AND LIKE "BOS*";

Uma cláusula HAVING pode conter até 40 expressões vinculadas por operadores lógicos, como And ou Or.

Cláusula ORDER BY

ORDER BY é opcional. Entretanto, se você quiser exibir seus dados na ordem classificada, você deve utilizar ORDER BY. O padrão ordem de classificação é ascendente (A a Z, 0 a 9). Os dois exemplos abaixo classificam os nomes dos funcionários pelo sobrenome.

SELECT Sobrenome, Nome FROM Funcionários ORDER BY Sobrenome;

SELECT Sobrenome, Nome FROM Funcionários ORDER BY Sobrenome ASC;

Para classificar em ordem descendente (Z a A, 9 a 0), adicione a palavra reservada DESC ao final de cada campo que você quiser classificar em ordem descendente. O exemplo abaixo seleciona salários e os classifica em ordem descendente

SELECT Sobrenome, Salário FROM Funcionários ORDER BY Salário DESC, Sobrenome;

Se você especificar um campo que contém dados Memo ou OLE Objects na cláusula ORDER BY, um erro ocorrerá. O programa principal de banco de dados do Jet não classifica campos deste tipo. ORDER BY é normalmente o último item em uma instrução SQL.

Você pode incluir campos adicionais na cláusula ORDER BY. Os registros são classificados primeiro pelo primeiro campo listado depois de ORDER BY. Os registros que tiverem valores iguais naquele campo são classificados pelo valor no segundo campo listado e assim por diante.

Cláusula WITH OWNERACCESS OPTION

A declaração WITH OWNERACCESS OPTION é opcional. O exemplo abaixo habilita o usuário a ver as informações de salário (mesmo que não tenha outra permissão para ver a tabela Folha de Pagamentos) desde que o proprietário da consulta tenha tal permissão:

SELECT Sobrenome, Nome, Salário FROM Funcionários ORDER BY Sobrenome

WITH OWNERACCESS OPTION;

Se, por outro lado, um usuário for impedido de criar ou anexar a uma tabela, você poderá usar WITH OWNERACCESS OPTION para habilitá-lo a executar uma consulta construção de tabela ou consulta anexação. Se você quiser reforçar as configurações de segurança do grupo de trabalho e as permissões dos usuários, não inclua a declaração WITH OWNERACCESS OPTION. Esta opção exige que você tenha acesso ao arquivo System.mda associado ao banco de dados. É realmente útil em implementações de multiusuários seguras.

Exemplo da instrução SELECT, cláusula FROM

Esse exemplo seleciona os campos "Sobrenome" e "Nome" de todos os registros da tabela "Funcionários".

SELECT Sobrenome, Nome FROM Funcionários

Esse exemplo seleciona todos os campos da tabela "Funcionários".

SELECT Funcionários.* FROM Funcionários;

Esse exemplo conta o número de registros que têm uma entrada no campo "CódigoPostal" e nomeia o campo retornado como "Tcp".

SELECT Count(CódigoPostal) AS Tcp FROM Clientes;

Esse exemplo mostra qual seria o salário se cada funcionário recebesse um aumento de 10 porcento. Não altera o valor original dos salários.

SELECT Sobrenome, Salário AS Atual, Salário * 1.1 AS Proposto FROM Funcionários;

Esse exemplo coloca o título Nome no topo da coluna "Sobrenome". O título Salário é exibido no topo da coluna "Salário".

SELECT Sobrenome AS Nome, Salário FROM Funcionários;

Esse exemplo mostra o número de funcionários e os salários médio e máximo.

SELECT Count(*) AS [Total de Funcionários], Avg(Salário) AS [Salário Médio], Max(Salário) AS [Salário Máximo] FROM Funcionários;

Para cada registro, mostra Sobrenome e Salário no primeiro e último campos. A seqüência de caracteres "tem um salário de" é retornada como o campo do meio de cada registro.

SELECT Sobrenome, 'tem um salário de', Salário FROM Funcionários;

Exemplo de cláusula GROUP BY

Esse exemplo cria uma lista de nomes de departamentos únicos e o número de funcionários em cada um destes departamentos.

SELECT Departamento, Count([Departamento]) AS Tbc FROM Funcionários

GROUP BY Departamento;

Para cada título de função único, calcula o número de funcionários do departamento de Vendas que têm este título.

SELECT Título, Count(Título) AS Tbc FROM Funcionários

WHERE Departamento = 'Vendas' GROUP BY Título;

Esse exemplo calcula o número de itens em estoque para cada combinação de número e cor do item.

SELECT Item, Sum(Unidades) AS Tbc FROM ItensEmEstoque

GROUP BY Item, Cor;

Exemplo de cláusula HAVING

Esse exemplo seleciona os títulos de cargos do departamento de Produção atribuídos a mais de 50 funcionários.

SELECT Título, Count(Título) FROM Funcionários WHERE Departamento = 'Produção'

GROUP BY Título HAVING Count(Título) > 50;

Esse exemplo seleciona os departamentos que tenham mais de 100 funcionários.

SELECT Departamento, Count([Departamento]) FROM Funcionários

GROUP BY Departamento HAVING Count(Departamento) > 100;

Exemplo de cláusula ORDER BY

As instruções SQL mostradas abaixo usam a cláusula ORDER BY para classificar os registros em ordem alfabética e depois por categoria.

Esse exemplo ordena os registros pelo sobrenome, em ordem descendente (Z-A).

SELECT Sobrenome, Nome FROM Funcionários ORDER BY Sobrenome DESC;

Esse exemplo ordena, primeiro, por categoria ID e depois por nome do produto.

SELECT CategoriaID, ProdutoNome, PreçoUnit FROM Produtos

ORDER BY CategoriaID, NomeProduto;

Instrução INSERT INTO

Adiciona um ou vários registros a uma tabela. Isto é referido como consulta anexação.

Sintaxe

Consulta anexação de vários registros:

INSERT INTO destino [IN bancodedadosexterno] [(campo1[, campo2[, ...]])]

SELECT [origem.]campo1[, campo2[, ...]

FROM expressãodetabela

Consulta anexação de um único registro:

INSERT INTO destino [(campo1[, campo2[, ...]])]

VALUES (valor1[, valor2[, ...])

A instrução INSERT INTO tem as partes abaixo:

Parte Descrição

destino O nome da tabela ou consulta em que os registros devem ser anexados.

bancodedadosexterno O caminho para um banco de dados externo. Para uma descrição do caminho, consulte a cláusula IN.

origem O nome da tabela ou consulta de onde os dados devem ser copiados.

campo1, campo2 Os nomes dos campos aos quais os dados devem ser anexados, se estiverem após um argumento destino ou os nomes dos campos dos quais se deve obter os dados, se estiverem após um argumento origem.

expressãodetabela O nome da tabela ou tabelas das quais registros são inseridos. Este argumento pode ser um único nome de tabela ou uma combinação resultante de uma operação INNER JOIN, LEFT JOIN ou RIGHT JOIN ou de uma consulta gravada.

valor1, valor2 Os valores para inserir em campos específicos do novo registro. Cada valor é inserido no campo que corresponde à posição do valor na lista: Valor1 é inserido no campo1 do novo registro, valor2 no campo2 e assim por diante. Você deve separar os valores com uma vírgula e colocar os campos de textos entre aspas (" ").

Comentários

Você pode usar a instrução INSERT INTO para adicionar um único registro a uma tabela usando a sintaxe de consulta anexação de um único registro como mostrado acima. Neste caso, seu código especifica o nome e o valor de cada campo do registro. Você precisa especificar cada um dos campos do registro para os quais um valor deve ser designado e um valor para este campo. Quando você não especifica cada campo, o valor padrão ou Null é inserido nas colunas omitidas. Os registros são adicionados no final da tabela.

Você também pode usar INSERT INTO para anexar um conjunto de registros de outra tabela ou consulta usando a cláusula SELECT ... FROM como é mostrado acima na sintaxe consulta anexação de vários registros. Neste caso, a cláusula SELECT especifica os campos para acrescentar à tabela destino especificada.

A tabela de origem ou de destino pode especificar uma tabela ou uma consulta. Se uma consulta for especificada, o programa principal de banco de dados do Microsoft anexa a qualquer e a todas as tabelas especificadas pela consulta.

INSERT INTO é opcional, mas quando incluída, precede a instrução SELECT.

Se sua tabela de destino contém uma chave primária, você deve acrescentar valores únicos, não Null ao campo ou campos da chave primária. Caso contrário, o programa principal de banco de dados do Jet não anexará os registros.

Se você anexar registros a uma tabela com um campo Counter e quiser numerar novamente os registros anexados, não inclua o campo Counter em sua consulta. Inclua o campo Counter na consulta se quiser manter os valores originais do campo.

Use a cláusula IN para anexar registros a uma tabela de outro banco de dados. Para achar quais registros serão anexados, antes de você executar a consulta anexação, primeiro execute e veja os resultados de uma consulta seleção que use o mesmo critério de seleção.

Uma operação de consulta anexação copia os registros de uma ou mais tabelas em outra. As tabelas que contêm os registros que você anexa não são afetadas pela operação de consulta anexação.

Em lugar de acrescentar registros existentes de outra tabela, você pode especificar o valor de cada campo em um único registro novo usando a cláusula VALUES. Se você omitir a lista de campo, a cláusula VALUES deve incluir um valor para cada campo na tabela; caso contrário, um erro ocorrerá em INSERT. Use uma instrução adicional INSERT INTO com uma cláusula VALUES para cada registro adicional que você quiser criar.

Exemplo de instrução INSERT INTO

Esse exemplo seleciona todos os registros de uma tabela hipotética "Novos Clientes" e os adiciona à tabela "Clientes" (quando não são designadas colunas individuais, os nomes das colunas das tabelas SELECT devem corresponder exatamente aos da tabela INSERT INTO).

INSERT INTO Clientes SELECT [Novos Clientes].*

FROM [Novos Clientes];

Esse exemplo cria um novo registro na tabela "Funcionários"

INSERT INTO Funcionários (Nome,Sobrenome, Título)

VALUES ("André", "Pereira", "Estagiário");

Esse exemplo seleciona todos os estagiários de uma tabela hipotética "Estagiários" que foram contratados há mais de 30 dias e adiciona seus registros à tabela "Funcionários".

INSERT INTO Funcionários SELECT Estagiários.*

FROM Estagiários WHERE DataContrato <>

Declaração UPDATE

Cria uma consulta atualização que altera os valores dos campos em uma tabela especificada com base em critérios específicos.

Sintaxe

UPDATE tabela

SET valornovo

WHERE critério;

A instrução UPDATE tem as partes abaixo:

Parte Descrição

tabela O nome da tabela cujos os dados você quer modificar.

valornovo Uma expressão que determina o valor a ser inserido em um campo específico nos registros atualizados.

critério Uma expressão que determina quais registros devem ser atualizados. Só os registros que satisfazem a expressão são atualizados.

Comentários

UPDATE é especialmente útil quando você quer alterar muitos registros ou quando os registros que você quer alterar estão em várias tabelas. Você pode alterar vários campos ao mesmo tempo. O exemplo abaixo aumenta o Valor do Pedido em 10 por cento e o valor do Frete em 3 por cento para embarques do Reino Unido:

UPDATE Pedidos SET ValorPedido = ValorPedido * 1.1, Frete = Frete * 1.03

WHERE PaísEmbarque = 'RU';

UPDATE não gera um conjunto de resultados. Se você quiser saber quais resultados serão alterados, examine primeiro os resultados da consulta seleção que use os mesmos critérios e então execute a consulta atualização.

Exemplo de instrução UPDATE

Esse exemplo muda os valores no campo "RelatórioPara" para 5 para todos os registros de funcionários que atualmente têm valores de RelatórioPara de 2.

UPDATE Funcionários SET RelatórioPara = 5 WHERE RelatórioPara = 2;

Esse exemplo aumenta o "PreçoUnit" de todos os produtos não suspensos do fornecedor 8 em 10 porcento.

UPDATE Produtos SET PreçoUnit = PreçoUnit * 1.1

WHERE FornecedorID = 8 AND Suspenso = No;

Esse exemplo reduz o PreçoUnit de todos os produtos não suspensos fornecidos pela Tokyo Traders em 5 porcento. As tabelas "Produtos" e "Fornecedores" têm uma relação um para vários.

UPDATE Fornecedores INNER JOIN Produtos

ON Fornecedores.FornecedorID = Produtos.FornecedorID SET PreçoUnit = PreçoUnit * .95

WHERE NomeEmpresa = 'Tokyo Traders' AND Suspenso = No;

Instrução DELETE

Cria uma consulta exclusão que remove registros de uma ou mais tabelas listadas na cláusula FROM que satisfaz a cláusula WHERE.

Sintaxe

DELETE [tabela.*]

FROM tabela

WHERE critério

A instrução DELETE tem as partes abaixo:

Parte Descrição

tabela.* O nome opcional da tabela da qual os registros são excluídos.

tabela O nome da tabela da qual os registros são excluídos.

critério Uma expressão que determina qual registro deve ser excluído.

Comentários

DELETE é especialmente útil quando você quer excluir muitos registros. Para eliminar uma tabela inteira do banco de dados, você pode usar o método Execute com uma instrução DROP.

Entretanto, se você eliminar a tabela, a estrutura é perdida. Por outro lado, quando você usa DELETE, apenas os dados são excluídos. A estrutura da tabela e todas as propriedades da tabela, como atributos de campo e índices, permanecem intactos.

Você pode usar DELETE para remover registros de tabelas que estão em uma relação um por vários com outras tabelas. Operações de exclusão em cascata fazem com que os registros das tabelas que estão no lado "vários" da relação sejam excluídos quando os registros correspondentes do lado "um" da relação são excluídos na consulta. Por exemplo, nas relações entre as tabelas Clientes e Pedidos, a tabela Clientes está do lado "um" e a tabela Pedidos está no lado "vários" da relação. Excluir um registro em Clientes faz com que os registros correspondentes em Pedidos sejam excluídos se a opção de exclusão em cascata for especificada.

Uma consulta de exclusão exclui registros inteiros e não apenas dados em campos específicos. Se você quiser excluir valores de um campo específico, crie uma consulta atualização que mude os valores para Null.

Importante

Após remover os registros usando uma consulta exclusão, você não poderá desfazer a operação. Se quiser saber quais arquivos foram excluídos, primeiro examine os resultados de uma consulta seleção que use o mesmo critério e então, execute a consulta exclusão. Mantenha os backups de seus dados. Se você excluir os registros errados, poderá recuperá-los a partir dos seus backups.

Exemplo de instrução DELETE

Esse exemplo exclui todos os registros de funcionários cujo título seja Estagiário. Quando a cláusula FROM inclui apenas uma tabela, não é necessário indicar o nome da tabela na instrução DELETE.

DELETE *FROM Funcionários WHERE Título = 'Estagiário';

Esse exemplo exclui todos os registros de funcionários cujo título seja Estagiário e que também tenham um registro na tabela "FolhadePagamento". As tabelas "Funcionários" e "FolhadePagamento" têm uma relação um por um.

DELETE Funcionários.* FROM Funcionários INNER JOIN FolhaDePagamento

ON Funcionários.FuncionárioID = FolhadePagamento.FuncionárioID

WHERE Funcionários.Título = 'Estagiário';

Subconsultas SQL

Uma subconsulta é uma instrução SELECT aninhada dentro de uma instrução SELECT, INSERT, DELETE ou UPDATE ou dentro de uma outra subconsulta.

Sintaxe

Você pode usar três formas de sintaxe para criar uma subconsulta:

comparação [ANY | ALL | SOME] (instruçãosql)

expressão [NOT] IN (instruçãosql)

[NOT] EXISTS (instruçãosql)

Uma subconsulta tem as partes abaixo:

Parte Descrição

comparação Uma expressão e um operador de comparação que compara a expressão com o resultado da subconsulta.

expressão Uma expressão para a qual o resultado definido da subconsulta é procurado.

instruçãosqlt Uma instrução SELECT de acordo com as mesmas regras e formato de qualquer outra instrução SELECT. Ela deve estar entre parênteses.

Comentários

Você pode usar uma subconsulta em vez de uma expressão na lista de campo de uma instrução SELECT ou em uma cláusula WHERE ou HAVING. Em uma subconsulta, você usa uma instrução SELECT para fornecer um conjunto de um ou mais valores específicos para avaliar as expressões das cláusulas WHERE ou HAVING.

Use o predicado ANY ou SOME, que são sinônimos, para recuperar registros na consulta principal que satisfaçam a comparação com quaisquer registros recuperados na subconsulta. O exemplo abaixo retorna todos os produtos cujo preço unitário é maior que o preço de qualquer produto vendido com um desconto de 25 por cento ou mais:

SELECT * FROM Produtos WHERE PreçoUnit > ANY

(SELECT PreçoUnit FROM PedidoDetalhes WHERE Desconto >= .25);

Use o predicado ALL para recuperar apenas os registros na consulta principal que satisfaçam a comparação com todos os registros recuperados na subconsulta. Se você mudou ANY para ALL no exemplo acima, a consulta retornaria apenas os produtos cujo preço unitário fosse maior que o de todos os produtos vendidos com um desconto de 25 por cento ou mais. Isto é muito mais restritivo.

Use o predicado IN para recuperar apenas os registros na consulta principal para os quais alguns registros na subconsulta contêm um valor igual. O exemplo abaixo retorna todos os produtos com um desconto de 25 por cento ou mais:

SELECT * FROM Produtos WHERE ProdutoID IN

(SELECT ProdutoID FROM PedidoDetalhes WHERE Desconto >= .25);

De maneira contrária, você pode usar NOT IN para recuperar apenas os registros na consulta principal para os quais não existam registros com valores iguais na subconsulta. Utilize o predicado EXISTS (com a palavra reservada NOT opcionalmente) em comparações true/false para determinar se a subconsulta retorna algum registro.

Você também pode usar aliases de nomes de tabelas em uma subconsulta para fazer referência a tabelas listadas em uma cláusula FROM fora da subconsulta. O exemplo abaixo retorna os nomes dos funcionários cujos salários sejam iguais ou superiores à média de salários de todos os funcionários na mesma função. Para a tabela Funcionários é dada o alias "T1":

SELECT Sobrenome, Nome, Título, Salário FROM Funcionários AS T1

WHERE Salário >= (SELECT Avg(Salário)

FROM Funcionários WHERE T1. T1.Título = Funcionários.Título) Order by Title;

No exemplo acima, a palavra reservada AS é opcional. Algumas subconsultas são aceitas em consultas de tabela cruzada especialmente como predicados (as da cláusula WHERE). Subconsultas como saída (as da lista SELECT) não são aceitas em tabelas de referência cruzada.

Exemplos de subconsultas SQL

Esse exemplo lista o nome, título e salário de todos os representantes de vendas cujos salários sejam superiores aos de todos os gerentes e diretores.

SELECT Sobrenome, Nome, Título, Salário FROM Funcionários

WHERE Título LIKE "*Repr Vendas*" AND Salário > ALL

(SELECT Salário FROM Funcionários WHERE (Título LIKE "*Gerente*")

OR (Título LIKE "*Diretor*"));

Esse exemplo lista o nome e preço unitário de todos os produtos cujo preço unitário seja igual ao do Licor de Cacau.

SELECT NomeProduto, PreçoUnit FROM Produtos

WHERE PreçoUnit = (SELECT PreçoUnit FROM [Produtos]

WHERE NomeProduto = "Licor de Cacau");

Esse exemplo lista a empresa e o contato de cada empresa de todos os clientes que fizeram pedidos no segundo trimestre de 1995.

SELECT NomeContato, NomeEmpresa, ContatoTítulo, Fone FROM Clientes

WHERE ClienteID IN (SELECT ClienteID FROM Pedidos

WHERE DataPedido BETWEEN #1/04/95# AND #1/07/95#);

Esse exemplo lista os funcionários cujo salário seja maior que a média dos salários de todos os funcionários.

SELECT Sobrenome, Nome, Título, Salário FROM Funcionários T1

WHERE Salário >= (SELECT AVG(Salário) FROM Funcionários

WHERE Funcionários.Título = T1.Título) ORDER BY Título;

Esse exemplo seleciona o nome de todos os funcionários que tenham registrado pelo menos um pedido. Isto também poderia ser feito com INNER JOIN.

SELECT Nome, Sobrenome FROM Funcionários AS E

WHERE EXISTS (SELECT * FROM Pedidos AS O

WHERE O.FuncionárioID = E.FuncionárioID);

Altera o campo Efetuado do arquivo de serviços para 2 caso o mesmo tenha parecer técnico da entidade encaminhanhamento diferente de nulo.

UPDATE servico SET efetuado = 2

WHERE numero_servico = ANY (SELECT servico.numero_servico

FROM servico INNER JOIN encaminhamento

ON (servico.numero_servico = encaminhamento. numero_servico)

AND (servico. ano_servico = encaminhamento.ano_servico)

WHERE (((servico.efetuado) Is Null) AND ((encaminhamento.parecer_tecnico) Is Not Null))

GROUP BY servico.numero_servico ORDER BY servico.numero_servico);